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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCaldeira, Antônio Prates-
dc.contributor.authorSoares, Janer Aparecida Silveira-
dc.date.accessioned2023-09-21T17:42:10Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/598-
dc.description.abstractSyphilis and toxoplasmosis are diseases that compose the group of vertical transmission infections with potential damage to the fetus and differing severity on those affected. The relevance of studying these diseases lies in their potential to cause lesions involving the central nervous system of the fetus, although there are interventions capable of avoiding such outcomes. The aim of this study was to evaluate the profile and management of clinical laboratory approach to mother-child binomials affected with syphilis and toxoplasmosis. The study was conducted in Montes Claros, north of Minas Gerais, and considered two distinct investigations. The first investigation aimed to characterize the profile of mothers and children assisted at a follow-up outpatient clinic for congenital syphilis and to identify the factors associated with the confirmation of the diagnosis. It is a prospective cohort study conducted from 2016 to 2019, with analysis of maternal haracteristics such as sociodemographic, behavioral, lifestyle habits as well as characteristics related to access to health care and health care services. For the maternal risk behavior outcome, the use of illicit drugs, alcohol consumption and number of partners were taken into account. For purposes of diagnosis in the child, the criteria for congenital syphilis provided for by the Ministry of Health (Brazil) in 2017 were used (Children of untreated or inadequately treated mothers, regardless of the results of the clinical evaluation or complementary tests of the newborn , clinical manifestations or changes in CSF or radiological changes and reactive TNT, regardless of maternal history and TNT titration, TNT in the NB greater than the maternal at least in two dilutions, persistence of reactive TNT after six months of age or reactive TT after 18 months of age without prior treatment), excluding abortions and stillbirths. Chi-square test or Fischer's exact test was used to verify associated variables selected for multiple analysis, using hierarchical Poisson regression. A total of 200 binomials, who attended to at least one appointment as part of the follow-up after discharge from the maternity ward, were included. The diagnosis of congenital syphilis was confirmed for 116 children. The factors associated with the diagnosis of congenital syphilis were low maternal schooling level (PR=1.30; CI 95%=1.05-1.60), maternal risk behavior (PR=1.34; CI 95%=1.07-1.66), inadequate treatment of the mother (PR=3.16; CI 95%=2.42-4.47) and lack of treatment of the partner (PR=1.44; CI 95%=1.18-1.81). The second investigation aimed to evaluate the profile of pregnant women and neonates followed-up at a reference center for infectious-parasitic diseases, after exposure to T. gondii, establishing comparisons with a study previously conducted at the same site ten years ago. Mothers, who during prenatal care presented tests suggestive of seroconversion for the disease, and their respective concepts followed-up over a year, were included. Chi-square test was used, assuming a significance level of 5%, in order to compare data from the two studies. During the period from 2016 to 2020, 79 binomials were studied, while in the previous period (2002-2010) 58 binomials were followed-up. In relation to mothers, lower percentage of adolescent (p<0.001), with low schooling (p<0.001), with low serological tests (p<0.001) and with late or postnatal diagnosis (p<0.001) were recorded. In relation to children, lower percentage of changes in fundoscopy (p<0.001), strabismus (p=0.002), hepatomegaly (p=0.026) and any sequelae (p<0.001) were observed. The results highlight the social inequities especially associated with congenital syphilis and the lack of adequate management of the pregnant women and their partners. There is a positive advance regarding the care for the mother-child binomial affected by T. gondii, but health education should advance so as to provide the pregnant women and family members with greater knowledge about diseases. For both studies, the results represent a warning to managers and healthcare professionals, highlighting the need to intensify prophylactic actions in communities, in addition to educational activities to broaden understanding and improve the management of diseases among healthcare professionals.pt_BR
dc.description.sponsorshipOtherpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDoenças infecciosas – Transmissão verticalpt_BR
dc.subjectToxoplasmose congênitapt_BR
dc.subjectTreponema pallidumpt_BR
dc.subjectSífilis congênitapt_BR
dc.subjectAssistência pré- natalpt_BR
dc.titlePerfil e manejo clínico laboratorial dos binômios mãe-filhos acometidos com Sífilis e Toxoplasmosept_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaMedicinapt_BR
dc.description.resumoA sífilis e a toxoplasmose são doenças que compõem o grupo de infecções de transmissão vertical com potencial danos ao feto e gravidade diversa sobre os acometidos. A relevância de estudar essas doenças reside no potencial de causar lesões com acometimento do sistema nervoso central do feto apesar de existirem intervenções capazes de evitar tais desfechos. O objetivo desse estudo foi o de avaliar o perfil e o manejo clínico laboratorial dos binômios mãe- filhos acometidos com sífilis e toxoplasmose. O estudo foi conduzido em Montes Claros, ao norte de Minas Gerais e contemplou duas investigações distintas. A primeira objetivou caracterizar o perfil de mães e filhos assistidos em um ambulatório de seguimento para sífilis congênita e identificar os fatores associados à confirmação do diagnóstico. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo realizado nos anos de 2016 a 2019, com análise de características sociodemográficas maternas, comportamentais, hábitos de vida e características relacionadas ao acesso e cuidados de saúde. Para o desfecho materno comportamento de risco, levou-se em conta o uso de drogas ilícitas, etilismo e número de parcerias. Para fins de diagnóstico na criança utilizou-se os critérios de sífilis congênita previstos pelo Ministério da Saúde (Brasil) do ano de 2017 (Crianças filhas de mães não tratadas ou inadequadamente tratadas, independentemente dos resultados da avaliação clínica ou exames complementares do recém-nascido, manifestações clínicas ou alterações no líquor ou alterações radiológicas e TNT reagente, independentemente do histórico materno e titulação de TNT, TNT no RN maior que o materno pelo menos em duas diluições, persistência de TNT reagente após seis meses de idade ou TT reagente após 18 meses de idade sem tratamento prévio), excluindo-se abortos e natimortos. Utilizou-se o teste qui-quadrado ou teste exato de Fischer, para verificar variáveis associadas e selecionadas para análise múltipla, por meio da regressão de Poisson, hierarquizada. Foram acompanhados 200 binômios, que realizaram pelo menos uma consulta como parte do seguimento após alta da maternidade. O diagnóstico de sífilis congênita foi confirmado para 116 crianças. Os fatores associados ao diagnóstico de sífilis congênita foram: baixa escolaridade materna (RP=1,30; IC95%=1,05-1,60), comportamento de risco materno (RP=1,34; IC95%=1,07-1,66), tratamento inadequado da mãe (RP=3,16; IC95%=2,42-4,47) e falta de tratamento do parceiro (RP=1,44; IC95%=1,18-1,81). A segunda investigação buscou avaliar o perfil de gestantes e neonatos acompanhadas em um centro de referência em doenças infecto-parasitárias, após exposição ao Toxoplasma gondii, trata-se de um estudo de coorte prospectivo, com seguimento de quatro anos, estabelecendo comparações em relação a um estudo previamente realizado no mesmo local há dez anos (2016 a 2019 versus 2002 a 2010). Foram incluídas mães que apresentaram durante o pré-natal exames sugestivos de soroconversão para a doença e seus respectivos conceptos, acompanhados ao longo de um ano. Utilizou-se o teste qui-quadrado, assumindo-se nível de significância de 5%, para a comparação de dados dos dois estudos. Durante o período de 2016 a 2020, foram estudados 79 binômios, enquanto no período anterior (2002-2010) foram acompanhados 58 binômios. Em relação às mães, foram registradas menores proporções de mães adolescentes (p<0,001), com baixa escolaridade (p<0,001), com baixa realização de testes sorológicos (p<0,001) e com diagnóstico tardio ou pós-natal (p<0,001). Em relação às crianças, foram verificadas menores proporções de alterações de fundoscopia (p<0,001), estrabismo (p=0,002), hepatomegalia (p=0,026) e qualquer sequela (p<0,001). Os resultados destacam as iniquidades sociais especialmente associadas à sífilis congênita e à falta de manejo adequado da gestante e tratamento dos parceiros. Existe um avanço positivo em relação aos cuidados para o binômio mãe-filho acometido pelo T. gondii, mas a educação em saúde deverá avançar de modo a propiciar maiores conhecimentos para gestantes e familiares sobre as doenças. Para ambos os estudos, os resultados representam um alerta aos gestores e profissionais de saúde, destacando a necessidade de intensificar ações profiláticas nas comunidades, além de atividades educativas para ampliar a compreensão e melhorar o manejo das doenças entre profissionais da saúde.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-09-22T17:42:10Z-
dc.contributor.refereeCardoso, Claudete AparecidaAraújo-
dc.contributor.refereeQueiroz, Gláucia Andrade Manzan de-
dc.contributor.refereeCarvalho, Silvio Fernando Guimarães de-
dc.contributor.refereeVieira, Thallyta Maria-
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