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Título: Autopercepção de saúde em mulheres climatéricas cadastradas na Estratégia Saúde da Família de Montes Claros/MG
Autor(es): Silva, Vitor Hipólito
Orientador(ra): Caldeira, Antônio Prates
Membro(s) Banca: Santos, Maria da Carmo Tolentino Figueiredo G.
Rocha, Josiane Santos Brant
Rodrigues Neto, João Felício
Costa, Simone de Melo
Palavras-chave: Climatério;Estratégia Saúde da Família – Montes Claros (MG);Estado de saúde;Autoavaliação
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2016
Resumo: Objetivos: O presente estudo teve como objetivo investigar a prevalência e os fatores associados à autopercepção negativa de saúde das mulheres climatéricas cadastradas na Estratégia Saúde da Família no município de Montes Claros/MG. Metodologia: Trata-se de pesquisa transversal, analítica, com abordagem quantitativa, direcionada às mulheres climatéricas cadastradas nas unidades da Estratégia Saúde da Família da cidade. Para a coleta dos dados foi elaborado um questionário contendo dados sociodemográficos, comportamentais (tabagismo atual, abuso do álcool e atividade física), relacionados ao estado de saúde (morbidades autorreferidas, índice de massa corporal, uso de medicamentos e menstruação nos últimos 12 meses) e também sobre a autopercepção de saúde. O questionário foi aplicado de agosto de 2014 a janeiro de 2015. Na análise dos dados, utilizou-se a regressão de Poisson, com variância robusta, baseada em um modelo hierárquico em que o bloco das variáveis sociodemográficas foi considerado o determinante distal e condicionaram o bloco seguinte composto por hábitos de vida. As variáveis relacionadas ao estado de saúde como morbidades autorreferidas, uso de medicamentos, sintomas climatéricos e índice de massa corporal compuseram o terceiro e último nível, mais proximal à variável dependente. Resultados: Foram entrevistadas 761 mulheres climatéricas entre 40 e 65 anos. Os resultados deste estudo revelaram uma prevalência de autopercepção negativa de saúde de 41,6% e uma associação estatisticamente significativa entre autopercepção negativa de saúde e idade correspondente à pós-menopausa, escolaridade até oito anos de estudo, ter um companheiro, não ter um trabalho formal, uso do tabaco e sedentarismo. Em relação às variáveis relacionadas ao estado de saúde, estiveram associadas a uma pior percepção de saúde a presença de sintomas climatéricos, o excesso de peso, o uso atual de medicamentos e a presença de doenças crônicas (pressão alta, problema de coração, colesterol elevado, problema de coluna, diabetes e depressão). Conclusão: Quase metade das mulheres que estão no período do climatério possui uma percepção negativa de sua saúde e essa autopercepção é influenciada por fatores não modificáveis (envelhecimento) e modificáveis (hábitos de vida como uso de tabaco e inatividade física).
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2048
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