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dc.contributor.advisorRodrigues, Luciene-
dc.contributor.advisorBalsa, Casimiro Marques-
dc.contributor.authorAraújo, Yara Mendes Cordeiro-
dc.date.accessioned2024-01-19T14:18:07Z-
dc.date.issued2009-05-06-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1041-
dc.description.abstractThis study examines an experience of Solidarity Economy in the field of solidarity finance or finance of proximity - the Community Banks of Montes Claros-MG based on the principles of self, cooperation and solidarity. The purpose of a Community Bank is to promote social development through credit and savings resources, important in the development of small economic activities and maintain the ties of trust and reciprocity. The study seeks to understand how the Solidarity Economy is materialized in a Community Bank and the participants have mobilized and are mobilized to organize to obtain resources for the satisfaction of their needs. The matrix of theoretical work is based in part of Plural Economy proposed by author Marcel Mauss, whose explanation of economic action based on the perspective of the donation or the Sun; Karl Polanyi highlights the validity of a reflective return to a substantive or economy embedded in social and Jean Louis Laville, which offers a look at the Solidarity Economy through logical market, no market and no money. The study identified that the Solidarity Economy which is materialized in the dynamics of Community Banks seems more of a hybrid combination of different principles in economic interaction. This means that beyond a utilitarian matter, the interstices of the groups studied, there is a spirit of solidarity and reciprocity that is reflected not only in maximization of individual interest, but also in strengthening the ties of belonging and relational. Such social and economic activities sui generis is located both in rural areas and in cities and suburbs are linked or receiving external support from nongovernmental organizations. The practices examined are collective experiences that emerge as a reaction of the poor conditions imposed by the dominant economic systems. From this framework of analysis, it was possible to decipher that the experiences of Banks Community, solidarity emerges not only from natural or spontaneous way, it stems from the exclusion from the labor market and financial, or shortcomings of the state, which configures how to cry another possible society, more just and egalitarian.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEconomia pluralpt_BR
dc.subjectEconomia solidáriapt_BR
dc.subjectBancos Comunitáriospt_BR
dc.subjectFinanças Solidárias – Desenvolvimento – Montes Claros (MG)pt_BR
dc.titleBancos comunitários e a economia solidária: estratégias de desenvolvimento de baixo para cima em Montes Claros - MGpt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias Exatas e da Terrapt_BR
dc.subject.subareaCiência Políticapt_BR
dc.description.resumoEste estudo analisa uma experiência de Economia Solidária no campo das finanças solidárias ou finanças de proximidade - Os Bancos Comunitários de Montes Claros-MG fundamentados nos princípios da autogestão, da cooperação e da solidariedade. O propósito de um Banco Comunitário é promover o desenvolvimento social por meio dos recursos de crédito e poupança, instrumentos importantes no fomento de pequenas atividades econômicas e manutenção dos laços de confiança e reciprocidade. O estudo busca compreender como a Economia Solidária se materializa em um Banco Comunitário e como os partícipes mobilizam-se e são mobilizados a organizarem-se a fim de obterem recursos para satisfação de suas necessidades. A matriz teórica do trabalho está assentada na vertente da Economia Plural proposta pelos autores Marcel Mauss, cuja explicação da ação econômica baseia-se na perspectiva da Dádiva ou do Dom; Karl Polanyi que sublinha o valor heurístico de um retorno reflexivo a uma economia substantiva ou embedded no social e Jean Louis Laville, que propõe um olhar para a Economia Solidária por meio das lógicas mercantil, não mercantil e não monetária. O estudo identificou que, a Economia Solidária que se materializa na dinâmica de Bancos Comunitários, parece mais um híbrido de combinação de diferentes princípios econômicos em interação. Isso significa que para além de uma questão utilitária, nos interstícios dos grupos estudados, há o espírito de solidariedade e de reciprocidade que não se traduzem apenas em maximização do interesse individual, mas também no reforço dos vínculos relacionais e de pertencimento. Tais atividades econômicas e sociais sui generis localizam-se tanto no meio rural quanto nas periferias das cidades e são ligadas ou recebem apoio externo de Organizações Não-Governamentais. As práticas analisadas são experiências coletivas que emergem como reação das populações desfavorecidas às condições impostas pelos sistemas econômicos dominantes. A partir desse quadro de análise, foi possível decifrar que nas experiências dos Bancos Comunitários, a solidariedade emerge não somente de modo natural ou espontâneo, ela nasce da exclusão do mercado de trabalho e financeiro, ou de insuficiências do Estado, o que configura como clamor por uma outra sociedade possível, mais justa e igualitária.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-01-20T14:18:07Z-
dc.contributor.refereeCardoso, Antônio Dimas-
dc.contributor.refereeBarbosa, Rômulo Soares-
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