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Título: Adaptação e validação de uma escala para mensurar a autoeficácia e eficácia coletiva em ações de aconselhamento em alimentação saudável para professores
Autor(es): Pereira, Mariana Mendes
Orientador(ra): Pinho, Lucineia de
Brito, Maria Fernanda Santos Figueiredo
Silveira, Marise Fagundes
Membro(s) Banca: Caldeira, Antônio Prates
Brito, Alexandre Botelho
Louzada, Maria Laura da Costa
Jaime, Patrícia Constante
Silva, Rosângela Ramos Veloso
Palavras-chave: Estudo de validação;Alimentação saudável - Professores;Guia alimentar
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 20-Ago-2021
Resumo: Esta dissertação objetiva avaliar as propriedades psicométricas de uma escala para mensurar a autoeficácia e eficácia coletiva em ações de aconselhamento em alimentação saudável, segundo as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira (GAB2) adaptada para professores. Trata-se de um estudo metodológico que foi desenvolvido com professores das escolas municipais da zona urbana e rural de Montes Claros, MG. Para avaliação das propriedades psicométricas da escala foi realizada quatro etapas: adaptação da escala, validação de conteúdo, de construto e confiabilidade (fatorial, convergente, discriminante, consistência interna e reprodutibilidade) e validação aparente. A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros sob o parecer nº 3.586.107. Os dados foram coletados de dezembro de 2019 a junho de 2021 e foram categorizados e processados eletronicamente por meio do Software Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 22.0 e Amos. A escala foi adaptada ao contexto escolar e posteriormente foi feita a validação de conteúdo, em que contou com a participação de 11 experts, sendo 10 nutricionistas e 1 pedagoga. O índice de validade de Conteúdo (IVC) encontrado foi igual a 0,98, conferindo a aprovação da escala. Na terceira etapa foi utilizado um questionário estruturado em sete sessões: identificação, condições socioeconômicas, formação e atuação profissional, abordagem dos conteúdos sobre alimentação e nutrição em sala de aula, condições antropométricas, condições alimentares e, por fim, a escala a ser validada (GAB2 para professores). Participaram do estudo 595 professores do município, sendo 92,4% do sexo feminino. Observou-se validade de construto, com índices de qualidade de ajuste adequados: χ²/gl=4,55, RMSEA=0,077; CFI=0,11; TLI=0,90 e GFI=0,90. As cargas fatoriais foram positivas, variando entre 0,56 e 0,83 e a correlação entre os domínios adequada e estatisticamente significativa (r=0,70; p=0,001). A escala apresentou também, validade convergente, discriminante e mostrou-se um instrumento confiável, com valores da Variância Extraída Média (VEM) iguais a 0,50 e 0,57, nos dois domínios de autoeficácia (AE) e eficácia coletiva (AEC), respectivamente, confiabilidade Composta (CC) adequados, AE=0,917 e AEC=0,940, Alfa de Cronbach igual a 0,95 e Coeficiente de Correlação Intra classe (CCI) positivos, AE=0,85 e AEC=0,80. A validade aparente foi confirmada com 80% de aprovação dos possíveis usuários da escala, mostrando que a linguagem e a compreensão 8 dos itens foram satisfatórias. Portanto, a versão da GAB2, adaptada para professores, apresentou propriedades psicométricas satisfatórias para mensurar a autoeficácia e eficácia coletiva em ações de aconselhamento sobre o guia alimentar brasileiro. Foram produzidos materiais educativos que já foram implantados no contexto educacional do município, como forma de devolutiva ao público estudado.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1933
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