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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCardoso, Antônio Dimas-
dc.contributor.authorRibeiro, Maria João Alves-
dc.date.accessioned2024-03-22T19:00:18Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1312-
dc.description.abstract'Food activism' refers to a form of identity resistance that perceives food as potential to promote social change. The Slow Food social movement fits into this type of social struggle, questioning the logic of the current agrifood system. Originally from Italy, where it borns from the strong criticism on the fast food concept, it is currently present in 160 countries, based on the pillars of food biodiversity and taste education. In 2003, it establishes a cooperation agreement with the Brazilian government, aiming to develop projects targeted at family agriculture and working to support the production and marketing of local products, under principles of quality, sustainability and justice. However, the implementation of its projects in Brazilian territory has been marked by many obstacles, derived both from the political conjuncture and from the very form of organization and internal dynamization of the movement. In a context of privatization of political practices, the research seeks to understand the relationship and contribution of forms of food activism through social movements for the construction of public policies for food in the Brazilian socio-political context, having Slow Food as object of analysis. For that, we opted for an empirical research based on content analysis, participant observation in events and interviews to members of Slow Food Brazil. The results show that Slow Food presents in its essence an activist character with little claim, with proposals based on alternatives to the conventional production system, technical support to producers, actions of awareness, food education and stimulation of practices of political consumption. The setbacks on the Brazilian context both challenge the construction of food citizenship and lack of a more enthusiastic activism. Until recently, the movement had not positioned itself as a place for political and social reflection, due to its operational and financial dependence, being absorbed by the same conventional market logic, typical of modern social organization. This situation prevents it from perceiving social inequalities as the first obstacles to guaranteeing the right to food. Nevertheless, it is perceived as a movement with a strong potential for the change of the agrifood system. To this end, it is necessary to re-politicize it through the reinvention of food activism strategies, which seek social justice and place the State as an essential actor in guaranteeing decent and universal access to 'good, clean and fair' food.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSlow Foodpt_BR
dc.subjectAtivismo alimentarpt_BR
dc.subjectMovimento socialpt_BR
dc.subjectPolíticas alimentarespt_BR
dc.subjectAlimento.pt_BR
dc.titleUm alimento político e uma política que alimenta: o ativismo do Slow Food no Brasilpt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.subareaServico Socialpt_BR
dc.description.resumoO ‘ativismo alimentar’ refere-se a uma forma de resistência identitária que percebe o alimento como potencial para promover mudanças sociais. O movimento social Slow Food enquadra-se nesse tipo de luta social, questionando a lógica do sistema agroalimentar atual. Originário da Itália, onde surge pela forte crítica ao conceito de fast food, está atualmente presente em 160 países, sustentando-se nos pilares da biodiversidade alimentar e da educação do gosto. Em 2003, estabelece acordo de cooperação com o governo brasileiro, onde desenvolve projetos voltados para a agricultura familiar, trabalhando no apoio à produção e comercialização de produtos locais, sob princípios de qualidade, sustentabilidade e justiça. No entanto, a implementação dos seus projetos em território brasileiro tem sido marcada por muitos obstáculos derivados tanto da conjuntura política tanto da própria forma de organização e dinamização interna do movimento. Num contexto de privatização das práticas políticas, a pesquisa busca perceber a relação e contribuição das formas de ativismo alimentar por via de movimentos sociais para a construção de políticas públicas para a alimentação no contexto sócio-político brasileiro, tendo como objeto de análise o Slow Food. Para isso, optou-se por uma pesquisa empírica baseada em análise de conteúdo, observação participante em eventos e entrevistas a membros do Slow Food Brasil. Os resultados demonstram que o Slow Food apresenta na sua essência um caráter ativista pouco reivindicativo, com propostas baseadas em alternativas ao sistema convencional de produção, apoio técnico a produtores, ações de conscientização, educação alimentar e estímulo a práticas de consumo político. As contrariedades do contexto brasileiro tanto desafiam a construção da cidadania alimentar quanto carecem de um tipo de ativismo mais entusiástico. Até recentemente o movimento não se havia posicionado enquanto lugar de reflexão política e social, devido à sua dependência operativa e financeira, acabando por ser absorvido pela mesma lógica de mercado convencional e típica da organização social moderna. Tal situação impede-o de perceber as desigualdades sociais como primeiros obstáculos à garantia do direito à alimentação. Apesar de tudo, percebe-se um movimento com forte potencial para a mudança do sistema agroalimentar. Para isso, faz-se necessária a sua repolitização através da reinvenção de estratégias de ativismo alimentar, que busquem justiça social e coloquem o Estado como ator essencial à garantia do acesso digno e universal do alimento ‘bom, limpo e justo’.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-03-23T19:00:19Z-
dc.contributor.refereeBarbosa, Rômulo Soares-
dc.contributor.refereeOliveira, Daniel Coelho de-
dc.contributor.refereeBalsa, Casimiro Manuel Marques-
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