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dc.contributor.advisorBarbosa, Rômulo Soares-
dc.contributor.authorDayrell, Carlos Alberto.-
dc.date.accessioned2024-02-26T13:27:39Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1184-
dc.description.abstractI analyze the movement of traditional peoples and communities living in the north of Minas and in the southern Espinhaço Range of Diamantina region that, in the struggle for recognition and territorial law, constituted, in their strategies of resistance and repositioning, a social movement called Articulation Rosalino Gomes of Traditional Peoples. I approach its emergence from antecedents that I sought by electing characters and contexts of recent regional history set in the last hundred years. I denominate these characters who opposed resistance to mandonism and territorial expropriation, each in its own time, as native insurgents. Through them I sought to understand the emergence of the Rosalino Articulation in a context of hegemony of the local and regional elites associated with the modernization of the region. From an “ethnographic pact” established between me and the “antennas” of the Rosalino Articulation, in a collaborative research, I went in search of understanding how the identity question posed by the Rosalino Articulation enters the debate about the right to difference with the activation of other epistemes as a reaction to the condition of coloniality that remains in Brazilian society and, in particular, in Northern Mineira. I use “situational analysis to comprehend a complex series of events carried out by Articulação Rosalino in the exercise of “practice of law”. I realize that the processes of identity production and affirmation in their differences and traditionalities are complex and contradictory, encompass different ways of seeing and doing in the world, triggering their own values, knowledge, languages and understandings. I note that the struggle for rights and recognition promoted by the communities, which reaffirm themselves as “tradicionals”, and then as “nation”, impact not only on the reconfiguration of their powers of representation, rebelling and activating different strategies for the recovery or protection of their territories against the subsequent attempts at confinement, territorial confinement. They go further, promoting insurgencies that enter the ontological dispute for another living. They activate different strategies to keep their lives in place, without giving up intervening in wider spaces, as active participants in civilizational dialogues.pt_BR
dc.description.sponsorshipOtherpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectComunidades tradicionais - Norte de Minas Gerais - Serra do Espinhaço – Diamantina (MG) – Regiãopt_BR
dc.subjectPovos tradicionaispt_BR
dc.subjectDireitos territoriaispt_BR
dc.subjectCartografia socialpt_BR
dc.titleDe nativos e de caboclos: reconfiguração do poder de representação de comunidades que lutam pelo lugarpt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.subject.areaCiencias Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.subareaServico Socialpt_BR
dc.description.resumoAnaliso a movimentação de povos e comunidades tradicionais que vivem no Norte de Minas e na Serra do Espinhaço meridional da região de Diamantina, que na luta pelo reconhecimento e pelo direito territorial, constituíram em suas estratégias de resistência e de reposicionamento um movimento social denominado Articulação Rosalino Gomes de Povos Tradicionais. Abordo o seu surgimento a partir de antecedentes que fui buscar elegendo personagens e contextos da história regional ambientada nos últimos cem anos. Denomino esses personagens que opuseram resistência ao mandonismo e à expropriação territorial, cada um em sua época, como insurgentes nativos. Verifico a emergência da Articulação Rosalino em um contexto de hegemonia das elites dirigentes locais e regional associadas à modernização da região. A partir de um “pacto etnográfico” estabelecido entre mim e as “antenas” da Articulação Rosalino, em uma pesquisa colaborativa, fui em busca da compreensão de como a questão identitária, posta pela Articulação Rosalino entra no debate sobre o direito à diferença, com o acionamento de outras epistemes como reação à condição de colonialidade que se mantém na sociedade brasileira e, em particular, na Norte Mineira. Utilizo da análise situacional para a compreensão de uma série complexa de eventos realizada pela Articulação Rosalino no exercício do “direito na prática”. Percebo que os processos de produção de identidades e de afirmação em suas diferenças e tradicionalidades são complexos e contraditórios, abrangem diferentes formas de se ver e se fazer no mundo, acionando valores, conhecimentos, linguagens e entendimentos próprios. Constato que a luta pelos direitos e pelo reconhecimento promovida pelas comunidades, que se reafirmam como tradicionais e, em seguida, como “povos”, repercutem não apenas na reconfiguração de seus poderes de representação, rebelando e acionando distintas estratégias de recuperação ou proteção de seus territórios contra as seguidas tentativas de confinamento e de encurralamento territorial. Vão mais além, promovem insurgências que entram na disputa ontológica por um outro viver. Acionam diferentes estratégias para manterem suas vidas no lugar, sem abrir mão de intervir em espaços mais amplos, como partícipes atuantes de diálogos civilizacionais.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-02-27T13:27:39Z-
dc.contributor.refereeAcselrad, Henri-
dc.contributor.refereeCosta, João Batista de Almeida-
dc.contributor.refereeOliveira, Alessandro Roberto de-
dc.contributor.refereeCarlos, Walter Porto-Gonçalves-
dc.contributor.refereeAnaya, Felisa Cançado-
dc.contributor.refereeBarretto Filho, Henyo Trindade-
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