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Título: O Agente Comunitário de Saúde: percepções e interpretações quanto a seu perfil e seu papel na Estratégia Saúde da Família da cidade de Montes Claros – MG
Autor(es): Alves, Carolina dos Reis
Orientador(ra): Schall, Virgínia Torres
Membro(s) Banca: Modena, Celina Maria
Rodrigues Neto, João Felício
Caldeira, Antônio Prates
Leite, Maísa Tavares de Souza
Palavras-chave: Agente Comunitário de Saúde;Estratégia Saúde da Família;Identidade;Processo de Trabalho;Educação Permanente
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2009
Resumo: Na implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), a Estratégia Saúde da Família (ESF) estabeleceu-se como alternativa para mudança do modelo assistencial, imprimindo uma nova concepção do processo de saúde-doença. Em sua equipe multiprofissional, surge o Agente Comunitário de Saúde (ACS), com o papel de realizar a interlocução equipecomunidade, unindo dois saberes – o popular e o científico - na perspectiva da organização assistencial de forma interdisciplinar, fundamentada no trabalho em equipe. Este estudo buscou investigar e descrever o perfil e o papel dos ACS das equipes de saúde da família da cidade de Montes Claros - MG, a partir de categorias sugeridas em documento do Ministério da Saúde (2004), caracterizadas pelas dimensões do saber-ser, saber-conhecer, saber-fazer e saber-conviver. Através de entrevistas semiestruturadas com 15 ACS, buscou-se investigar seu processo de trabalho, seu processo de formação e suas relações interpessoais, segundo a perspectiva dos próprios agentes. A análise dos dados foi orientada pelo Discurso do Sujeito Coletivo que revelou as seguintes ideias centrais: (1) Saber Ser: significado do ser, motivação, qualidades/valores, atributos negativos, aspectos facilitadores / dificultadores, expectativas; (2) Saber Conhecer: processo de educação permanente em saúde, (des)conhecimento dos princípios do SUS; (3) Saber Fazer: atribuições, atividades comunitárias, planejamento, receptividade, situações de risco, avaliação, ética, satisfação; (4) Saber Conviver: trabalho em equipe, trabalho comunitário, interação equipe-comunidade, estabilidade na profissão. Conclui-se, assim, que o agente compreende e desenvolve o seu papel de educador e interlocutor utilizando tecnologias relacionais que favorecem o estabelecimento de vínculo. Entretanto, a valorização e a demanda por práticas biomédicas desvirtuam as dimensões de sua práxis, limitando seu papel como marcador de consulta e representante somente do serviço de saúde e não da comunidade. Essa incompreensão do seu papel de agente transformador da saúde requer maior investimento para construção social do cuidado contextualizado e reorganização do modelo assistencial, destacando-se a relevância da educação permanente.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/2061
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