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Título: Distância no percurso entre a residência e a instituição de ensino e aspectos biopsicossociais associados ao transporte ativo para a escola em adolescentes
Autor(es): Andrade, Camila Rabelo
Orientador(ra): Silva, Rosângela Ramos Veloso
Silva, Nayra Suze Souza e
Membro(s) Banca: Araújo, Diego Dias
Elsangedy, Hassan Mohamed
Tibães, Hanna Beatriz Bacelar
Pinho, Lucinéia de
Palavras-chave: Atividade física;Adolescentes;Gasto energético;Inquéritos Epidemiológicos;Estudo de revisão
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 7-Fev-2025
Resumo: O transporte ativo para a escola além de ser uma alternativa promissora para incorporar a prática de atividade física na rotina dos adolescente. Na investigação inicial dos estudos com a temática foi elaborado uma revisão de escopo cujo objetivo foi mapear a produção científica sobre a prevalência de transporte inativo para a escola entre adolescentes no Brasil. Conduziuse uma revisão de escopo, realizada no período de novembro-dezembro de 2023, mediante os padrões estabelecidos pelo Joanna Briggs Institute. A busca foi realizada nas bases de dados eletrônicas PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde e Periódicos CAPES. Foram utilizados os artigos nos idiomas em português, inglês e espanhol. Foram incluídos 14 artigos que atenderam os critérios de inclusão. Embora as prevalências do uso do transporte inativo para a escola tenham variado entre 17% e 88% — ambos os valores encontrados na região Sul do Brasil, a maioria dos artigos indicou que um número significativo de adolescentes adota esse comportamento. O segundo artigo teve como objetivo analisar a associação entre transporte ativo para a escola, distância no percurso entre a residência e a escola e fatores biopsicossociais entre adolescentes. Tratou-se de estudo transversal realizado com adolescentes de ambos os sexos estudantes da rede estadual, regularmente matriculados no 1º ano do ensino médio em Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. A coleta de dados da etapa transversal foi realizada entre setembro de 2022 e setembro de 2023. Os dados foram coletados por meio de questionário auto aplicado composto por instrumentos que contemplam as diferentes dimensões: características sociodemográficas, condições e hábitos de saúde e atividade física. Também foi realizada aferição das medidas antropométricas dos estudantes (peso, estatura e circunferência de cintura). A variável dependente desse estudo foi o transporte ativo para a escola. A distância da residência à escola foi estimada por meio do Sistema de Informações Geográficas. Na análise de dados utilizou-se a Regressão Logística Binária, assumindo nível de significância de p<0,05. Participaram do estudo 1.616 adolescentes. Quanto ao transporte para a escola, foi encontrada prevalência de 66,6% de transporte ativo entre os adolescentes. Soma-se a isso a distância em quilômetros da residência para a escola, em que 31,3% dos adolescentes percorriam no mínimo três quilômetros. Houve maior chance de transporte ativo entre os adolescentes do sexo masculino (OR=1,69), aqueles que estudavam no turno noturno (OR=2,45), com renda familiar média – R$3.383,06 (OR=1,65), que a família não possuía automóvel e/ou motocicleta (OR=1,99). Observa-se um número expressivo de adolescentes que não adotam esse comportamento. Portanto, uma análise mais aprofundada pode esclarecer esse comportamento e apoiar estratégias para maximizar os benefícios à saúde e a qualidade de vida.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2050
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