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dc.contributor.advisorBarbosa, Rômulo Soares-
dc.contributor.authorSilva, Tathiane Paraiso da-
dc.date.accessioned2024-02-06T17:31:07Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1139-
dc.description.abstractThe catastrophic environmental disaster and the consolidation of the perception of scarcity of natural resources have led to international bodies to intervene mainly in the industrial sector in an attempt to contain the advancement and proliferation of environmental impacts. Such impacts, caused by the industrial revolution, triggered irreversible consequences for the environment and those who depend on that environment to survive. In this scenario, with the advent of environmental discourses and debates, there are certifications and investments in clean technologies, instruments considered capable of containing and assessing industrial processes, providing the business sector a difference in your brand, turning the green seal in its advertising page. The paradox around this discourse has raised doubts as to its real purpose, since both these mechanisms has served as a control measure and ensure compliance with environmental standards, but also has become a marketing tool used by the forestry sector, and not demonstrate a difference in their practice in their actions and certified company. From this broad field of analysis, this study aims to analyze the effects on local communities in implementation of monoculture eucalyptus plantations in two cases of expansion of these plantations, namely in the area and non-certified eucalyptus plantation area with environmental certification and projects in the context of Clean Development Mechanisms - CDM, exemplified by the analysis of communities Canabrava, Vereda Funda and São José do Buriti. Thus the proposed methodology lies in: literature, documentary analysis, historical survey of the local context through semi-structured interviews with residents of these communities exploring the qualitative aspect, it is also proposed comparative analysis relying on to point out differences and similarities that we can reflect on the processes of appropriation of resources by the companies of eucalyptus plantations and the conception of what is truly ecological sustainability. The results reveal the different strategies used by the sector of activity of eucalyptus monoculture, unlike the social responsibility and environmental protection proposed by the certifying agencies to provide the green stamps, has complied with its assumptions of environmental sustainability and social justice. The existing power relations in this field, as well as the rationality corporate monoculture undertake to guarantee and respect the different forms of agri-environmental management systems. Thus, populations that have the opposite logic resource exploitation for profit, have kept out of policy decisions regarding the use and ownership of their territories, for an arbitrary manner have lost their lands in favor of large agricultural projects.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEucalipto – Carvão vegetal - Minas Geraispt_BR
dc.subjectImpacto ambientalpt_BR
dc.titleO clima nas plantações: velhas e novas dinâmicas de expansão da monocultura de eucalipto para produção de carvão vegetal em Minas Geraispt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.subareaServico Socialpt_BR
dc.description.resumoAs proporções catastróficas de desastres ambientais e a consolidação da percepção sobre a escassez de recursos naturais fizeram com que órgãos internacionais interviessem principalmente no setor industrial, na tentativa de contenção do avanço e da proliferação de impactos ambientais. Tais impactos, originados pela revolução industrial, desencadearam conseqüências irreversíveis ao meio ambiente e às populações que dependem desse meio para sobreviver. Neste cenário, com o advento dos discursos e debates ambientais, surgem as certificações e os investimentos em tecnologias limpas, instrumentos tidos como capazes de conter e avaliar os processos industriais, o que proporciona ao setor empresarial um diferencial em sua marca, transformando o selo verde em sua propaganda principal. O paradoxo em torno desse discurso tem suscitado dúvidas quanto ao seu real objetivo, visto que esses mecanismos tanto tem servido como medida de controle e garantia de obediência às normas ambientais, como também tem se tornado um instrumento de marketing utilizado pelo setor florestal, além de não demonstrar em sua prática diferença em suas ações quanto empresa certificada. A partir desse amplo campo de análise, este estudo objetiva analisar os efeitos para as comunidades locais da implementação de monoculturas de eucalipto em duas situações de expansão dessas plantações, a saber: em área não certificada e em área de plantio de eucalipto com certificação ambiental e em contexto de projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo - MDL, exemplificadas pelas análises das comunidades de Canabrava, Vereda Funda e São José do Buriti. Sendo assim a proposta metodológica reside em: pesquisa bibliográfica; análises documentais; levantamento histórico do contexto local através de entrevistas semi-estruturadas com moradores dessas comunidades explorando o aspecto qualitativo; propõe-se também a análise comparativa apoiando-se em apontar diferenças e semelhanças para que se possa refletir sobre os processos de apropriação dos recursos pelas empresas de plantações de eucalipto e a concepção do que verdadeiramente seja a sustentabilidade ecológica. Os resultados revelam as diversas estratégias de atuação utilizadas pelo setor monocultor de eucalipto, ao contrário da responsabilidade social e preservação ambiental proposta pelos próprios órgãos certificadores ao fornecer os selos verdes, não tem cumprido com suas premissas de sustentabilidade ambiental e justiça social. As relações de poder existentes nesse campo, bem como a racionalidade empresarial monocultora comprometem a garantia e o respeito às diferentes formas de manejos agroambientais. Dessa forma, as populações que dispõem da lógica contrária a exploração dos recursos para obtenção de lucros, têm permanecido à margem das decisões políticas quanto ao uso e apropriação dos seus territórios, pois de maneira arbitrária tem perdido suas terras em favor dos grandes projetos agropecuários.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-02-07T17:31:07Z-
dc.contributor.refereeThé, Ana Paula Glinfskoi-
dc.contributor.refereeGonçalves, Múcio Tosta-
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