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Título: Adicção em redes sociais em estudantes universitários no Norte de Minas Gerais - Brasil
Autor(es): Silva, Maria de Fátima Fernandes Santos
Orientador(ra): Brito, Maria Fernanda Santos Figueiredo
Pinho, Lucinéia de
Membro(s) Banca: Rocha, Josiane Santos Brant
Magalhães, Tatiana Almeida de
Costa, Fernanda Marques da
Martins, Tatiana carvalho Reis
Palavras-chave: Redes sociais – Adicção;Transtornos – Adição à Internet;Saúde mental – Comportamento aditivo;Estudantes do ensino superior – Norte de Minas (MG)
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 15-Mai-2024
Resumo: As redes sociais têm se tornado cada vez mais presentes na vida dos indivíduos, representando, hoje, a principal forma de comunicação virtual. Com a crescente popularidade dessas redes, estima-se que também irá ocorrer o aumento e o aparecimento de problemas relacionados ao uso excessivo e à dependência a elas, em quantidade e gravidade assustadores, hipótese essa que tem levado ao aumento de estudos com a finalidade de conhecer os impactos e as consequências advindas de tais tecnologias comunicacionais. Logo, objetiva-se, mediante este trabalho, estimar a prevalência da adicção em redes sociais entre estudantes universitários, e os fatores associados a ela. Trata-se de um estudo transversal e analítico, do tipo websurvey, realizado com estudantes de cursos superiores de uma instituição pública de ensino no norte do estado de Minas Gerais-Brasil. O instrumento de coleta de dados contempla um questionário sociodemográfico, os questionários validados “Escala de Adicção em Redes Sociais - EARS” e “Maslach Burnout Inventory/Student Survey - MBI-SS” e algumas variáveis do questionário validado “Estilo de Vida Fantástico”. As análises foram obtidas por meio do software SPSS versão 23.0, no qual foram realizadas as análises descritivas e múltiplas dos dados coletados. Para análise dos dados utilizou-se o Teste Qui-quadrado e regressão de Poisson. O estudo respeitou as exigências formais contidas nas normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Participaram deste estudo 677 estudantes do ensino superior. Foi possível perceber que as redes sociais mais utilizadas por esses jovens foram o WhatsApp (99,0%), o Instagram (86,4%), o Facebook (64,2%) e o Twitter, atual X (20,9%). Ao final, constatou-se que a adicção em redes sociais esteve presente em 46,4% da amostra estudada e mostrou associação estatística com a faixa etária menor de 23 anos (RP 1,32; IC 1,09-1,59) com a ausência de atividade remunerada (RP 1,28; IC 1,04-1,56), com a prática de atividade física menor que três vezes por semana (RP 1,24; IC 1,06-1,45), com a menor frequência de interação afetiva (RP 1,28; IC 1,09-1,50) e com a presença de Síndrome de Burnout (RP 1,44; IC 1,16-1,79). Assim, este estudo verificou elevada prevalência de adicção em redes sociais, a qual está associada à faixa etária menor que 23 anos, que apresenta ausência de atividade remunerada, de prática de atividade física menor que três vezes por semana, menor frequência de interação afetiva e a presença de Síndrome de Burnout. Portanto, diante das conclusões às quais chegaram este estudo, verifica-se a importância de os profissionais da saúde, que lidam com estudantes universitários, desenvolverem ações educativas de letramento digital, com o objetivo de proporcionar maiores esclarecimentos sobre o tema adicção em redes sociais, cuidados com o bem-estar digital e a promoção de um estilo de vida ativo e saudável a tais jovens, objetivando menor incidência da problemática entre os pacientes.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1853
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