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Título: Reguladores vegetais no florescimento e produção da mangueira no semiárido
Autor(es): Oliveira, Moacir Brito
Orientador(ra): Pereira, Marlon Cristian Toledo
Membro(s) Banca: Mizobtusi, Gisele Polete
Mouco, Maria Aparecida do Carmo
Simões, Maria Olivia Mercadante
Ribeiro, Leonardo Monteiro
Palavras-chave: Crescimento (Plantas);Mangueira
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 22-Mai-2019
Resumo: A mangicultura é uma atividade agrícola de grande importância no Brasil, tanto para atender ao mercado nacional quanto ao mercado externo. A sazonalidade de produção ocasionada pela alternância no florescimento é a principal dificuldade dos produtores dentre as dificuldades da condução da cultura. Tal dificuldade pode ser contornada com o uso de tecnologias de indução floral a partir da aplicação de reguladores vegetais via solo. Contudo, a persistência destes produtos no solo pode comprometer o cultivo e o meio ambiente, o que estimula a busca por alternativas de aplicação dos reguladores vegetais e por compreender melhor as alterações morfológicas e anatômicas que a indução floral ocasiona à planta. Dessa forma, o presente trabalho objetivou avaliar o efeito de diferentes reguladores vegetais aplicados via foliar (uniconazole, cloreto de chlormequat e etil-trinexapac) e de um regulador aplicado via solo (paclobutrazol) na floração, produção e qualidade de frutos de mangueira ‘Palmer’ e ‘Kent’. Adicionalmente, o trabalho objetivou avaliar as alterações morfológicas e anatômicas de mangueira ‘Palmer’ durante a indução floral. Os reguladores vegetais foram eficientes no controle do crescimento vegetativo em ‘Palmer’, resultando no florescimento e frutificação. A aplicação de paclobutrazol e uniconazole promoveu melhores índices de florescimento, o que resultou em maior produtividade destes tratamentos, juntamente ao cloreto de chlormequat. A qualidade de frutos foi pouco influenciada pelos reguladores vegetais quando comparados com o controle, indicando o uso de cloreto de chlormequat ou uniconazole via foliar na substituição ao paclobutrazol via solo. Em ‘Kent’, somente paclobutrazol e uniconazole foram capazes de induzir a floração. A aplicação de paclobutrazol proporcionou maior produtividade na mangueira ‘Kent’, indicando a necessidade de estudos de aplicação conjunta destes dois reguladores, visando redução nas doses de paclobutrazol em solo. Nas condições semiáridas, a indução floral com utilização de paclobutrazol está associada à restrição da expansão celular e o acúmulo de compostos fenólicos no ápice caulinar e de oxalato de cálcio e substâncias lipofílicas no mesofilo das folhas de mangueira. O desenvolvimento floral ocorre 13 dias após a indução à diferenciação reprodutiva das gemas, quando há formação do eixo da inflorescência e das peças florais. Nas condições avaliadas, o florescimento ocorreu ao longo de 32 dias entre a indução à diferenciação reprodutiva das gemas e a antese, se dividindo em oito estádios de desenvolvimento. É importante identificar, compreender e descrever claramente as alterações anatômicas e morfológicas ocorridas durante a indução e desenvolvimento floral para que essas informações possam fomentar a tomada de decisões, bem como o desenvolvimento de metodologias de indução floral mais adaptadas às condições semiáridas.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1081
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