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dc.contributor.advisorMartins, Luci Helena Silva-
dc.contributor.authorMiranda, Samira de Alkimim Bastos-
dc.date.accessioned2024-03-22T18:37:45Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1310-
dc.description.abstractMental health policy in Brazil has developed in a complex way, being stressed by several sectors. The results of the PR Psychiatric Reform differ in the different regions. In some, there are significant advances, and in others, it still appears discreetly. In some, there are significant advances, and in others, it still appears discreetly. In Montes Claros-MG, for fifty-eight years, the operation of a psychiatric hospital was perpetuated. This research is based on the problem of how the asylum perspective has been overcome, centered on disease and segregation as the main means for the treatment of subjects with psychic suffering, for the (re) construction of human rights in the logic of psychosocial care. We were interested in the historical history of PR in the municipality, but above all, what refers to the development of the mental health policy since the closure of the psychiatric hospital. As a strategy for understanding the object, we start with the juxtaposition of research methods and techniques. We conducted a qualitative study, through which we interviewed the various subjects involved in the field of mental health, especially those who participated in the transition of care models. We also look for documents (minutes of meetings, offices, bills) related to our problem. We use thematic content analysis. We perceive that RP devised the deinstitutionalization as a deconstruction of a logic of excluding mental health care with a view to breaking the centrality of care in the figure of the psychiatric hospital, requiring resources and commitment on the part of the State to enable a Network of services based entirely. However, the leadership that has been conducted by a Minimum State is more focused on deinstitutionalization, by offering scrapped services with structural obstacles to meeting demands. In Montes Claros, the services that make up the Psychosocial Care Network have been implanted in a slow and gradual way; have assumed intermediate rather than substitutive characteristics and reproduce at the local level the difficulties of SUS in Brazil. The shortcomings of this Network reverberated in the non consolidation of a real process of deinstitutionalization of the subject. Essential points of PR were not consolidated in the municipality, such as the expansion and qualification of beds and professionals of general hospitals and the creation of reference points for emergencies and psychiatric emergencies. There was a loss of breath and enthusiasm on the part of the actors who work in the services and even of the population itself in continuing to fight struggles for the expansion of care and the effective rights of people with mental suffering. Despite the numerous challenges, it was possible to perceive that the municipal PR, to a certain extent, has favored a more inclusive and humanized treatment and has expanded spaces of social participation, giving voice to the subjects that historically were silenced. However, we understand that further steps should be taken in defense of an effectively comprehensive anti psychiatric mental health policy.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectReforma Psiquiátricapt_BR
dc.subjectPolítica de Saúde Mentalpt_BR
dc.subjectRede de Atenção Psicossocialpt_BR
dc.subjectDesinstitucionalizaçãopt_BR
dc.titlePolítica de Saúde Mental em Montes Claros: os caminhos e descaminhos da Reforma Psiquiátricapt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.subareaServico Socialpt_BR
dc.description.resumoA política de saúde mental, no Brasil, tem se desenvolvido de forma complexa, sendo tensionada por diversos setores. Os desdobramentos da Reforma Psiquiátrica-RP diferem nas diversas regiões. Em algumas, há avanços significativos e, em outras, ela ainda aparece de forma discreta. Em Montes Claros-MG, durante cinquenta e oito anos, perpetuou o funcionamento de um hospital psiquiátrico. Esta pesquisa parte da problemática de como tem ocorrido a superação da perspectiva asilar, centrada na doença e na segregação como meio principal para o tratamento dos sujeitos com sofrimento psíquico, para a perspectiva da (re) construção dos direitos humanos na lógica da atenção psicossocial. Interessou-nos o percurso histórico da RP no município, mas, sobretudo, o que se refere ao o desenrolar da política de saúde mental desde o fechamento do hospital psiquiátrico. Enquanto estratégia para compreensão do objeto, partimos para a justaposição de métodos e técnicas de pesquisa. Realizamos um estudo qualitativo, por meio do qual, entrevistamos os diversos sujeitos envolvidos com o campo da saúde mental, em especial aqueles que participaram da transição dos modelos de assistência. Também buscamos documentos (atas de reuniões, ofícios, projetos de lei) relacionados a nossa problemática. Utilizamos a análise de conteúdo temática. Percebemos que RP idealizou a desinstitucionalização enquanto desconstrução de uma lógica de assistência manicomial excludente com vistas a romper com a centralidade do cuidado na figura do hospital psiquiátrico, exigindo recursos e empenho por parte do Estado para viabilizar uma Rede de serviços pautada na integralidade. Contudo, a direção que tem sido conduzida por um Estado Mínimo está mais voltada para a desospitalização, através da oferta de serviços sucateados com obstáculos estruturais para o atendimento das demandas. Em Montes Claros, os serviços que compõem a Rede de Atenção Psicossocial vêm sendo implantados de modo lento e gradativo; têm assumido características mais intermediárias do que substitutivas e reproduzindo em nível local as dificuldades do SUS no Brasil. As lacunas dessa Rede reverberaram na não consolidação de um real processo de desinstitucionalização. Pontos essenciais da RP não foram consolidados no município, tais quais a ampliação e qualificação de leitos e profissionais dos hospitais gerais e a criação de pontos referência para urgências e emergências psiquiátricas. Houve uma perda de fôlego e entusiasmo por parte dos atores que atuam nos serviços e até mesmo da própria população em seguir travando lutas em prol da ampliação do atendimento e dos direitos efetivos das pessoas com sofrimento mental. Apesar dos inúmeros desafios, foi possível perceber que a RP municipal, em certa medida, tem favorecido um tratamento mais inclusivo e humanizado e tem ampliado espaços de participação social, dando voz para os sujeitos que historicamente foram silenciados. Entretanto, entendemos que novos passos devem ser dados em defesa de uma política de saúde mental antimanicomial efetivamente integral.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-03-23T18:37:45Z-
dc.contributor.refereeCardoso, Antônio Dimas-
dc.contributor.refereePinheiro, Roseni-
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