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dc.contributor.advisorMachado, Giancarlo Marques Carraro-
dc.contributor.authorSá, Renan Lucas de-
dc.date.accessioned2024-04-09T20:19:34Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1412-
dc.description.abstractThis master's dissertation examines David Harvey's critical analysis of the capitalist system and its application in the study of urban space in medium-sized cities, using the case of the Major Prates neighborhood in Montes Claros as an example. The research, of a qualitative nature, aims to analyze, through bibliographic, documentary, and ethnographic (participant observation) methods, the influence of capital in the production and reproduction of urban space in the Major Prates neighborhood - Montes Claros/MG. The implementation of public policies in this context is investigated as a mechanism of spatial, social, and economic control, perpetuating disparities and affecting the quality of life of the population. The decentralization of economic activities to peripheral areas of capitalism, which created subcenters in medium-sized cities, exemplified in the Major Prates neighborhood, is discussed, highlighting the importance of urban dwellers and their tactics in resistance and the creation of alternative uses of space. However, such transformations are not neutral, and the State plays a central role in urban planning and the configuration of centralities. In this sense, the role of municipal government in the production of urban space is questioned, considering the need for social and urban policies aimed at promoting quality of life and equitable access to space. It is evident that the State (represented by the Municipal government) must address the specific demands of new centralities, ensuring the development of basic infrastructure, leisure areas, and social inclusion. The critical understanding of the process of producing urban space in medium-sized cities, in light of Harvey's theories, exposes the contradictions and challenges present in class society. The State, as an articulator and legitimizing agent of capitalist relations, assumes the responsibility of promoting spatial justice and equity in access to urban resources. Finally, the reflection on socio-spatial dynamics in medium-sized cities, such as Montes Claros, allows us to recognize the importance of a more inclusive and participatory approach to urban planning, taking into account the interests and needs of the local population, leading to the conclusion that only in this way it will be possible to build fairer, more egalitarian, and sustainable cities, overcoming the inequalities present in the current capitalist system and decolonizing urban experiences.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSistema capitalistapt_BR
dc.subjectProdução do espaço urbanopt_BR
dc.subjectCidades médiaspt_BR
dc.subjectSubcentrospt_BR
dc.subjectPolíticas públicaspt_BR
dc.subjectPlanejamento urbanopt_BR
dc.subjectDescolonizaçãopt_BR
dc.title(Re)produção do espaço urbano capitalista: uma etnografia do subcentro Major Prates (Montes Claros/MG)pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.subareaServico Socialpt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação de mestrado examina a análise crítica de David Harvey sobre o sistema capitalista e sua aplicação no estudo do espaço urbano em cidades médias, tomando como exemplo o caso do bairro Major Prates em Montes Claros. A pesquisa, de cunho qualitativo, por intermédio de levantamento bibliográfico, documental e etnográfico (observação participante), tem como objetivo analisar a influência do capital na produção e reprodução do espaço urbano do bairro Major Prates - Montes Claros/MG. A implementação de políticas públicas nesse contexto é investigada como mecanismo de controle espacial, social e econômico, perpetuando disparidades e afetando a qualidade de vida da população. É discutida a descentralização das atividades econômicas para áreas periféricas do capitalismo, que criou subcentros, em cidades médias, exemplificado pelo bairro Major Prates, e também, evidencia a importância dos citadinos e suas táticas na resistência e na criação de usos alternativos do espaço. Contudo, tais transformações não são neutras, e o Estado desempenha um papel central no planejamento urbano e na configuração das centralidades. Nesse sentido, questionou-se o papel do governo municipal na produção do espaço urbano, considerando a necessidade de políticas sociais e urbanas voltadas à promoção da qualidade de vida e ao acesso equitativo ao espaço. Constata-se que o Estado (representado pelo poder municipal) deve atender às demandas específicas das novas centralidades, garantindo o desenvolvimento de infraestrutura básica, áreas de lazer e inclusão social. A compreensão crítica do processo de produção do espaço urbano em cidades médias, à luz das teorias de Harvey, expõe as contradições e desafios presentes na sociedade de classes. O Estado, como agente articulador e legitimador das relações capitalistas, assume a responsabilidade de promover a justiça espacial e a equidade no acesso aos recursos urbanos. E por fim, a reflexão sobre as dinâmicas socioespaciais em cidades médias, como Montes Claros, permite reconhecer a importância de uma abordagem mais inclusiva e participativa no planejamento urbano, levando em consideração os interesses e necessidades da população local, chegando à conclusão de que, somente assim, será possível construir cidades mais justas, igualitárias e sustentáveis, superando as desigualdades presentes no atual sistema capitalista e descolonizando as experiências citadinas.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-04-10T20:19:34Z-
dc.contributor.refereeMarques, Amaro Sérgio-
dc.contributor.refereePereira, Anete Marília-
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