Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1401
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAmorim, Mônica Maria Teixeira-
dc.contributor.authorAguiar, Guilherme Nobre-
dc.date.accessioned2024-04-09T18:58:48Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1401-
dc.description.abstractThe Labeling Approach Theory induced a revolution in Criminology by shifting the research object from traditional liberal Criminology to a new proposal for criminological investigation, as well as the change from the etiological paradigm to that of social reaction, starting to observe the reflexes of social control exercised by the State on the alleged criminal. In this study, we aim to analyze the Labeling Approach Theory and its scope in examining the stigmatization of young people from the ghetto, based on the criminalization processes of these subjects. The methodology used favored a qualitative approach, characterized as a descriptive-analytical study. As technical procedures, we used bibliographic research, comparing seminal authors of theory at the Chicago School with authors of contemporary criminological works. We also performed an examination of secondary data obtained from the analysis of the following documents: Atlas of Violence of the Institute for Applied Economic Research (IPEA, 2019, 2020), Public Security Yearbook of the Brazilian Public Security Forum (FBSP, 2020), National Survey of Prison Information (Infopen, 2020). We also carried out an analysis of emblematic cases of police violence perpetrated against youth in the ghettoes, reported by the press and with significant media and social repercussion. The results show the relevance of the Labeling Approach Theory for understanding the criminalization and stigmatization processes of young people from the periphery in Brazil. Among other issues, we highlight the stigmatization and criminalization of these young people who are, as a rule, the targets of arbitrary and violent approaches by the police. We conclude that despite the proclamation of the criminal law of the fact as an equal right for all, the Brazilian criminal justice system continues to operate with a criminal law of the type of author, where criminal stereotype and labeling are mainly associated with a stigmatized ghetto youth.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectTeoria do etiquetamentopt_BR
dc.subjectCriminalizaçãopt_BR
dc.subjectEstigmatizaçãopt_BR
dc.subjectJovens periféricospt_BR
dc.titleTeoria do etiquetamento social, criminalização e estigmatização de jovens periféricospt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.subareaServico Socialpt_BR
dc.description.resumoA teoria do etiquetamento social provocou uma revolução na criminologia pelo deslocamento no objeto de pesquisa da criminologia liberal tradicional para uma nova proposta de investigação criminológica, bem como a mudança do paradigma etiológico para o da reação social, passando a observar os reflexos do controle social exercido pelo Estado sobre o pretenso criminoso. Neste estudo, objetivamos analisar a teoria do etiquetamento social e seu alcance no exame da estigmatização de jovens periféricos, a partir dos processos de criminalização desses sujeitos. A metodologia empregada privilegiou a abordagem qualitativa, caracterizando-se como um estudo do tipo descritivo-analítico. Como procedimentos técnicos, utilizamos a pesquisa bibliográfica, cotejando autores seminais da teoria na Escola de Chicago com autores de obras criminológicas mais atuais. Também realizamos exame de dados secundários obtidos a partir da análise dos seguintes documentos: Atlas da Violência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea, 2019, 2020), Anuário de Segurança Pública do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP, 2020), Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen, 2020). Realizamos, ainda, análise de casos emblemáticos de violência policial perpetrados contra jovens periféricos, noticiados pela imprensa e com grande repercussão midiática e social. Os resultados evidenciam a pertinência da teoria do etiquetamento social para compreensão de processos de criminalização e estigmatização de jovens periféricos no Brasil. Entre outras questões destacamos a estigmatização e criminalização destes jovens que são, via de regra, os alvos de abordagens arbitrárias e violentas por parte das polícias. Concluímos que, apesar da proclamação do direito penal do fato enquanto um direito igualitário para todos, o sistema de justiça criminal brasileiro continua a funcionar com um direito penal do tipo de autor, em que o estereótipo e a etiqueta do criminoso correspondem, principalmente, aos jovens periféricos estigmatizados.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-04-10T18:58:48Z-
dc.contributor.refereeXavier, Elton Dias-
dc.contributor.refereeMachado, Giancarlo Marques Carraro-
dc.contributor.refereeMagalhães, Luiz Quadros de-
Aparece nas coleções:Teses e Dissertações

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Aguiar, Guilherme Nobre_Teoria do etiquetamento social_2021.pdf1,15 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.