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dc.contributor.advisorFerreira, Maria da Luz Alves-
dc.contributor.authorSouza, Amanda Freitas-
dc.date.accessioned2024-04-09T20:20:46Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1413-
dc.description.abstractThe present scientific research wished to analyze, using the documentary film Torre das Donzelas (2018) as its central object, aspects of transgression of social norms, political activism, and survival and resistance strategies of women who fought against the Brazilian civil-military dictatorship from 1964 to 1985 and were imprisoned in the women's wing of the Tiradentes Prison in São Paulo, designated for political prisoners. The context of the time already had important advances regarding the recognition of women, such as the right to vote in 1932, legal equality between sexes in 1946, and the autonomy of married women in 1962, but there were still several challenges regarding women's rights, their recognition, and their participation in society. During the period of the civil-military dictatorship in Brazil, the regime harshly repressed popular and political demonstrations, which particularly affected women who were fighting for their rights, whether in their mobilizations or when they were identified as subversive, whose stereotype was distant from the bourgeois feminine idealization. With the promulgation of Institutional Act number 5 in 1968, the intensification of political repression coexisted with strategies to combat the regime, which relied on the mobilization of young people, including women, who joined revolutionary guerrilla groups. Directly or indirectly, they became involved in these struggles and experienced limits and potentialities of action marked by their gender condition. In this sense, the objective of this work was to understand how women's activism during the civil-military dictatorship period contributed to re-signifying and breaking historically constructed limits by patriarchy. Understanding the limits of this research, as there were many ways in which women acted during this period, the documentary film Torre das Donzelas, directed by Suzana Lira, and excerpts from the testimonies were used as the object of analysis, considering the importance of the work in projecting a little-known history of the Brazilian civil-military dictatorship, which is the story of imprisoned and persecuted women, their survival strategies in the face of imprisonment, torture, and violence at the Tiradentes Prison, the importance of female unity and solidarity, and the reflection on the relevance of the fight for human rights and the need to keep alive the memory of those who resisted authoritarianism to guarantee democratic freedoms in this country.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPrisioneiras políticas - Brasilpt_BR
dc.subjectMulheres - Condições sociaispt_BR
dc.subjectBrasil – História, 1964-1985pt_BR
dc.subjectDitadurapt_BR
dc.subjectAtivistas políticos - Mulherespt_BR
dc.subjectTorre das Donzelas - Lira, Susanna. - Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.titleEntre o anjo do lar e a puta comunista: transgressões, militância e resistência de mulheres em “A Torre das Donzelas”pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.subareaServico Socialpt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho buscou analisar, utilizando como objeto central a obra documental Torre das Donzelas (2018), aspectos de transgressão de padrões sociais, militância política e as estratégias de sobrevivência e resistência de mulheres que combateram a ditadura civil-militar brasileira, nos anos de 1964 a 1985, e estiveram na ala feminina do Presídio Tiradentes, em São Paulo, destinada à presas políticas. O contexto da época já contava com importantes avanços no que diz respeito ao reconhecimento das mulheres, tais como o direito ao voto em 1932, o a igualdade jurídica entre os sexos em 1946 e a autonomia da mulher casada em 1962, porém ainda existiam diversos desafios em relação aos direitos das mulheres, ao seu reconhecimento e à sua participação na sociedade. Durante o período da ditadura civil-militar no Brasil, o regime reprimiu duramente as manifestações populares e políticas, o que afetou especialmente as mulheres que lutavam por seus direitos, seja em suas mobilizações ou quando estas eram identificadas como subversivas, cujo estereótipo se distanciava da idealização feminina burguesa. Com a promulgação do Ato Institucional número 5, em 1968, o recrudescimento da repressão política conviveu com estratégias de combate ao regime, que contou com a mobilização de jovens, inclusive de mulheres, que ingressaram em grupos de guerrilha revolucionária. Direta ou indiretamente, elas se envolveram nessas lutas e vivenciaram limites e potencialidades de ação marcadas pela condição de gênero. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi compreender como a militância de mulheres no período da ditadura civil-militar contribuiu para ressignificar e romper limites construídos historicamente pelo patriarcado. Entendendo os limites desta pesquisa, pois muitas foram as formas como mulheres atuaram nesse período, foi utilizado como objeto de análise o documentário Torre das Donzelas, dirigido por Suzana Lira, e trechos de seus depoimentos, considerando a importância da obra em projetar uma história pouco conhecida da ditadura civil-militar brasileira, que é a história de mulheres presas e perseguidas políticas, suas estratégias de sobrevivência frente ao cárcere, à tortura e às violências no Presídio Tiradentes; a importância da união e solidariedade feminina e a reflexão sobre a relevância da luta pelos direitos humanos e a necessidade de manter viva a memória dos que resistiram ao autoritarismo para garantir as liberdades democráticas neste país.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-04-10T20:20:46Z-
dc.contributor.refereeMaia, Cláudia de Jesus-
dc.contributor.refereeEstevão, Ana Maria Ramos-
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