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dc.contributor.advisorThé, Ana Paula Glinfskoi-
dc.contributor.authorAzevedo, Célia Lopes-
dc.date.accessioned2024-03-22T17:51:59Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1303-
dc.description.abstractUnder the aegis of developmental ideological discourse, hydroelectric ventures in Brazil provoked relevant environmental and socio-cultural effects, especially in the lives of people living in the regions directly affected. From this perspective, the present work aimed to analyze the process of involuntary transfer, expropriation and resettlement, as a consequence of the Irapé Hydroelectric Power Plant, located in the city of Araras, Francisco Sá, northern Minas Gerais. course of the Jequitinhonha River. In order to achieve the objective, a case study was carried out, supplemented by bibliographical and documentary researches, with fieldwork made possible by the semi-structured interview technique, as well as photographic records. The study showed that the expropriation and involuntary transfer of the twenty-six families affected by the Irapé HPP to the Araras resettlement was a process generating social suffering and negative impacts on the way of life of the rural farmers involved. It brought about a rupture of kinship and neighborhood ties; abruptly modified life stories; daily practices of economic and cultural reproduction. This was aggravated mainly by the unavailability of water resources in the new location and the unavailability of access to public services previously existing in their places of origin such as education, health and transportation. As a result, we describe the mismatch between the proposals and the rights-guarantee discourses propagated by the enterprise during the process of planning remedial measures and the conditions experienced by those affected by the Irapé HPP, demonstrating that meeting the technical requirements of the licensing process environmental impact of a hydroelectric dam, such as the elaboration of the TAC - Term of Adjustment of Conduct - signed between the enterprise and the impacted populations, such instrument, has not guaranteed the resolution of conflicts and respect for human dignity and environmental justice.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectUsina Hidrelétrica de Irapé - UHEpt_BR
dc.subjectAgricultores familiarespt_BR
dc.subjectVale do Jequitinhonhapt_BR
dc.subjectImpactos socioambientaispt_BR
dc.subjectReassentados – Araras, Francisco Sá (MG)pt_BR
dc.title“Mais do mesmo”: uma análise dos efeitos da construção da UHE de Irapé para os reassentados de Araraspt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.subareaServico Socialpt_BR
dc.description.resumoSob a égide do discurso ideológico desenvolvimentista, os empreendimentos hidrelétricos no Brasil provocaram efeitos ambientais e socioculturais relevantes, especialmente na vida das pessoas que habitavam as regiões diretamente atingidas. Nessa perspectiva, o presente trabalho objetivou analisar, a partir das percepções e vivências das famílias reassentadas em Araras, Francisco Sá, norte de Minas Gerais, o processo de transferência involuntária, de desapropriação e de reassentamento, em consequência da UHE de Irapé, instalada no curso do Rio Jequitinhonha. Para consecução do objetivo, conduziu-se um estudo de caso complementado por pesquisas bibliográficas, documentais, com trabalho de campo viabilizado pela técnica de entrevista semiestruturada, além de registros fotográficos. O estudo evidenciou que a desapropriação e a transferência involuntária das vinte e seis famílias atingidas pela UHE de Irapé para o reassentamento de Araras foi um processo gerador de sofrimento social e de impactos negativos no modo de vida dos agricultores rurais envolvidos. Acarretou ruptura dos laços de parentesco e de vizinhança; modificou abruptamente histórias de vida; práticas cotidianas de reprodução econômica e cultural. Agravada, principalmente pela indisponibilidade dos recursos hídricos no novo local e da indisponibilidade do acesso aos serviços públicos antes existentes em seus locais de origem como: de educação, de saúde e de transporte. Como resultado, descreve se o descompasso entre propostas e os discursos de garantia de direitos propagados pelo empreendimento durante o processo de planejamento de medidas reparadoras e as condições vivenciadas pelos atingidos pela UHE de Irapé, demonstrando que o atendimento aos requisitos técnicos do processo de licenciamento ambiental de uma barragem hidrelétrica, como a elaboração do TAC - Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o empreendimento e as populações impactadas, tal instrumento, não tem garantido a resolução de conflitos e o respeito à dignidade humana e a justiça ambiental.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-03-23T17:51:59Z-
dc.contributor.refereeAnaya, Felisa Cançado-
dc.contributor.refereeAugusto, Helder dos Anjos-
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