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Título: Atenção domiciliar no âmbito da saúde pública no Brasil
Autor(es): Silva, Cristiane Vieira da
Orientador(ra): Costa, Simone de Melo
Maia, Luciana Colares
Membro(s) Banca: Costa, Fernanda Marques da
Barbosa, Henrique Andrade
Araújo, Diego Dias de
Andrade, João Marcus Oliveira
Palavras-chave: Assistência domiciliar;Atenção à saúde;Serviços de assistência domiciliar;Saúde pública;Sistema único de Saúde
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 28-Mai-2025
Resumo: No Brasil, a Atenção Domiciliar (AD) é vista como uma alternativa de acolher as demandas que surgem das mudanças no processo saúde-doença, decorrentes, principalmente, do envelhecimento populacional, como uma maneira de dar atenção, a longo prazo, às pessoas com doenças crônicas. Surgiu como forma de diminuir o tempo de permanência dos pacientes nos hospitais e, com isso, diminuir os custos. Este trabalho tem como objetivo caracterizar o panorama dos atendimentos domiciliares na rede pública de saúde no âmbito do Brasil. Trata se de um estudo ecológico analítico com indicadores de AD, na rede de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados se referem aos registros nas Unidades Federativas (UF) do Brasil, em 2018, e dados de Minas Gerais (MG), norte de Minas e Montes Claros (cidade polo do norte de MG), de 2016 a 2018. As variáveis utilizadas foram: atendimento por sexo, modalidade de atendimento domiciliar (AD1, AD2, AD3), atendimento programado ou não, e desfechos clínicos. Efetuou-se a análise descritiva e a correlação de Spearman (rs), com nível de significância p < 0,05. Em 2018, no Brasil, foram registrados 2.497.610 atendimentos domiciliares, sendo 50,64% prestados a mulheres. As UF com maior número de atendimentos foram São Paulo, MG e Rio de Janeiro e, menor número, em Amapá e Mato Grosso. No país, a maioria dos atendimentos foi com programação prévia (92,13%). O desfecho clínico ‘permanência’ na AD foi para 93,0% dos atendimentos, as urgências/emergências (0,20%), as internações (0,20%) e os óbitos (0,50%). O AD2 foi majoritário (83,04%). O aumento no número de atendimentos em AD1 nos estados correlacionou-se mais fortemente ao aumento de pacientes com alta clínica/administrativa (rs=0,83), AD2 à permanência nos serviços (rs=0,99) e AD3 ao desfecho óbito (rs=0,79), p < 0,05. No recorte de AD para o estado de MG, no triênio 2016 a 2018, foram efetuados 665.395 atendimentos domiciliares. A visita após óbito aumentou a cada ano, somando no triênio 891. Atendimento domiciliar AD2 correspondeu a 92,70% no norte de Minas e 98,10% no município de Montes Claros. A maioria dos pacientes permaneceu na atenção domiciliar em MG (88,24%). Em Montes Claros, os desfechos urgência/emergência (0,05%), internação hospitalar (0,09%), alta administrativa/clínica (0,26%) e óbito (0,45%) foram baixos. Conclui-se que a maioria dos atendimentos foi com programação prévia, demonstrando organização do serviço quanto ao levantamento das demandas de saúde para os cuidados domiciliares. A baixa frequência dos desfechos urgências/emergências, internações e óbitos, tanto na análise nacional como no estado de MG, na macrorregião norte de Minas e no município de Montes Claros, sugere que a atenção domiciliar contribui para manutenção/recuperação da saúde dos pacientes.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2035
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