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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1192
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Ferreira, Maria da Luz Alves | - |
dc.contributor.author | Oliveira, Francisco Malta de | - |
dc.date.accessioned | 2024-02-26T18:19:53Z | - |
dc.date.issued | 2020 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1192 | - |
dc.description.abstract | Female participation in Brazilian military organizations is relatively recent and has given rise to studies relevant to the understanding of social gender relations in environments recognized as culturally and historically male, and the female presence has not yet been pacified, like the Minas Gerais Military Police, almost after four decades of joining the Corporation. It is precisely the subjective understanding of this work and social reality that, as the discourses of the military police present, raised this thesis study. Centered on reflecting on how the speeches of the military police present the subjective and symbolic aspects of their social representation in an eminently male space, this thesis analyzes the female social representations according to the objective and subjective aspects present in their discourses. This study seeks, therefore, to reflect on the basis of conducting in-depth interviews with female military police officers from different hierarchical circles, as well as through qualitative research and discourse analysis, about the meanings of female police work in the mining corporation, the oldest organization military force of Brazilian police nature. Almost four decades after the entry of women in the Minas Gerais Military Police, the study reveals that despite the advances observed in the female trajectory, such as the female presence in all hierarchical levels of the Corporation, including the promotion of women to the last post of the career, informal paradigms, especially of a cultural nature, represent barriers that women need to face daily. In this sense, it is possible to observe the existence of sexual and informal segregation present in the institution, where the female staff represents about 10% of the total staff, and even though they are allocated to the end policing activity, they act under suspicion and male discredit about his competence. Such a practice, justified under the protectionist argument of a macho police culture, and which would therefore have a duty to protect the women who make up its ranks, has as a reflection of this practice the subjugation of its professional competence and its merit as a minority that make up the ranks of a police military organization. This effort would thus have the objective of caring for the image of power, which, being masculine, cannot be tainted by the female presence in the ostensive work, which would represent a weakening of the police authority, compromising its history and its reputation for physical strength and immediate disposition to confront violence. If, on the one hand, the female presence in the Minas Gerais Military Police is often used to signal a measure between democracy and modernity that call for female occupation in the most diverse spaces, on the other hand, the use of their capacity and the perception of their work aspirations tend to be made invisible, as if women did not live up to that social space. In this way, this work reflects not only on the social self-representations of gender in the Military Police, but also on its possible implications for the subjective and symbolic experience of women in the police, as well as for the senses and expectations related to the role of women in the Public Security area nowaday. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | FAPEMIG | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Discurso | pt_BR |
dc.subject | Gênero | pt_BR |
dc.subject | Poder | pt_BR |
dc.subject | Mulheres policiais | pt_BR |
dc.subject | Polícia Militar de Minas Gerais - PMMG | pt_BR |
dc.title | “Mulheres de guerra e de paz”: a constituição subjetiva das mulheres policiais do Estado de Minas Gerais através da análise de seus discursos à luz de teorias de poder e gênero | pt_BR |
dc.type | Thesis | pt_BR |
dc.subject.area | Ciencias Sociais Aplicadas | pt_BR |
dc.subject.subarea | Servico Social | pt_BR |
dc.description.resumo | A participação feminina nas organizações militares brasileiras é relativamente recente e tem suscitado estudos relevantes à compreensão das relações sociais de gênero em ambientes reconhecidos como cultural e historicamente masculinos e a presença feminina ainda não foi pacificada, a exemplo da Polícia Militar de Minas Gerais, passadas quase quatro décadas de seu ingresso naquela Corporação. É justamente a compreensão subjetiva dessa realidade laboral e social que, conforme os discursos das policiais militares apresentam, suscitou o presente estudo de tese. Centrada em refletir sobre de que modo os discursos das policiais militares apresentam os aspectos subjetivos e simbólicos de sua representação social em um espaço eminentemente masculino, esta tese analisa as representações sociais femininas em função dos aspectos objetivos e subjetivos presentes em seus discursos. Este estudo busca, portanto, refletir a partir da realização de entrevistas em profundidade com policiais militares femininos de círculos hierárquicos diversos, bem como através de pesquisa qualitativa e análise do discurso, sobre os sentidos do trabalho policial feminino na corporação mineira, a mais antiga organização militar de natureza policial brasileira. Passadas quase quatro décadas do ingresso feminino na Polícia Militar de Minas Gerais, o estudo revela que a despeito dos avanços observados na trajetória feminina, como a presença feminina em todos os níveis hierárquicos da Corporação, incluindo a promoção de mulheres ao último posto da carreira, paradigmas informais, sobretudo de natureza cultural, representam barreiras sobre as quais as mulheres precisam enfrentar cotidianamente. Neste sentido, é possível observar a existência de uma segregação sexual e informal presente na instituição, onde o efetivo feminino representa cerca de 10% do efetivo total, e mesmo encontrando-se alocado na atividade-fim de policiamento, atua sob a desconfiança e o descrédito masculino acerca de sua competência. Tal prática, justificada sob o argumento protecionista de uma cultura policial machista, e que por isso teria o dever de proteger as mulheres que compõem suas fileiras, tem como reflexo dessa prática o subjulgamento de sua competência profissional e de seu mérito enquanto uma minoria que compõem as fileiras de uma organização policial-militar. Esse esforço teria assim, o objetivo de zelar pela imagem de poder, que sendo masculino, não pode ser maculado pela presença feminina no trabalho ostensivo, o que representaria um enfraquecimento da autoridade policial, comprometendo sua história e sua reputação de força física e disposição imediata para o enfrentamento à violência. Se por um lado a presença feminina na PMMG é constantemente utilizada para sinalizar um compasso entre a democracia e a modernidade que clamam pela ocupação feminina nos mais diversos espaços, por outro lado, o aproveitamento de sua capacidade e a percepção de suas aspirações laborais tendem a ser invisibilizados, como se as mulheres não fizessem jus àquele espaço social. Desse modo, este trabalho reflete não somente acerca das autor representações sociais de gênero na Polícia Militar, mas também sobre as suas possíveis implicações para a experiência subjetiva e simbólica das mulheres na polícia, assim como para os sentidos e expectativas alusivos à função das mulheres na área da Segurança Pública atualmente. | pt_BR |
dc.embargo.terms | aberto | pt_BR |
dc.embargo.lift | 2024-02-27T18:19:53Z | - |
dc.contributor.referee | Reschke, Maria Janine Dalpiaz | - |
dc.contributor.referee | Santos, Gilson Cássio Oliveira | - |
dc.contributor.referee | Silva, Ricardo Santos | - |
dc.contributor.referee | Cardoso, Antonio Dimas | - |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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