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Título: Pressão arterial elevda e fatores associados em adolescentes escolares
Autor(es): Pinto, José Henrique Duarte
Orientador(ra): Caldeira, Antônio Prates
Membro(s) Banca: Horta, Maria da Glória Cruvinel
Brito, Maria Fernanda Figueiredo
Oliveira, Fernanda Piana Santos Lima de
Popoff, Daniela Araújo Veloso
Palavras-chave: Hipertensão arterial;Adolescente;Prevalência
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 19-Jun-2020
Resumo: Estima-se que existem aproximadamente um bilhão de pessoas com hipertensão arterial sistêmica (HAS) em todo o mundo. Trata-se de uma situação preocupante, considerando que a HAS é das mais importantes causas evitáveis de óbitos prematuros. Registra-se ainda que 80% das mortes por doenças cardiovasculares ocorrem em países de baixa ou média renda (WHO, 2013). A literatura tem registrado um percentual crescente de adolescentes com HAS. Hoje sabe-se que a origem da HAS no adulto remonta a períodos anteriores de vida, inclusive ainda no período fetal. O desenvolvimento da HAS está relacionado a vários fatores no decorrer da vida: a obesidade, a falta de atividade física, o sedentarismo, os hábitos alimentares inadequados, a dislipidemia, os distúrbios do sono, a resistência à insulina e o baixo peso ao nascer. Existe uma necessidade de se verificar a prevalência dos fatores associados a HAS na adolescência, como forma de direcionar uma intervenção precoce nos grupos de risco. O estudo propõe-se analisar a prevalência da pressão arterial elevada (PAE) e identificar os fatores associados entre adolescentes escolares da rede pública municipal de ensino da cidade de Montes Claros, MG – Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, analítico, de abordagem quantitativa. A população foi composta por uma amostra representativa de adolescentes escolares da rede pública municipal de ensino da cidade de Montes Claros, MG, matriculados do sexto ao nono ano no ensino fundamental. A coleta de dados foi realizada por pesquisadores previamente capacitados, no segundo semestre de 2017 em treze escolas selecionadas. Utilizaram-se para a coleta de dados, questionários estruturados que contemplavam as características sociodemográficas, hábitos alimentares e atividade física. Para a avaliação antropométrica, foram aferidos peso, estatura, perímetro abdominal e medida das pregas cutâneas e a aferição da pressão arterial (PA). A aptidão cardiorrespiratória foi aferida por meio do teste de corrida de seis minutos. Foram calculados: o Índice de Massa Corporal (IMC), a Relação Cintura-Estatura (RCE) e obtido a Circunferência da Cintura (CC). O Percentual de Gordura Corporal foi calculado por meio da equação de Slaughter. Realizou-se a análise descritiva dos dados, seguida da análise bivariada; as variáveis associadas até o nível de 20% (p ≤ 0,20) foram analisadas de maneira conjunta, por meio de regressão logística. O nível de significância assumido para o modelo final foi de 5% (p≤ 0,05). Participaram da pesquisa 880 adolescentes, com 11 a 17 anos de idade, sendo 52% do sexo feminino. A prevalência de PAE foi 16,9%. As variáveis que se mostram associadas com a PAE foram: IMC elevado (OR=1,96; IC95%=1,32-2,89) e sexo masculino (OR=1,45; IC95%=1,01-2,07). Nenhuma variável comportamental ou relacionada à aptidão física se mostrou associada à PAE. Concluiu-se que a PAE tem prevalência elevada entre adolescentes escolares e está associada ao excesso de peso e ao sexo masculino.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1991
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