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dc.contributor.advisorOliva, Osmar Pereira-
dc.contributor.authorSantos, Walisson Oliveira.-
dc.date.accessioned2025-02-28T14:30:51Z-
dc.date.issued2024-02-20-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1836-
dc.description.abstractCette étude cherche à interpréter la chronique littéraire en mettant l’accent sur les concepts de visible et d’invisible, tant de corps que d’expériences, de sept récits présentés dans le livre A vida que ninguém vê (2006), d’Eliane Brum. L’aspect littéraire de A vida que ninguém vê, le voyage du chroniqueur à la rencontre du regard de l’Autre, guidé par l’ordinaire, l’enfant, et par quelque chose de déjà placé dans le monde (le personnage), son universalité de thèmes et de ressources expressives comme ainsi que la rareté de la critique littéraire consacrée au recueil justifie cette étude. Pour ce faire, nous utilisons une approche phénoménologique, basée sur la philosophie de Maurice Merleau-Ponty, qui permet de proposer un mouvement de lecture pour les éléments des chroniques de Brum et pour l’oeuvre dans son ensemble. On perçoit des thèmes, des rythmes, des symboles, des figures de style, des images, des intertextualités et des marques de lecture du monde exprimés tant par Eliane Brum que par ses personnages. Notre approche se base sur la fortune théorico-critique de la chronique comme genre littéraire, comme celles mentionnées dans Bessa (2010), Candido (1992), Sa (1992) et Moisés (1983). L’interprétation du corpus s’appuie sur une compréhension de la chronique comme un genre littéraire jeune et libre, traversant des thématiques variées, de la vie quotidienne à l’inscription symbolique de l’histoire humaine. Dans A vida que ninguém vê, la métaphore du regard s’avère être un fil important de sens et d’inspiration, qui tisse le discours esthétique du livre sur le visible et l’invisible, le corps et les expériences des personnages représentés par les voix narratives. D’eux, Brum dénote son profil de lectrice de littérature et la ville de Porto Alegre, à la fin du XXe siècle. Les chroniques littéraires, d’une universalité expressive, thématisent la résistance, la rédemption, l’exil, l’enfermement, l’humain, l’humain animalisé; création artistique, perception, imagination, fugacité de l’existence, temps et fonction sociale de l’artiste. Dans cette poétique de l’(extra)ordinaire, la chronique parle au lecteur, parle à Eliane Brum, écrivaine et chroniqueuse, parle aux personnages, aux corps et aux expériences en constant mouvement créatif et réflexif.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectA vida que ninguém vê - Brum, Eliane, 1966-, - Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectMerleau-Ponty, Maurice, 1908-1961 - Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectCrônicas brasileiras - História e críticapt_BR
dc.titleO visível e o invisível: corpo e experiências em A vida que ninguém vê, de Eliane Brumpt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaLinguistica, Letras e Artespt_BR
dc.subject.subareaLetraspt_BR
dc.description.resumoEste estudo busca interpretar a elaboração da crônica literária com foco nos conceitos de visível e de invisível, tanto do corpo quanto das experiências, a partir de sete narrativas presentes no livro A vida que ninguém vê (2006), de Eliane Brum. O aspecto literário de A vida que ninguém vê, a jornada da cronista ao encontro do olhar do Outro, guiada pelo ordinário, o miúdo, e por algo já posto no mundo (o personagem), sua universalidade de temas e recursos expressivos bem como a escassez de crítica literária dedicada à coletânea justificam a realização deste estudo. Para isso, utilizamos uma abordagem fenomenológica, baseada na filosofia de Maurice Merleau-Ponty, que permite propor um movimento de leitura para os elementos das crônicas de Brum e para a obra como um todo. Percebemos temas, ritmos, símbolos, figuras de linguagem, imagens, intertextualidade e marcas de leitura de mundo expressas tanto por Eliane Brum quanto por seus personagens. Nossa abordagem baseia-se na fortuna teórico-crítica da crônica como gênero literário, como as mencionadas em Bessa (2010), Candido (1992), Sá (1992) e Moisés (1983). A interpretação do corpus se vale de um entendimento sobre a crônica como gênero literário jovem e livre, fluindo por uma variedade de temas, desde o cotidiano até a inscrição simbólica da história humana. Em A vida que ninguém vê, a metáfora do olhar revela-se um importante fio de sentido e inspiração, que tece o discurso estético do livro sobre o visível e o invisível, o corpo e as experiências dos personagens representados pelas vozes narrativas. A partir delas, Brum denota seu perfil de leitora de literatura e da cidade de Porto Alegre, no final do século XX. As crônicas literárias, de universalidade expressiva, tematizam a resistência, a redenção, o exílio, o confinamento, o humano, o humano animalizado; criação artística, percepção, imaginação, transitoriedade da existência, tempo e função social do artista. Nessa poética do (extra)ordinário, a crônica fala ao leitor, fala com Eliane Brum, escritora e colunista, fala com personagens, corpos e experiências em constante movimento criativo e reflexivo.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2025-03-01T14:30:51Z-
dc.contributor.refereeJardim, Alex Fabiano Correia-
dc.contributor.refereeCampos, Alex Sander Luiz-
dc.contributor.refereePereira, Andrea Cristina Martins-
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