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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSilva, Cássio Alexandre da-
dc.contributor.authorSouza, Suzana Graziele de-
dc.date.accessioned2023-08-14T21:51:28Z-
dc.date.issued2019-12-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/542-
dc.description.abstractFighting for land always happened in Brazil`s history. Landless peasants have long chosen for taking land without previous notice as a way of conquering it. This has happened in northern of Minas Gerais as well. This dissertation aims to understand the territorialities engendered in the struggle, occupation, resistance and daily life of the peasants of the Dois de Junho PA, Olhos D'Água-MG. For the execution of this research, the methodological procedures were based on bibliographical studies to substantiate the theoretical part, direct research through field work in the PA Dois de Junho, photographic records, attending association meetings and conducting semi-structured interviews. It was observed in PA Dois de Junho both functional and symbolic practices. The settlers' territorialities extend through various environments, floodplains, rivers` banks, waterfalls and lagoons. This is where work and leisure are developed, based on solidarity relations and compassionate ties. The territorialities related to the functional practices, evidenced by the internal organization of the settlers, the way they organize the productive space, the ways of producing, the individual and collective labor relations, internal representation such as the PA Dois de Junho Association. Territorialities produced from the experiences of these subjects with their territory, expressions of a cultural content of divergent ways of life with meeting points that allow them to territorialize collective spaces.pt_BR
dc.description.sponsorshipOtherpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectNorte de Minaspt_BR
dc.subjectCampesinatopt_BR
dc.subjectPolíticas Públicaspt_BR
dc.subjectAssentamentopt_BR
dc.subjectTerritorialidadespt_BR
dc.titleDa luta pela terra as territorialidades no Projeto de assentamento Dois de Junho Olhos D'Água – MGpt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias Humanaspt_BR
dc.subject.subareaGeografiapt_BR
dc.description.resumoA luta pela terra não é uma estratégia recente na história do Brasil, há muito tempo os camponeses sem terra tem optado pela ocupação de terras como maneira de conquistá-la, o mesmo acontecendo, com certa frequência, no Norte de Minas Gerais. Esta dissertação tem como objetivo geral compreender as territorialidades engendradas na luta, ocupação, resistência e vivência cotidiana dos camponeses do PA Dois de Junho, Olhos D'Água - MG. O PA Dois de Junho foi constituído a partir da luta dos posseiros, famílias que há tempos imemoráveis viviam nas fazendas que os pais, os avós, bisavós trabalhavam para os fazendeiros da região, e também pelos trabalhadores rurais e urbanos, desempregados e sem condições adequadas de vida. A primeira ocupação ocorreu no dia Dois de Junho de 1999, esses trabalhadores tiveram o apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bocaiuva (STR). Atualmente o PA Dois de Junho conta com cerca de 120 famílias distribuídas em uma área total de 10.062 hectares. Para execução da pesquisa os procedimentos metodológicos basearam-se em estudos bibliográficos para fundamentação da parte teórica, pesquisa direta através de trabalho de campo no PA Dois de Junho, registros fotográficos, participação nas reuniões da associação, e conversas informais com o assentados. O referencial teórico apoiou-se nos conceitos de território e territorialidades. No caso do PA Dois de Junho, constituíram-se territorialidades tanto ligadas às práticas funcionais, quanto simbólicas. As territorialidades dos assentados estendem-se pelos diversos ambientes contidos nas várzeas, beiras dos rios, cachoeira e lagoas. É onde se desenvolvem modos de vida de trabalho e lazer singulares pautados por relações de solidariedade e laços de compadrio. As territorialidades relacionada as práticas funcionais, evidenciadas pela organização interna dos assentados, a maneira como eles organizam o espaço produtivo, as formas de produzir, as relações de trabalho individuas ou coletivas, organismos internos de representação como a Associação PA Dois de Junho. A Escola João Eduardo Pereira teve papel fundamental no processo de luta dos assentados, além de contribuir com a permanência dos moradores na terra a Escola reúne diversas pessoas do Projeto de assentamento nas atividades pedagógicas. A feira de Olhos D'Água - MG onde os assentados tecem múltiplas territorialidades econômicas, sociais e culturais. A apropriação simbólica é o espaço vivido como os assentados usam e apropriam do território comum, as experiências cotidianas, a valorização da luta, a representatividade da conquista da terra as práticas culturais. Territorialidades produzidas a partir das experiências desses sujeitos com o seu território expressões de um conteúdo cultural próprio de modos de vida divergentes com pontos de encontro que os permite territorializar espaços coletivos.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-08-15T21:51:28Z-
dc.contributor.refereeFonseca, Ana Ivania Alves-
dc.contributor.refereeSouza, Angela Fagna Gomes de-
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