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Título: Fatores associados à piora da autopercepção de saúde entre idosos comunitários: estudo longitudinal: estudo epidemiológico
Autor(es): Rocha, Fernanda Cardoso
Orientador(ra): Costa, Fernanda Marques da
Carneiro, Jair de Almeida
Membro(s) Banca: Martins, Tatiana Carvalho Reis
Brito, Maria Fernanda Santos Figueiredo
Palavras-chave: Autopercepção;Idosos;Fatores de Risco;Condições de Saúde;Estudos Longitudinais
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2-Ago-2021
Resumo: O envelhecimento é definido como um movimento inato, gradual, irreversíveleinerente a todo ser humano ao longo da vida. Trata-se de um processo crescente na população mundial e que repercute em diversas dimensões para o indivíduo. A autopercepção de saúde é um parâmetro de medida epidemiológica, conhecido por ter boa confiabilidade e validade, ser robusto e de fácil aplicação, além de funcionar como um bom preditor de condições importantes para a avalição da população idosa, tais como: morbimortalidade e longevidade. Ademais, é um importante indicador de condições sociodemográficas, psicológicas, culturaise de saúde. Por ser uma avaliação subjetiva, a autopercepção de saúde é multifatorial. É importante avaliar quais desses fatores podem contribuir para uma piora da autopercepção de saúde ao longo do tempo. Estudos longitudinais com idosos ainda são limitados, o que é justificado, principalmente, pela perda amostral característica dessa faixa etária ao longo da pesquisa, tornando mais difícil determinar relações de causalidade e agravamento. Este trabalho teve como objetivo avaliar longitudinalmente a prevalência de piora da autopercepção de saúde entre idosos comunitáriosno município de Montes Claros, norte de Minas Gerais, Brasil. A coleta de dados na linha de base ocorreu no domicílio dos idosos, apartir de uma amostragem aleatória, por conglomerados. Foram analisadas variáveis demográficas e socioeconômicas, morbidades eutilização de serviços de saúde. A fragilidade foi aferida a partir da Escala de Fragilidade de Edmonton. A segunda coleta de dados foi realizada após um período de 42 meses. As razões de prevalências ajustadas foram obtidas por análise múltipla de regressão de Poisson com variância robusta. Participaram das duas etapas do estudo 394 idosos, sendo que 21,1% deles apresentaram piora da autopercepção de saúde. As variáveis que se mantiveram estatisticamente associadas à transição para uma avaliação pior de autopercepção de saúde foram: Asma, Hipertensão Arterial Sistêmica e Fragilidade. A autopercepção de saúde foi comprovada como um processo dinâmico, caracterizado pela transição entre níveis de autopercepção de saúde. Fatores associados às doenças crônicas e fragilidade mostraram associação longitudinal com a piora da autopercepção desaúde. Palavras-chave: Autopercepção. Idosos. Fatores de Risco. Condições de Saúde. Estudos Longitudinais.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1934
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