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dc.contributor.advisorPaula, Andrea Maria Narciso Rocha de-
dc.contributor.authorSantos, Lilian Maria-
dc.date.accessioned2024-02-26T18:40:58Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1194-
dc.description.abstractThe present study aims to ethnograph memory as an organizing element of social unity in the process of identity affirmation. Therefore, its specific objectives are to investigate how the memory of the social unit is included in the processes of struggle and resistance in the claim for rights, to understand the dimension of time in the action of memory in the defense of place and to analyze the processes of updating memory. The research was carried out in the Raiz community, in the Vale do Jequitinhonha region, Minas Gerais. The study followed the trajectory of the Pai Véio and Mãe Véia family in the struggle to defend the place, the politicization process for self-recognition as an ever-alive flower-picking community and as a quilombo remnant. The methodology used was ethnography, being in the community, the field diary, interviews, observations and also workshops with the interlocutors were used. The interviews and observations sought to get closer to the daily practices and values of the place, while the timeline workshop sought to bring back memories of the entire family trajectory and the New Social Cartography workshop tried to build a map of the places of memory, containing the history of construction and territorial conflicts. In this path, the native categories emerged allowing the understanding of the Raiz community's way of life, as well as the history of handicrafts and the visibility of the community's struggle. It was also possible to understand how these categories are politicized, becoming an instrument for the legal categories that are triggered in the self-recognition process. The study made it possible to understand the importance of religion for community members as faithful to the Christian Congregation in Brazil and how this condition permeates the struggle for rights. It was also found that the formal and informal leaders of the community focus on women, both in their internal activities and in connection with the outside world. The dimension of affection allows in the Raiz community the emergence of memories of struggle and construction of the place, in the same way that it enables the strengthening of ties for political mobilization. Memory is a political instrument triggered for the search for rights through the external world that causes transformations and at the same time the maintenance of the world of Root.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIGpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectQuilombolas - Usos e costumespt_BR
dc.subjectIdentidade socialpt_BR
dc.subjectNegros - Identidade racialpt_BR
dc.subjectMemória coletivapt_BR
dc.subjectSempre viva - Flores silvestrespt_BR
dc.subjectJequitinhonha, Rio, Vale (MG).pt_BR
dc.title“Nem tão escravos, mas também nem tão libertos”: a memória no processo de luta e resistência na defesa do lugarpt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.subject.areaCiencias Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.subareaServico Socialpt_BR
dc.description.resumoO presente estudo tem como objetivo etnografar a memória enquanto elemento organizador da unidade social no processo de afirmação identitária. Para tanto tem como objetivos específicos investigar como a memória da unidade social é incluída nos processos de luta e resistência, na reivindicação por direitos, compreender a dimensão do tempo na ação da memória na defesa do lugar e analisar os processos de atualização da memória. A pesquisa foi desenvolvida na comunidade de Raiz, na região da Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. O estudo acompanhou a trajetória da família de Pai Véio e Mãe Véia, na luta em defesa do lugar, o processo de politização para o autoreconhecimento como comunidade apanhadora de flores sempre viva e como remanescente de quilombo. A metodologia utilizada foi a etnografia, priorizando-se o estar na comunidade, o diário de campo, as entrevistas, as observações e também oficinas com os interlocutores. As entrevistas e observações buscaram a aproximação com o cotidiano das práticas e valores do lugar, já a oficina da linha do tempo procurou trazer as lembranças de toda a trajetória da família e a oficina da Nova Cartografia Social intentou construir um mapa dos lugares da memória, contendo a história de construção e dos conflitos do território. Nesse percurso, as categorias nativas emergiram permitindo a compreensão do modo de viver da comunidade Raiz, da mesma forma a história do artesanato e a visibilidade da luta da comunidade. Foi possível compreender também como essas categorias são politizadas, passando a instrumentalizar as categorias jurídicas que são acionadas no processo de autoreconhecimento. O estudo permitiu entender a importância da religião para os comunitários, enquanto fiéis da Congregação Cristã no Brasil e como esta condição perpassa a luta por direitos. Ainda foi constatado que as lideranças formais e informais da comunidade centram-se nas mulheres, tanto nas atividades internas como na conexão com o mundo de fora. A dimensão do afeto permite, na comunidade Raiz, a emergência das memórias de luta e construção do lugar, da mesma maneira que possibilita o fortalecimento dos laços para a mobilização política. A memória é instrumento político acionado para a busca por direitos através do mundo externo que provoca transformações e ao mesmo tempo a manutenção do mundo de Raiz.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-02-27T18:40:58Z-
dc.contributor.refereeBrandão, Carlos Rodrigues Brandão-
dc.contributor.refereeAnaya, Felisa Cançado-
dc.contributor.refereeMorais, Maria Dione Carvalho de-
dc.contributor.refereeAraújo, Helciane de Fátima Abreu-
dc.contributor.refereePereira, Anete Marília-
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