Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1319
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMartins, Luci Helena Silva-
dc.contributor.authorBarbosa, Cristiane Diniz-
dc.date.accessioned2024-03-26T19:51:40Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1319-
dc.description.abstractThe research presented is the fruit of an intense process of understanding the field of visibility versus invisibility. This contrastplaces the subject in a fierce struggle for recognition, and makes up a vast plot narrative. Narratives of suffered lives, lives that go unnoticed, such that even the status of citizen is denied to these individuals. The poetic political cry of Conceição Evaristo, through her protagonist, Poncia Vicencio, takes on these impressions, these unheard, silenced voices of black women. Theobjective is to understand how this method sought by marginalized persons and how one processes this fight of a protagonist that is also a collective fight. The first chapter brings to light reflections about social recognition, bringing up to date once againthe Hegelian concept and presents perpectives such as those Axel Honneth and Jesse Souza. This first part also gives prominence to authors who experienced lack of recognition, whose sayings were blocked off from mainstream Brazilian literature. The second chapter, in turn, aims to contextualize and illustrate the discussion, as well as present fragments that support this analysis. Discoveries, through the memories of the writer, Conceição Evaristo, allow for the narration of the story of her people, the recuperation of African roots and the desire for paths other than submission and colonial exploitation. In this way, it is now possible to think through these Arendtian words (take action), to build another perspective of recognition, whichbrings order to the third chapter. In this direction, we observe that modern day malaise is accompanied by the acceleration of time, the brutalization of everyday life and the enhancement of processes of social (in)visibility. This is a time without experience , without memory, empty and distant from all creative acts. Emphasizing once again that recognition implies ethical responsibility to the world, which implies responsibility to others. This achievement takes place by means of art. The clay art of Poncia and the life-based writings of Evaristo enable the valuation of different subjects that make up the public sphere of social relations. This study raises similar reflections through bibliographic and documentary research, as shown below.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLiteratura Brasileira – Escritoras – Memóriaspt_BR
dc.subjectEscrita feminina - Mulheres na Literaturapt_BR
dc.subjectLiteratura afro-brasileirapt_BR
dc.subjectReconhecimento socialpt_BR
dc.titleDesigualdades e reconhecimentos: memórias de uma escrita feminina e afro-brasileirapt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.subareaServico Socialpt_BR
dc.description.resumoA pesquisa que se apresenta é frutescência de um intenso processo de compreensão acerca do campo de visibilidade versus invisibilidade. Esse contraste circunscreve os sujeitos em uma ferrenha luta por reconhecimento, e compõe uma vasta trama narrativa. Narrativa de vidas sofridas, de vidas que passam desapercebidas, tal qual o estatuto de cidadão que é negado a esses indivíduos. O grito poético-político de Conceição Evaristo, por meio da sua protagonista, Ponciá Vicêncio, reveste-se dessas impressões, dessas vozes-mulheres negras não ouvidas, silenciadas. O objetivo é compreender esse viés da busca por reconhecimento social dos sujeitos marginalizados e como se processa essa luta da protagonista que também é uma luta coletiva. O primeiro capítulo traz, para o centro, reflexões acerca do reconhecimento social, da (re)atualização do conceito hegeliano e, em especial, traz perspectivas como a de Axel Honneth e Jessé Souza. Essa primeira parte, também, dá destaque para autores que vivenciaram as ausências de reconhecimento, os ditos “emparedados” na literatura brasileira. O segundo capítulo, por sua vez, visa contextualizar e exemplificar a discussão, assim como apresentar fragmentos que sustentem esta análise. A constatação, por meio das memórias da escritora, Conceição Evaristo, possibilita narrar a história do seu povo, resgatar uma matriz africana e almejar caminhos outros que não os da submissão e exploração colonizadora. Por esse momento, já é possível pensar, por meio da palavra (ação) arendtiana, em construir uma outra perspectiva de reconhecimento, o que será intuito do capítulo terceiro. Nessa direção, observa-se que o mal-estar na atualidade carrega consigo a aceleração do tempo, brutaliza a vida cotidiana e aumenta os processos de (in)visibilidade social. Vive-se um tempo sem experiência, sem memória, vazio e distante de todo fazer criativo. Resgatar, novamente, o reconhecimento implica em responsabilidade ética com o mundo, que é a responsabilidade com os outros. Essa conquista, também, dar-se-á por meio da arte. O barro-arte de Ponciá e a escrita-vivência de Evaristo possibilitam a valorização dos diversos sujeitos que compõem a cena pública das relações sociais. Este estudo suscita semelhantes reflexões, através de uma pesquisa bibliográfica e documental, conforme se observa a seguir.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-03-27T19:51:40Z-
dc.contributor.refereeCardoso, Antônio Dimas-
dc.contributor.refereeJones, Kimberly Marie-
Aparece nas coleções:Teses e Dissertações

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Barbosa, Cristiane Diniz_Desigualdades e reconhecimentos memórias_2014.pdf837,68 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.