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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1914
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Rodrigues Neto, João Felício | - |
dc.contributor.advisor | Silveira, Marise Fagundes | - |
dc.contributor.author | Queiroz, Patrícia de Sousa Fernandes | - |
dc.date.accessioned | 2025-04-01T17:04:15Z | - |
dc.date.issued | 2024-08-22 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1914 | - |
dc.description.abstract | Quilombola communities in Brazil occupy territories in all biomes of the country, occupying rural and urban areas, representing a sociocultural diversity with deep links with Brazilian ecosystems. Quilombo is a historical, political, cultural and identity category that was forged within the scope of the intense struggles waged against the invisibilities and oppressions historically suffered. With regard to health conditions, social inequality has direct effects on access to care and worsening health problems in this group. In fact, many health indicators are worse in rural areas compared to urban areas, including those related to mental health. Studies suggest the existence of a relationship between the precarious living conditions and the psychological suffering of quilombolas. The objective of the present work was to evaluate the prevalence and factors associated with mental health problems in quilombola communities located in territories of the Northern Health Macroregion, in the State of Minas Gerais, Brazil. It was a population-based cross-sectional study, carried out in 2019. For data collection, a questionnaire based on the National Health Survey carried out in 2013 was used. For data referring to Common Mental Disorders (CMD), the Self Reporting Questionnaire was used (SRQ-20) and for data on alcohol use disorder, the Alcohol Use Disorder Identification Test (AUDIT) was used. Descriptive analyses, bivariate analysis and multiple analysis were performed, using binary logistic regression to estimate the magnitude of associations through the prevalence ratio. The prevalence of CMD was 38.7%. There was a greater chance of CMD among female quilombolas (OR: 2.69; 95% CI 2.00-3.62), with 1 to 8 years of study (OR: 1.70; 95% CI 1.15-2, 51), family income between 1 and 1.5 minimum wage (OR: 2.51; 95%CI 1.60- 3.94); who suffered discrimination in health services (OR: 2.44; 95%CI 1.44-4.13); with self reported lung disease (OR: 2.10; 95%CI 1.25-3.54), heart disease (OR: 1.58; 95%CI 1.01-2.50) and chronic renal failure (OR: 1 .97; 95%CI 1.08-3.94), and with negative self-perceived health (OR: 3.07; 95%CI 2.31-4.07). Regarding alcohol use disorder, it was found that 21.3% of respondents had risky consumption, harmful use and probable alcohol dependence. There was a greater chance of alcohol use disorder among quilombola men aged between 18 and 39 years old (OR= 3.98 – 95% CI 1.65;9.57) and 40 to 59 years old (OR= 3.62 – CI 95% 1.53-8.57), who suffered discrimination in health services (OR=3.38 – 95% CI 1.00-11.71) and self reported depression (OR=2.79 – 95 CI % 1.24-6.27). The high prevalence of CMD and alcohol use disorder demonstrate the need for mental health care policies aimed at vulnerable populations, such as quilombola communities, in order to mitigate mental suffering and encourage professional care contextualized with the singularities of the conditions. life and health of this population group. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Other | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Saúde mental | pt_BR |
dc.subject | Transtornos mentais | pt_BR |
dc.subject | Minorias - Saúde | pt_BR |
dc.subject | Quilombolas | pt_BR |
dc.title | Transtornos mentais em comunidades quilombolas rurais do Norte de Minas Gerais | pt_BR |
dc.type | Thesis | pt_BR |
dc.subject.area | Ciencias da Saude | pt_BR |
dc.subject.subarea | Saude Coletiva | pt_BR |
dc.description.resumo | As comunidades quilombolas no Brasil ocupam territórios em áreas rurais e urbanas em todos os biomas do país, representando uma diversidade sociocultural de profunda vinculação com os ecossistemas brasileiros. O quilombo é uma categoria histórica, política, cultural e identitária que se forja no âmbito das intensas lutas travadas contra as invisibilidades e opressões historicamente sofridas. No que se refere às condições de saúde, a desigualdade social tem efeitos diretos no acesso aos cuidados e no agravo dos problemas de saúde desse grupo. Inclusive, muitos indicadores de saúde configuram-se piores nos territórios rurais comparado aos das áreas urbanas, entre eles destacam-se os relacionados à saúde mental. Estudos sugerem a existência de uma relação entre as precárias condições de vida e o sofrimento psíquico dos quilombolas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a prevalência e os fatores associados aos problemas de saúde mental em comunidades quilombolas localizadas em territórios da Macrorregião de Saúde Norte, do Estado de Minas Gerais, Brasil. Foi um estudo transversal de base populacional, realizado em 2019. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário baseado na Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2013. Para os dados referentes aos Transtornos Mentais Comuns (TMC) utilizou-se Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) e para os dados acerca do transtorno por uso de álcool utilizou-se o Alcohol Use Disorder Identification Test (AUDIT). Foram realizadas análises descritivas, análise bivariada e análise múltipla, utilizando a regressão logística binária para estimar a magnitude das associações por meio da razão de chances (Odds Ratio). A prevalência de TMC foi de 38,7%. Houve maior chance de TMC entre quilombolas do sexo feminino (OR: 2,69; C95% 2,00-3,62), com 1 a 8 anos de estudo (OR: 1,70; IC95% 1,15-2,51), renda familiar entre 1 a 1,5 salário mínimo (OR: 2,51; IC95% 1,60-3,94); que sofreram discriminação em serviços de saúde (OR: 2,44; IC95%1,44-4,13); com autorrelato de doença pulmonar (OR: 2,10; IC95% 1,25-3,54), doença cardíaca (OR: 1,58; IC95% 1,01-2,50) e insuficiência renal crônica (OR: 1,97; IC95% 1,08- 3,94), e com autopercepção de saúde negativa (OR: 3,07; IC95% 2,31-4,07). No que concerne ao transtorno por uso de álcool, verificou-se que 21,3% dos respondentes apresentavam consumo de risco, uso nocivo e provável dependência do álcool. Houve maior chance de transtorno por uso de álcool entre homens quilombolas com idade entre 18 a 39 anos (OR= 3,98 – IC95% 1,65;9,57) e 40 a 59 anos (OR= 3,62 – IC 95% 1,53-8,57), que sofreram discriminação em serviços de saúde (OR=3,38 – IC95% 1,00-11,71) e com autorrelato de depressão (OR=2,79 – IC95% 1,24-6,27). As altas prevalências de TMC e transtorno por uso de álcool demonstram a necessidade de políticas de atenção à saúde mental voltadas para as populações vulnerabilizadas, como as comunidades quilombolas, a fim de mitigar o sofrimento mental e favorecer uma atenção profissional contextualizada com as singularidades das condições de vida e saúde desse grupo populacional. | pt_BR |
dc.embargo.terms | aberto | pt_BR |
dc.embargo.lift | 2025-04-02T17:04:15Z | - |
dc.contributor.referee | Silva, Carla Silvana de Oliveira e | - |
dc.contributor.referee | Caldeira, Antônio Prates | - |
dc.contributor.referee | Camargo, Climene Laura de | - |
dc.contributor.referee | Morais, Aisiane Cedraz | - |
dc.contributor.referee | Mota, Écila Campos | - |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Queiroz, Patrícia de Sousa Fernandes_Transtornos mentais em comunidades quilombolas_2024.pdf | 3,08 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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