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Título: Consórcio algodão colorido x capim citronela: viabilidade econômica e controle de pragas
Autor(es): Rocha, Heliselle Cristine Ramires da
Orientador(ra): Corsato, Clarice Diniz Alvarenga
Membro(s) Banca: Giustolin, Teresinha Augusta
Matrangolo, Carlos Augusto Rodrigues
Resende, Maria Aparecida Vilela de
Palavras-chave: Algodão;Capim-citronela;Controle de pragas
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 19-Dez-2011
Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar a viabilidade do cultivo do algodoeiro em consórcio com o capim citronela e o efeito de extratos de citronela sobre o comportamento de Spodoptera frugiperda. Para isso três sistemas de plantio foram avaliados: algodoeiro colorido solteiro e algodoeiro colorido consorciado com capim citronela nos arranjos 3x1 e 1x1. As principais pragas do algodoeiro foram monitoradas. Foram avaliados: altura de plantas, produção de capulhos, caroço e fibra de algodão; altura de touceiras, produção de matéria fresca, seca e teor de óleo essencial do capim citronela. A viabilidade econômica dos sistemas de cultivo foi analisada. Amostras das folhas de capim citronela, colhidas em duas épocas, foram submetidas ao processo de extração do óleo essencial. Não houve redução no ataque de insetos pragas ao algodoeiro colorido e houve uma maior ocorrência de coccinelídeos nos sistemas de cultivo consorciado. No primeiro corte do capim citronela, as plantas dos consórcios 1x1 e 3x1, se desenvolveram e produziram de forma semelhante. Após rebrota, as plantas de capim citronela do consorcio 1x1 produziram mais. O capim citronela cultivado em consorcio apresentou teor de óleo essencial semelhante nos dois cortes. O algodoeiro colorido foi mais produtivo em cultivo solteiro. O consórcio do algodoeiro com o capim citronela apresentou maior rentabilidade do que o algodão solteiro. Foi avaliada a não-preferência para alimentação e ovoposiçao de S. frugiperda em folhas e plantas de milho tratadas com óleo essencial (0,001%, 0,005% e 0,01% (v/v)) e extrato aquoso (1%, 2% e 3% (p/v)) de capim citronela. Como testemunha foi utilizada a água destilada. Em testes com livre chance de escolha, duas secções foliares de milho, uma tratada e outra não, foram dispostas em placa de Petri, onde foram liberadas 10 lagartas de primeiro instar de S. frugiperda. Para o bioensaio sem chance de escolha apenas uma secção foliar de milho foi colocada na placa de Petri. Em todos os bioensaios as avaliações foram realizadas 30 minutos, 1, 6, 12 e 24 horas após a liberação das lagartas, por meio da contagem de lagartas presentes em cada seca foliar de milho. Para os testes de não-preferência de ovoposição com livre chance de escolha foram colocadas duas plantas de milho em gaiolas, sendo uma das plantas tratadas e a outra não. Da mesma forma, no teste sem chance de escolha, foi colocada somente uma planta de milho em cada gaiola. Em cada uma das gaiolas foram liberados dois casais de S. frugiperda. As posturas e os ovos por postura foram quantificados, 24 horas após a liberação dos casais. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Skott-Knott ou Dunnett a 5%. Óleo essencial de capim citronela a 0,001%, 0,005% e 0,010% repeliram lagartas de 1º instar de S. frugiperda. Nas concentrações de 0,005 e 0,010% o óleo essencial reduziu a ovoposição de S. frugiperda provocando posturas menores. Extratos aquosos de capim citronela não foram repelentes às lagartas de 1º instar de S. frugiperda. Apenas o extrato aquoso a 3% apresentou propriedade repelente, inibindo a postura.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1523
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