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Título: Fatores associados ao comprometimento da capacidade para o trabalho em agentes comunitários de saúde
Autor(es): Anjos, Jamile Pereira Dias dos
Orientador(ra): Rocha, Josiane Santos Brant
Popoff, Daniela Araújo Veloso
Membro(s) Banca: Carneiro, Jair Almeida
Freitas, Ronilson Ferreira de
Barbosa, Luiza Augusta Rosa Rossi
Santos, Gustavo Souza
Palavras-chave: Avaliação da capacidade de trabalho;Agente comunitário de saúde;Pessoal de saúde - Trabalho
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 20-Dez-2021
Resumo: Introdução: a Capacidade para o Trabalho é um processo dinâmico influenciado por fatores ligados à saúde e ao ambiente laboral do trabalhador. Esse contexto traz preocupações à manutenção da capacidade para o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde, visto serem trabalhadores essenciais para a Atenção Primária em Saúde mas que, muitas vezes, são submetidos a condições inadequadas de trabalho. Objetivo: Analisar a associação dos fatores preditores à capacidade para o trabalho em agentes comunitários de saúde. Métodos: Trata-se de estudo transversal, quantitativo e analítico realizado com Agentes Comunitários de Saúde atuantes nas 135 unidades da Estratégia Saúde da Família do município de Montes Claros-MG, entre agosto e outubro de 2018, cuja amostragem deu-se por censo, contemplando todos os Agentes Comunitários de Saúde do município. A coleta de dados abordou características sociodemográficas, laborais e clínicas. A Capacidade para o Trabalho foi avaliada por meio do Questionário Índice de Capacidade para o Trabalho. As demais variáveis foram avaliadas através de questionários estruturados e específicos, conforme a característica. Para análise dos dados foi realizada a estatística descritiva, além do teste qui-quadrado de Pearson para verificar a associação entre a variável desfecho e as variáveis independentes. Posteriormente, para as variáveis que apresentaram valor significativo, foi aplicada a análise múltipla hierarquizada de Regressão de Poisson. Resultados: Participaram do estudo 675 Agentes Comunitários de Saúde, com predominância do sexo feminino, idade até 37 anos, cor de pele não branca, renda familiar maior que 1 salário mínimo, que estudou até o ensino médio e tinha no máximo cinco anos de profissão. A prevalência de capacidade inadequada para o trabalho foi de 25,8%. Na análise múltipla observou-se associação entre a capacidade para o trabalho inadequada e as variáveis: tempo de serviço maior que 5 anos (RP= 1,64 IC95% -1,24 – 2,18), percepção do estado de saúde ruim (RP= 2,10 IC95% 1,56 – 2,83), sintomas depressivos (RP=1,98 IC95% 1,54 – 2,55) e distúrbios da voz (RP=1,85 IC95% 1,26 – 2,73). Conclusão: Verificou-se que um quarto da população estudada apresentou comprometimento da Capacidade para o Trabalho. Condições laborais e clínicas estiveram associadas a esse comprometimento entre os Agentes Comunitários de Saúde.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1937
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