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dc.contributor.advisorRodrigues, Luciene-
dc.contributor.authorFreitas, Ana Maria Lacerda de-
dc.date.accessioned2024-02-26T17:16:38Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1190-
dc.description.abstractThis research brings to the center of analysis the existing inequalities ingender in the constitution of Brazilian society, the way in which they express themselves and the action of the State in an attempt to transform this situation, especially in the field of economic rights, access to resources, decision-making capacity and agent of women. It is a theory and empirical triangulation between public policies, gender and economic autonomy. The gender perspective made it possible to perceive that Public Policies are not neutral, and may contribute towards greater social equity or for the reproduction of pre-existing inequalities. Women's economic autonomy is an important dimension in fighting gender inequalities. Autonomy means the right to self-govern, self-determination, the power of women to make the decisions they think necessary for their lives and their social relations. The research answers theoretical, methodological and empirical questions. The study discusses theoretically and empirically what the gender perspective allows to perceive in the evaluation of Public Policies and shows, empirically, through multivariate analysis, the way as gender inequalities intersect with other social inequalities such as class, ethnoracial and territorial. These issues are discussed based on the analysis of two Programs that explicitly bring in their objectives the promotion of women's autonomy, the “Mulheres Mil” program - PMM and “Bolsa Família” program - PBF. The study brings a methodological contribution to gender studies, discussing the important dimensions and indicators in the construction of a measure to assess the degree of economic autonomy of women. The study proposes and estimates a Women's Economic Autonomy Index - IAEM. The construction of the index showed that educational aspects, the role played in decision-making in relation to acquisitions, composition of the family structure, vulnerability to domestic violence, emancipation, freedom of movement, among other factors that represent substantive freedoms, matter in understanding and measuring inequalities of gender. The general IAEM obtained from the survey data was 0.4958, which is considered low, which reaffirms the importance of measures aimed at raising it. The detailed analysis of each of the dimensions of the index, points out important lanes for the design of policies aimed at tackling gender inequalities. At the land level, the study shows that the autonomy conceived in Public Policies may be different from the autonomy built, since it depends on the modes of appropriation by the beneficiary women. Public Policies have the potential to contribute to the promotion of gender equity, since profound changes in the availability of resources, changes in subjectivity and behavior. The typology resulting from the crossing of the priority goals / objectives of each Program and the resources allowed us to understand that there are situations in which there is rupture, overcoming, insertion in relation to the current situation or awareness in relation to the future situation. It was possible to analyze and understand the orientations of the Programs, the ethical and political foundations of the action, in an interpretive and comprehensive analysis, differentiating them in terms of values of social justice, equity, equality and needs, capacities and competences.pt_BR
dc.description.sponsorshipOtherpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectPolíticas públicaspt_BR
dc.subjectAutonomia econômicapt_BR
dc.subjectÍndice de Autonomia Econômica das Mulheres - IAEMpt_BR
dc.subjectCluster - Agrupamentopt_BR
dc.subjectAnálise fatorial.pt_BR
dc.titlePolíticas públicas, gênero e autonomia econômica das mulherespt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.subject.areaCiencias Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.subareaServico Socialpt_BR
dc.description.resumoA presente pesquisa traz para o centro da análise as desigualdades de gênero existentes na constituição da sociedade brasileira, o modo como elas se expressam e a ação do Estado no intento de transformar essa situação, especialmente no campo dos direitos econômicos, acesso a recursos, capacidade de decisão e de agente das mulheres. Trata-se de uma triangulação teoria e empírica entre políticas públicas, gênero e autonomia econômica. A perspectiva de gênero permitiu perceber que as Políticas Públicas não são neutras, podendo contribuir em direção à maior equidade social ou para reprodução de desigualdades preexistentes. A autonomia econômica das mulheres é uma dimensão importante no enfrentamento das desigualdades de gênero. Por autonomia, entende-se o direito de se autogovernar, de autodeterminação, o poder das mulheres de tomar as decisões que julguem necessárias para as suas vidas e suas relações sociais. A pesquisa responde questionamentos de ordem teórica, metodológica e empírica. O estudo discute teórica e empiricamente o que a perspectiva de gênero permite perceber na avaliação de Políticas Públicas e mostra, empiricamente, por meio de análise multivariada, o modo como as desigualdades de gênero se interseccionam com outras desigualdades sociais como as de classe, etnorracial e territoriais. Essas questões são discutidas a partir da análise de dois Programas que trazem explicitamente em seus objetivos a promoção da autonomia das mulheres, o Programa Mulheres Mil – PMM e o Programa Bolsa Família – PBF. O estudo traz uma contribuição metodológica aos estudos de gênero, ao discutir as dimensões e indicadores importantes na construção de uma medida para avaliar o grau de autonomia econômica das mulheres. O estudo propõe e estima um Índice de Autonomia Econômica das Mulheres – IAEM. A construção do índice mostrou que aspectos educacionais, papel exercido na tomada de decisão em relação às aquisições, composição da estrutura familiar, vulnerabilidade à violência doméstica, emancipação, liberdade de circulação, dentre outros fatores representativos das liberdades substantivas importam na compreensão e mensuração das desigualdades de gênero. O IEAM geral obtido com os dados da pesquisa foi de 0,4958, considerado baixo, o que reafirma a importância de medidas visando à sua elevação. A análise detalhada de cada uma das dimensões do índice, aponta pistas importantes para o desenho de políticas voltadas para enfrentamento das desigualdades de gênero. No nível dos terrenos, o estudo mostra que a autonomia concebida nas Políticas Públicas pode ser diferente da autonomia construída, visto que depende dos modos de apropriação por parte das mulheres beneficiárias. As Políticas Públicas têm potencial de contribuir para promoção da equidade de gênero indo desde a mudanças profundas na disponibilidade de recursos, a mudanças na subjetividade e comportamentos. A tipologia resultante do cruzamento das finalidades/objetivos-alvo prioritários de cada Programa e dos recursos permitiu compreender que existem situações em que há ruptura, superação, inserção com relação à situação atual ou conscientização com relação à situação futura. Foi possível analisar e compreender as orientações dos Programas, os fundamentos éticos e políticos da ação, numa análise interpretativa e compreensiva, diferenciando-as quanto a valores de justiça social, equidade, igualdade e necessidades, capacidades e competências.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-02-27T17:16:38Z-
dc.contributor.refereeLeite, Marcos Esdras-
dc.contributor.refereeLisboa, Manuel-
dc.contributor.refereeMaia, Cláudia de Jesus Maia-
dc.contributor.refereeFerreira, Maria da Luz Alves-
dc.contributor.refereeMelo, Hildete Pereira de-
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