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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1800Registro completo de metadados
| Campo DC | Valor | Idioma |
|---|---|---|
| dc.contributor.advisor | Oliveira, Ilca Vieira de | - |
| dc.contributor.author | Chaves, Anny Costa | - |
| dc.date.accessioned | 2025-02-26T15:15:59Z | - |
| dc.date.issued | 2023-04-10 | - |
| dc.identifier.uri | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1800 | - |
| dc.description.abstract | This study seeks to interpret the writing of the poetic text focusing on the journey and the metaphors of stone and water in Poemas italianos, by Cecília Meireles. The intercultural aspect of Poemas italianos, its travel context, its universality of themes and expressive resources as well as the scarcity of literary criticism devoted to the volume justify this investigation. For this purpose, we used a hermeneutic approach (CANDIDO, 2006), which allows us to propose a reading movement for elements intrinsic to the poems and for the integrity of the book, without leaving aside the historical and cultural aspects. We observed themes, rhythms, metaphors, symbols, figures of speech, images, intertextualities and marks of a reading of the world expressed by Cecília Meireles, the traveler-poet. To discuss travel and writing, we will turn to the writings of Borges (2010), Onfray (2009), Goethe (2017), Santiago (1984), Floresta (2018) and travel chronicles by Meireles (1999). Our approach is based on theoretical and critical assumptions that include the landscape and the city as human constructions, such as those observed in Tuan (1983), Santos (1986), Cauquelin (2007), Collot (2013), Gomes (1994) and Brandão (2006). As for the analysis of the treatment given to language by Cecília Meireles and the reflection around the lyrical genre, this work was based on Paz (2015), Borges (2000), Pound (2011), Goldstein (1985), Bandeira (1960), Bosi (1996), Cândido (2006), Walty (1994) and Moisés (1996). The interpretation of the literary corpus makes use of an understanding of the poem as a verbal expression endowed with a unit formed by rhythm, image and meaning, the poem being, moreover, a symbolic inscription of the human history. Regarding the concepts of history, myth, memory and inscription, we discuss based on Le Goff (2013), Nora (1993), Benjamin (1994), Bakhtin (1997), Goethe (2017), Gagnebin (2006) and Eliade (1992; 2016). In Poemas italianos, the symbols of travel, stone and water are important lines of meaning and inspiration, which weave the aesthetic discourse of the book on the Italian territory. From them, Cecília Meireles reveals her profile as a reader of literature and the modern city. The poems, with an expressive sound, deal with memory, death, artistic creation, perception, imagination, the transience of existence, landscape, metalanguage, time, the social function of the artist, the artistic object and monuments, historical heritage, myths and work, through the meanings of travel, stone and water. In this poetics, the space speaks to the lyrical subject, to Cecília Meireles, writer and traveller, a body in physical displacement and in constant creative and reflective movement. The poems dialogue with the territory and reinvent it. | pt_BR |
| dc.description.sponsorship | FAPEMIG | pt_BR |
| dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
| dc.subject | Poemas italianos - Meireles, Cecília, 1901-1964. - Crítica e interpretação | pt_BR |
| dc.subject | Metáfora na literatura | pt_BR |
| dc.subject | Poesia | pt_BR |
| dc.subject | Literatura brasileira - História e crítica | pt_BR |
| dc.title | Viagem e criação em poemas italianos, de Cecília Meireles : tessituras a partir da pedra e da água | pt_BR |
| dc.type | Dissertacao | pt_BR |
| dc.subject.area | Linguistica, Letras e Artes | pt_BR |
| dc.subject.subarea | Letras | pt_BR |
| dc.description.resumo | Este estudo busca interpretar a elaboração do texto poético com foco na viagem e nas metáforas da pedra e da água em Poemas italianos, de Cecília Meireles. O aspecto intercultural de Poemas italianos, seu contexto de viagem, sua universalidade de temas e recursos expressivos bem como a escassez de crítica literária dedicada ao volume justificam a realização desta investigação. Para tanto, lançamos mão de uma abordagem hermenêutica (CANDIDO 2006), que nos permite propor um movimento de leitura para elementos significativos dos poemas, como as metáforas, e para a integridade do livro. Observamos temas, ritmos, símbolos, figuras de linguagem, imagens, intertextualidades e marcas de uma leitura de mundo expressas por Cecília Meireles, poeta-viajante. Para discutir viagem e escrita recorreremos aos escritos de Borges (2010), Onfray (2009), Goethe (2017), Santiago (1984), Floresta (2018) e às crônicas de viagem de Meireles (1999). Nossa abordagem sustenta-se em pressupostos teóricos e críticos que compreendem a paisagem e a cidade enquanto construções humanas, como os observados em Tuan (1983), Santos (1986), Cauquelin (2007), Collot (2013), Gomes (1994) e Brandão (2006). Quanto à análise do tratamento dado à linguagem por Cecília Meireles e à reflexão em torno do gênero lírico nos embasamos em Paz (2015), Borges (2000), Pound (2011), Goldstein (1985), Bandeira (1960), Bosi (1996), Candido (2006), Walty (1994) e Moisés (1996). A interpretação do corpus literário se vale de um entendimento sobre o poema como expressão verbal dotada de unidade formada por ritmo, imagem e significado, sendo o poema, além disso, uma inscrição simbólica da história humana. No que diz respeito aos conceitos de história, mito, memória e inscrição argumentamos com base em Le Goff (2013), Nora (1993), Benjamin (1994), Bakhtin (1997), Goethe (2017), Gagnebin (2006) e Eliade (1992; 2016). Em Poemas italianos, as simbologias da viagem, da pedra e da água mostram-se importantes linhas de significação e inspiração, que tecem o discurso estético do livro sobre o território italiano. A partir delas, Cecília Meireles revela seu perfil de leitora de literatura e da cidade moderna. Os poemas, de sonoridade expressiva, tematizam a memória, a morte, a criação artística, a percepção, a imaginação, a transitoriedade da existência, a paisagem, a metalinguagem, o tempo, a função social do artista, do objeto artístico e dos monumentos, o patrimônio histórico, os mitos e o trabalho, através das significações da viagem, da pedra e da água. Nessa poética, o espaço fala ao sujeito lírico, fala a Cecília Meireles escritora e viajante, corpo em deslocamento físico e em constante movimento criativo e reflexivo. Os poemas dialogam com o território e o reinventam. | pt_BR |
| dc.embargo.terms | aberto | pt_BR |
| dc.embargo.lift | 2025-02-27T15:15:59Z | - |
| dc.contributor.referee | Pires, Antônio Donizete | - |
| dc.contributor.referee | Souza, Marcio Jean Fialho | - |
| dc.contributor.referee | Pereira, Andrea Cristina Martins | - |
| Aparece nas coleções: | Dissertações | |
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| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| Chaves, Anny Costa_Viagem e criação em poemas italianos_2023.pdf | 2,44 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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