Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1895Registro completo de metadados
| Campo DC | Valor | Idioma |
|---|---|---|
| dc.contributor.advisor | Sampaio, Cristina Andrade | - |
| dc.contributor.advisor | Miranda, Sérgio Vinícius Cardoso de | - |
| dc.contributor.author | Gomes, Rafael Fernandes | - |
| dc.date.accessioned | 2025-03-26T13:01:16Z | - |
| dc.date.issued | 2024-05-16 | - |
| dc.identifier.uri | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1895 | - |
| dc.description.abstract | The remnants of the quilombo communities are "ethnic-racial groups, according to criteria of self assessment, with black ancestry and own historical trajectory, endowed with specific territorial relations". These black rural communities have their ways of life, production andsocial reproduction related predominantly to the land and have been fighting permanently for the conquest of constitutional rights. Some quilombos do not have access to collective services, such as schools, roads, water supply systems and health care, strengthening living conditions with a very low quality index and human development. The health system in Brazil has been trying to organize itself, through the implementation of several public health policies that privilege some population groups considered more vulnerable. However, the predetermined flows in health care or the aspiration of health service managers and workers do not necessarily coincide with the paths taken by individuals seeking therapeutic care. Their choices express individual and collective subjective constructions about experiences of illness and how to treat, built under the influences of various personal, cultural and socio-environmental factors. It is these characteristics that define the therapeutic itinerary of the quilombola population. This study aimed to map the therapeutic itineraries in health care in rural quilombola communities in northern Minas Gerais, Brazil. This is a cut of a qualitative research conducted in six communities visited. The data were produced through 18 narrative interviews and analyzed through the theoretical-methodological framework of the Therapeutic Itineraries based on the model of Health Care System proposed by Arthur Kleimann. The narratives allowed the understanding of the paths taken in health care by the quilombola population, the identificationof the components of the popular subsystem (natural resources, the use of teas and homeremedies), the family subsystem (transmission of knowledge and cultural heritage of care) and the professional subsystem (hospital level, medical care, primary and specialized care). The difficulties of access are not only due to geographical distances, but involve broader aspects of social determination, such as institutional racism, low supply of services, need for payment for travel and medical procedures. In this sense, it is necessary an approach and interventions of public policies in the face of ethnic-racial inequalities, economic and access to health care services in these territories. | pt_BR |
| dc.description.sponsorship | Other | pt_BR |
| dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
| dc.subject | Quilombolas - Norte de Minas Gerais, Brasil | pt_BR |
| dc.subject | Cuidados primários à saúde | pt_BR |
| dc.subject | Comunidades tradicionais | pt_BR |
| dc.subject | Itinerários terapêuticos | pt_BR |
| dc.title | Itinerários terapêuticos no cuidado em Saúde em comunidades quilombolas | pt_BR |
| dc.type | Dissertacao | pt_BR |
| dc.subject.area | Ciencias da Saude | pt_BR |
| dc.subject.subarea | Saude Coletiva | pt_BR |
| dc.description.resumo | Os remanescentes das comunidades dos quilombos são "grupos étnico-raciais, segundo critérios de autoatribuição, com ancestralidade negra e trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas". Essas comunidades rurais negras têm seus modos de vida, produção e reprodução social relacionados predominantemente com a terra, e vêm lutando permanentemente pela conquista de direitos constitucionais. Alguns quilombos não possuem acesso aos serviços coletivos, como escolas, estradas, sistemas de abastecimento de água e assistência à saúde, fortalecendo condições de vida com baixíssimo índice de qualidade e de desenvolvimento humano. O sistema de saúde no Brasil vem tentando se organizar por meio da implantação de várias políticas públicas de saúde que privilegiam alguns grupos populacionais considerados mais vulneráveis. No entanto, os fluxos pré-determinados no atendimento à saúde ou a aspiração de gestores e trabalhadores de serviços de saúde não necessariamente coincidem com os caminhos percorridos pelos sujeitos que buscam cuidados terapêuticos. Suas escolhas expressam construções subjetivas individuais e coletivas sobre experiências de adoecimento e na forma de tratar, construídas sob as influências de diversos fatores pessoais, culturais e socioambientais. São essas características que definem o itinerário terapêutico da população quilombola. Este estudo teve como objetivo mapear os itinerários terapêuticos no cuidado em saúde em comunidades quilombolas rurais no Norte de Minas Gerais, Brasil. Trata-se de um recorte de uma pesquisa qualitativa realizada em seis comunidades visitadas. Os dados foram produzidos por meio de 18 entrevistas narrativas e analisados por meio do referencial teórico-metodológico dos Itinerários Terapêuticos fundamentado no modelo de Sistema de Cuidados à Saúde proposto por Arthur Kleimann. As narrativas permitiram a compreensão dos percursos trilhados no cuidado em saúde pela população quilombola, a identificação dos componentes do subsistema popular (recursos naturais, o uso de chás e remédios caseiros), do subsistema familiar (transmissão de conhecimentos e herança cultural de cuidados) e do subsistema profissional (nível hospitalar, cuidados médicos, atenção primária e especializada). As dificuldades de acesso não decorrem apenas das distâncias geográficas, mas envolvem aspectos mais amplos da determinação social, como o racismo institucional, baixa oferta de serviços, necessidade de pagamento para deslocamentos e procedimentos médicos. Nesse sentido, fazem-se necessárias uma abordagem e intervenções das políticas públicas frente às desigualdades étnico-raciais, econômicas e de acesso aos serviços de cuidado em saúde nesses territórios. | pt_BR |
| dc.embargo.terms | aberto | pt_BR |
| dc.embargo.lift | 2025-03-27T13:01:16Z | - |
| dc.contributor.referee | Camargo, Climene Laura | - |
| dc.contributor.referee | Cardano, Mario | - |
| dc.contributor.referee | Morais, Aisiane Cedraz | - |
| dc.contributor.referee | Martins, Andrea Maria Eleutério de Barros Lima | - |
| Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações | |
Arquivos associados a este item:
| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| Gomes, Rafael Fernandes_Itinerários terapêuticos no cuidado em saúde-2024.pdf | 1,19 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.