Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1879
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSampaio, Cristina Andrade-
dc.contributor.authorSilva, Geane Correa da-
dc.date.accessioned2025-03-24T14:03:00Z-
dc.date.issued2023-12-18-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1879-
dc.description.abstractThis paper presents an investigation aimed at understanding the social representations of Psychosocial Support Network (RAPS) professionals in relation to users with schizophrenia. RAPS is a set of services created within the Unified Health System (SUS) to take care of people with mental health problems. It was created in 2011 and represents an important strategy for reorienting the care model in the field of mental health. The professionals working there admit and care for patients with mild to severe mental disorders. The care of people with schizophrenia and other disorders is based on historically evolved ideas that give meaning to the relationships that exist in the area. This is a field research conducted at RAPS in four (04) municipalities in the northern region of the state of Minas Gerais/Brazil. Nurses, doctors and psychologists were interviewed. The study was based on a quantitative-qualitative approach guided by the theoretical-methodological framework "Social Representations from the Structural Approach". The data was collected in three steps: Application of a socio-demographic and occupational questionnaire, application of the Free Word Recall Technique (TALP) and semi-structured interview. The data generated by TALP were analyzed using the software Ensemble de Programs Permettant l’Analyze des Evocations (EVOC®) version 2005 using Pierre Vergés’ four-house framework according to the structural approach. The information obtained through the open question in depthwas analyzed using Laurence Bardin's content analysis technique. According to the result obtained from the 251 evocations contributed by the 50 professionals interviewed, the expressions that possibly form the structure of the representations presented in the central core were: Agitation, hallucination and medication as words indicating an emphasis on drug treatment. However, the expression 'care' still appears in the central core, which, together with other elements in the other quadrants, shows a search for comprehensive care for schizophrenia sufferers in the area in question. In this sense, the content analysis made possible by the open question culminated in two main categories. One, bringing about medication as an ally in expanded care, described by the subcategories: medication as a way to appease the patient with schizophrenia and expanded care in mental health. And the other category, discussing the family as a center of care.The involvement of the family in the care of patients with schizophrenia is described using two subcategories: the family as a support in the stabilization of the patient and the exhaustion and illness of the family in the care process. The association of the field research results with the literature review shows the need to strengthen the support offered in RAPS through arrangements that contribute to its development, including the continuous training of its staff.pt_BR
dc.description.sponsorshipOtherpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEsquizofrenia - Pacientes - Medicaçãopt_BR
dc.subjectEsquizofrênicos - Relações com a famíliapt_BR
dc.subjectProfissionais da saúdept_BR
dc.subjectSistema Único de Saúde (Brasil) - Rede de Atenção Psicossocialpt_BR
dc.subjectRepresentações sociaispt_BR
dc.titleA medicação que apazigua e a família que cuida: representações sociais de profissionais sobre usuários com esquizofreniapt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaSaude Coletivapt_BR
dc.description.resumoEste trabalho apresenta uma pesquisa que objetivou compreender as representações sociais dos profissionais da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) sobre usuários com esquizofrenia. A RAPS se constitui em um conjunto de serviços que foram criados na esfera do Sistema Único de Saúde (SUS), com vistas ao cuidado de pessoas que se encontram em sofrimento psíquico. Criada em 2011, ela é uma importante estratégia de redirecionamento do modelo assistencial ofertado no âmbito da saúde mental. Os profissionais que nela atuam acolhem e acompanham pacientes que apresentam desde transtornos mentais mais leves até mais graves. A oferta de cuidado aos usuários com esquizofrenia, assim como com outros transtornos, é orientada por representações historicamente construídas, que dão sentido às relações estabelecidas no território. Trata-se de uma pesquisa de campo realizada na RAPS de quatro (04) municípios da região Norte do estado de Minas Gerais/Brasil. Foram entrevistados enfermeiros (as), médicos (as) e psicólogos (as). O estudo contou com uma abordagem qualitativa, direcionada pelo arcabouço teórico-metodológico denominado Representações Sociais a partir da Abordagem Estrutural. A coleta de dados compreendeu três etapas: aplicação de um questionário sócio-demográfico e profissional, utilização da Técnica de Evocação Livre de Palavras (TALP) e uma questão aberta em profundidade. Os dados gerados pela TALP foram analisados por meio da abordagem estrutural, com o auxílio do Software Ensemble de Programmes Permettant l’Analyse des Evocations (EVOC®), versão 2005, através do quadro de quatro casas de Pierre Vergés. Aqueles gerados por intermédio da questão aberta em profundidade foram analisados conforme a técnica de análise de conteúdo de Laurence Bardin. No que corresponde ao resultado originado a partir das 251 evocações trazidas pelos 50 profissionais entrevistados, as expressões que, possivelmente, consituem a estrutura das representações, apresentadas no núcleo central, foram: agitação, alucinação e medicação como palavras que indicam uma ênfase no tratamento medicamentoso. Contudo, ainda no núcleo central, aparece a expressão “cuidado” que, junto com outros elementos trazidos nos demais quadrantes, mostram a busca por um cuidado integral aos usuários com esquizofrenia no território em questão. Nesse sentido, a análise de conteúdo possibilitada pela questão aberta culminou em duas principais categorias. Uma, trazendo sobre a medicação como aliada no cuidado ampliado, descrita pelas subcategorias: a medicação como forma de apaziguar o paciente com esquizofrenia e o cuidado ampliado em saúde mental. E a outra categoria, discorrendo sobre a família como centro de cuidado. A inserção da família no atendimento de pacientes com esquizofrenia é descrita por intermédio de duas subcategorias: a família como pilar na estabilização do paciente; e o esgotamento e adoecimento familiar no processo de cuidado. A associação dos resultados da pesquisa de campo com a revisão de literatura sinaliza para a necessidade de fortalecimento da assistência ofertada na RAPS através de arranjos que cooperem para a sua edificação, dentre eles, a capacitação continuada de seus agentes.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2025-03-25T14:03:00Z-
dc.contributor.refereeCandeias, Analisa Lia Silva-
dc.contributor.refereeSant"Ana, Paulo Afrânio-
dc.contributor.refereeSchweitzer, Mariana Cabral-
Aparece nas coleções:Teses e Dissertações

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Silva, Geane Correa da_A medicação que apazigua e a família que cuida_2023.pdf1,51 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.