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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSilva, Cássio Alexandre da-
dc.contributor.authorBraz, Uakyrê Pankararu-
dc.date.accessioned2024-09-03T14:07:42Z-
dc.date.issued2023-08-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1640-
dc.description.abstractCommunication through songs is a way of passing on the history present in ancestral memory. In addition to songs, writing has now become an important form of communication to denounce, materialize and reaffirm our history as resistant subjects. My duty as an indigenous person is to contribute for our trajectory to be recognized, addressing and bringing facts, voices, struggles, daily experiences of my people that, for a while, they tried to hide in an attempt to invalidate and omit the guilt that the Brazilian state has regarding violence against indigenous peoples. After the entire process of expulsion from the original Territories, the Pankararu and Pataxó peoples, through marriage, joined and created the Cinta Vermelha Jundiba Village, located in the State of Minas Gerais, municipality of Araçuaí in the Jequitinhonha Valley. The village, formed in 2004 on the banks of the Jequitinhonha River, is, according to Liberato (2018), one of the few existing villages in Pindorama (Brazil) that has two distinct peoples living in the same Territory. The objective of this research, however, is to describe the history and processes of diaspora of my people Pankararu and Pataxó from Aldeia Cinta Vermelha Jundiba, to give voice and protagonism to the memories of struggles and resistance of the two peoples towards the daily struggles in defense of social justice , environmental and territorial. The route they took to the state of Minas Gerais was rescued, which was not by their own will, but due to negligence on the part of the State. To provide an interactive and participatory research, conversations were held between village residents to raise voices and knowledge of members of the two peoples, Pankararu and Pataxó, delving into the perspectives and experiences of elders, leaders, women and young people. We then have a temporal relationship of thoughts that aggregates the present, past and future.pt_BR
dc.description.sponsorshipOtherpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectIndígenas - Território - Minas Geraispt_BR
dc.subjectPankararu (Povo indígena)pt_BR
dc.subjectPataxó (Povo indígena)pt_BR
dc.subjectIndígenas - Relações com o governopt_BR
dc.subjectJequitinhonha, Rio, Vale (MG e BA)pt_BR
dc.titleDiásporas do povo Pankararu e Pataxó da aldeia Cinta Vermelha Jundiba: descrevendo histórias e memóriaspt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias Humanaspt_BR
dc.subject.subareaGeografiapt_BR
dc.description.resumoA comunicação através dos cantos é uma forma de repassar a história presente na memória ancestral. Além dos cantos, a escrita atualmente se tornou uma forma de comunicação importante para realizar denúncias, materializar e reafirmar nossa história enquanto sujeitos resistentes. O meu dever enquanto indígena é contribuir para que nossa trajetória seja reconhecida ao abordar e trazer fatos, vozes, lutas, experiências do cotidiano dos povos indígenas que, por tempos, tentaram ocultar na tentativa de invalidar e omitir a culpa que o estado brasileiro possui quanto à violência praticada contra os povos indígenas. Após todo processo de expulsão dos Territórios originários, os povos Pankararu e Pataxó, por meio do matrimônio, se juntaram e criaram a Aldeia Cinta Vermelha Jundiba, situada no Estado de Minas Gerais, município de Araçuaí no Vale do Jequitinhonha. A aldeia, formada no ano de 2004 às margens do Rio Jequitinhonha é, segundo Liberato (2018), umas das poucas aldeias existentes em Pindorama (Brasil) que possui dois povos distintos que moram em um mesmo Território. O objetivo dessa pesquisa, contudo, é compreender a história e processos de diáspora do povo Pankararu e Pataxó da Aldeia Cinta Vermelha Jundiba, dar voz e protagonismo às memórias de lutas e resistências dos dois povos para com as lutas cotidianas em defesa da justiça social, ambiental e territorial. Realizou-se o resgate do percurso que fizeram até o estado de Minas Gerais, que a narrativas históricas e os ordenamentos territoriais brasileiros põem em evidência que tal percurso dos referidos povos se deu de forma arbitrária e com indícios de negligência do poder público estadual. Para fornecer uma pesquisa interativa e participativa, foram feitas conversas entre os moradores da aldeia para suscitar vozes e saberes dos integrantes dos dois povos, Pankararu e Pataxó, o que fez com que se adentrasse nas perspectivas e vivências dos anciões, lideranças, mulheres e jovens. Obteve-se então uma relação temporal de pensamentos que agrega o presente, passado e futuro.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-09-04T14:07:42Z-
dc.contributor.refereeLeite, Marcos Esdras-
dc.contributor.refereeBatista, Maria Geovanda-
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Braz, Uakyrê Pankararu_Diásporas do povo Pankararu e Pataxó da Aldeia Cinta Vermelha Jundiba_2023.pdf36,14 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


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