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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorThé, Ana Paula Glinfskoi-
dc.contributor.authorFonseca, Graziano Leal-
dc.date.accessioned2024-04-05T16:53:05Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1330-
dc.description.abstractBeginning of this century Brazilian mineral extraction industry has been undergoing a process of consolidation, driven by a neoextrativista government economic policy cradled by the big demand for such raw materials on the world market. In the process the great capital of the mineral sector has sniffed other areas with potential for exploration and expansion of the sector. In this sense, the looks of the mineral capital turn to large deposits of iron ore in the existing North Mine, known since the 1970s, placing the region as a new mineral frontier. In 2011 large multinational announced investments in the billions for the exploration of iron in the North Mines. In this way the South American Metals - SAM - developed for microregion of Grain Mogol the Vale do Rio Pardo Project, a mega project of open pit mining with a mine with an estimated useful life of 25 years, with an extraction of 25,000 .000 tons of iron ore per year. However, much of the area intended for the installation of this venture is the territory of traditional communities geraizeiras Lamarão and San Francisco. From this bias, this study sheds light on the contradictions of the context of the expansion of mining to the north of Minas Gerais, from the perspective that despite the economic growth produced by mining, this activity is desestruturadora traditional forms of social organization existing in the regions target of mining capital. Thus, interested me in this process understand geraizeira cosmography in two communities in question, in order to apprehend those who are affected by the Project Vale do Rio Pardo, and the consequences of this in the local way of life. If last geraizeiras these communities have suffered from a cycle of dispossession of their territory being trapped by the expansion of monoculture eucalyptus, at the present time the advance of mining to this region offers an imminent risk of experiencing a time of despatialization.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectMineração – Grão Mogol (MG)pt_BR
dc.subjectGeraizeirospt_BR
dc.subjectTerritório - Desestruturaçãopt_BR
dc.titleMineração no Norte de Minas: Gerais e Geraizeiros ameaçados em função do Projeto Vale do Rio Pardo na microrregião de Grão Mogol - MGpt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.subareaServico Socialpt_BR
dc.description.resumoNesse inicio de século a indústria extrativa mineral brasileira vem passando por um processo de adensamento, motivado por uma política econômica governamental neoextrativista embalada pela grande demanda desse tipo de matéria prima no mercado mundial. Nesse processo o grande capital do setor mineral tem farejado outras áreas com potencial para exploração e ampliação do setor. Nesse sentido, os olhares do capital mineral se voltam para as grandes jazidas de minério de ferro existentes no Norte de Minas, conhecidas desde os anos de 1970, colocando essa região como uma nova fronteira mineral. Em 2011 grandes multinacionais anunciaram investimentos na casa dos bilhões para a exploração de ferro no Norte de Minas. Nesse caminho a Sul Americana de Metais – SAM –, elaborou para a microrregião de Grão Mogol o Projeto Vale do Rio Pardo, um mega empreendimento de mineração a céu aberto com estimativa de uma mina com vida útil de 25 anos, com uma extração de 25.000.000 toneladas de minério de ferro por ano. No entanto, boa parte da área pretendida para a instalação desse empreendimento constitui o território das comunidades tradicionais geraizeiras Lamarão e São Francisco. Diante do exposto, a operacionalização de tal empreendimento só se viabiliza em detrimento dessas duas comunidades. A partir desse viés, este estudo lança a luz sobre as contradições do contexto da expansão da mineração para o Norte de Minas, partindo da perspectiva que apesar do crescimento econômico produzido pela mineração, essa atividade é desestruturadora das formas tradicionais de organização social existentes nas regiões-alvo do capital minerador. Dessa forma, interessou-me nesse processo compreender a cosmografia geraizeira nas duas comunidades em questão, como forma de apreender quem são esses afetados pelo Projeto Vale do Rio Pardo, e as consequências deste no modo de vida local. Se no passado essas comunidades geraizeiras sofreram com um ciclo de expropriação do seu território, sendo encurralados pela expansão da monocultura de eucalipto, nos momentos atuais o avanço da mineração para essa região oferece um risco iminente de vivenciarem um tempo de desespacialização.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-04-06T16:53:05Z-
dc.contributor.refereeAugusto, Helder dos Anjos-
dc.contributor.refereeBarbosa, Rômulo Soares-
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