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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1435
Título: | ìndice de qualidade ambiental na cidade de Montes Claros - MG |
Autor(es): | Freitas, Júlia Dáfhine Siqueira de |
Orientador(ra): | Leite, Marcos Esdras |
Membro(s) Banca: | Souza, Cristiano Marcelo Pisani, Rodrigo José |
Palavras-chave: | ìndices de vegetação;Temperatura superficial;Geotecnologias |
Área: | Ciencias Humanas |
Subárea: | Geografia |
Data do documento: | 2023 |
Resumo: | O processo de crescimento da cidade de Montes Claros/MG ocorreu sem a devida preocupação com o planejamento ambiental e urbano adequados. Isso colaborou para o desenvolvimento de uma cidade com áreas que apresentam baixos índices de vegetação, escassez de áreas verdes, desequilíbrio térmico e maior temperatura de superfície em bairros de baixa renda. Esses fatores interferem diretamente na qualidade ambiental urbana, que se caracteriza como um indicador importante de sustentabilidade das cidades, associando-se com as condições de bem estar e qualidade de vida da população. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi gerar um Índice de Qualidade Ambiental Urbana (IQAU) para a cidade de Montes Claros-MG, a partir do uso das geotecnologias e suas aplicações com o uso do Sensoriamento Remoto, por meio dos seguintes indicadores ambientais: TS (Temperatura de superfície), NDVI (Índice de Vegetação da Diferença Normalizada), NDBI (Normalized Difference Built-Up Index), áreas verdes e adensamento construtivo. Os referidos indicadores foram gerados e organizados em ambiente de Sistema de Informações Geográficas (SIG). I) em primeiro momento foram gerados os rasters de densidade construtiva e densidade de áreas verdes na cidade de Montes Claros a partir do método Kernel; II) sequencialmente, gerados os índices de vegetação (NDVI e NDBI) e a TS. Para obter o IQAU, os indicadores de qualidade ambiental urbana foram reclassificados por meio de ponderação por pesos compreendidos em: 1 - qualidade ambiental Muito Alta, 2 - Alta, 3 - Média, 4 - Baixa e 5 -Muito Baixa. Neste caso, todas variáveis tiveram 5 intervalos de valores, exceto a variável área verde, que teve dois intervalos, sendo 1 e 5, para dar a noção de onde havia ou não área verde; O mapa final obteve quatro classes, sendo Muito Alta (15%), Alta (34%), Média (39%), Baixa (12%). Em geral, o IQAU mostrou que a maior concentração de qualidade ambiental muito alta está presente na porção sudoeste da cidade de Montes Claros, onde ocorreram os maiores valores de NDVI (> 0.50), baixa densidade construtiva, maior concentração de áreas verdes e menores temperaturas (22 – 24°C). Por outro lado, as faixas com pior qualidade ambiental urbana registraram temperaturas acima de 30 °C, baixos níveis de vegetação e áreas verdes e uma elevada densidade construtiva. Os resultados mostraram que a qualidade urbana ambiental está intimamente relacionada a manutenção da vegetação no meio urbano, sobretudo por ter papel chave no controle térmico, o qual é fator crucial para o bem-estar da população. Nesse sentido, esse estudo mostra por meio de produtos geoespaciais os hotspots de baixa qualidade ambiental urbana em Montes Claros, servindo de ferramenta basilar para os tomadores de decisões, sobretudo visando um melhoramento na qualidade ambiental da população. Por fim, espera-se que os resultados alcançados sejam úteis para a gestão pública de Montes Claros. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1435 |
Aparece nas coleções: | Dissertações |
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