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dc.contributor.advisorHaikal, Desirée Sant’Ana-
dc.contributor.advisorMartins, Andréa Maria Eleutério de Barros Lima-
dc.contributor.authorRoberto, Luana Leal-
dc.date.accessioned2023-09-21T17:43:07Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/600-
dc.description.abstractThe Social Determinants of Health have a significant effect on people’s oral health conditions. This study aimed to understand the contextual and individual social determinants associated with dental caries and tooth loss among adults and older adults. This thesis presents four different studies about such determinants. I) The first article is a systematic review of the scientific literature conducted in order to identify the demographic and socioeconomic factors associated with edentulism among older persons, according to the PRISMA. We identified 343 articles, 24 of which met all the eligibility criteria and were included in the review. Unfavourable demographic and socioeconomic conditions were associated with the highest proportion of edentulous individuals. Age, level of education, and socioeconomic status were the main factors that were found to influence edentulism among elderly individuals. The meta‐analysis results showed a lower risk of edentulism in men and no significant differences in the risk of developing edentulism among different races/ethnicities or skin colours. II) The second study aimed to investigate the contextual and individual factors associated with edentulism among older adults (65-74 years). Individual secondary data from the National Oral Health Survey – SBBrasil 2010, which investigated a probabilistic cluster sample, and secondary contextual data obtained at the municipal level from official public databases were used. Multilevel Poisson regression was conducted, and the Prevalence Ratio (PR) was estimated to obtain the simple and adjusted models. The prevalence of edentulism among Brazilian older adults was 53.1% (95% CI: 49.2%-57.0%). Considering the contextual variables, the prevalence of edentulism was higher among older adults from inland municipalities and who had high and medium/low Municipal Human Development Index (MHDI) when compared to residents in municipalities with very high MHDI. Among the individual variables, the prevalence of edentulism was higher among older, less educated individuals with lower household income, who self-perceived the need for a prosthesis, never went to the dentist, used the dental service for more than a year, and whose visit was due to oral problems. On the other hand, the prevalence of edentulism was lower among male older adults and those who did not self-perceive the need for dental treatment. III) In the third study, the objective was to analyze the contextual and individual factors associated with the number of missing teeth among adults (35-44 years). Individual secondary data from the National Oral Health Survey – SBBrasil 2010 and secondary contextual data obtained at the municipal level from official public databases were used. Multilevel Hierarchical Negative Binomial Regression was conducted and the Mean Ratio (MR) was estimated. Brazilian adults lost a mean of 7.57 (95% CI 7.1–8.1) teeth. Among the contextual variables, the number of teeth lost was higher among residents of municipalities with high and medium/low Municipal Human Development Index (MHDI) and in municipalities that did not have public water fluoridation. Among the individual variables, dental loss was higher among those who declared themselves yellow/black/brown/indigenous, were older, who had lower income, who had never visited a dentist, who had used dental services for more than a year and those whose most recent visit to the dentist was due to oral health problems. On the other hand, dental loss was lower among adults with higher education levels and males. IV) The fourth study aimed to identify contextual factors associated with “caries occurrence” (measured using the DMFT index) and “untreated caries” (decay component of the DMFT index) among adults (35-44 years). Individual secondary data from the National Oral Health Survey – SBBrasil 2010 and secondary contextual data obtained at the municipal level from official public databases were used. To adjust the models, individual independent and independent contextual variables were considered. Multilevel Hierarchical Negative Binomial Regression was conducted and the Mean Ratio (MR) was estimated. The mean DMFT among the participants was 16.89 (± 7.27), and the mean number of decayed teeth was 1.79 (± 2.90). In the final model, DMFT was higher for residents in municipalities with lower social inequality (Gini coefficient) and without fluoridated water. On the other hand, the average number of decayed teeth was higher among residents of municipalities with higher social inequality and a lower proportion of dentists per capita, even after adjusting for individual variables. Conclusion: The investigated oral health outcomes were associated with unfavorable contextual and individual conditions, highlighting the effect of social inequalities on individuals’ oral health. Thus, this study’s findings can support the definition of public policies that prioritize the most vulnerable populations to ensure the principle of equity.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAdultopt_BR
dc.subjectIdosopt_BR
dc.subjectCárie dentáriapt_BR
dc.subjectPerda de dentept_BR
dc.subjectIniquidade em saúdept_BR
dc.subjectAnálise multinívelpt_BR
dc.titleDeterminantes sociais contextuais e individuais da cárie e da perda dentária entre adultos e idosospt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaOdontologiapt_BR
dc.description.resumoOs Determinantes Sociais da Saúde exercem um efeito importante sobre as condições de saúde bucal das populações. O presente trabalho teve como objetivo conhecer os determinantes sociais contextuais e individuais associados à cárie dentária e à perda dentária entre adultos e idosos. Esta tese apresenta quatro diferentes estudos acerca de tais determinantes. I) O primeiro artigo se trata de uma revisão sistemática da literatura científica conduzida a fim de identificar os fatores demográficos e socioeconômicos associados ao edentulismo entre idosos, conforme padrões estabelecidos pelo PRISMA. Foram identificados 343 artigos, dos quais 24 atenderam a todos os critérios de elegibilidade para a inclusão na revisão. Os resultados apontaram maior ocorrência de indivíduos edêntulos em contextos demográficos e socioeconômicos desfavoráveis. Idade, escolaridade e condição socioeconômica foram os principais fatores associados ao edentulismo entre idosos. A metanálise revelou menor chance de edentulismo para o sexo masculino e ausência de diferença significativa para raça/etnia ou cor da pele. II) O segundo estudo objetivou investigar os fatores contextuais e individuais associados ao edentulismo entre idosos (65 a 74 anos). Foram utilizados dados secundários individuais da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – SBBrasil 2010, que investigou uma amostra probabilística por conglomerados, e dados secundários contextuais obtidos, em nível municipal, a partir de bases de dados públicas oficiais. Para a obtenção dos modelos simples e ajustado, foi conduzida Regressão de Poisson Multinível e estimada a Razão de Prevalência (RP). A prevalência de edentulismo verificada entre os idosos brasileiros foi de 53,1% (IC-95% 49,2%-57,0%). Considerando as variáveis contextuais, a prevalência de edentulismo foi maior entre os idosos provenientes de municípios localizados no interior e que possuíam Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) alto e médio/baixo quando comparado aos residentes em munícipios com IDHM muito alto. Entre as variáveis individuais, a prevalência de edentulismo foi maior entre os indivíduos com menor escolaridade, menor renda familiar, mais velhos, que autopercebiam necessidade de prótese, que nunca foram ao dentista, que utilizaram o serviço odontológico há mais de um ano e cujo motivo da consulta foi problemas bucais. Por outro lado, a prevalência de edentulismo foi menor entre os idosos do sexo masculino e que não autopercebiam necessidade de tratamento odontológico. III) No terceiro estudo, avaliaram-se os fatores contextuais e individuais associados ao número de dentes perdidos entre adultos (35 a 44 anos). Foram utilizados dados secundários individuais do SBBrasil 2010 e dados secundários contextuais obtidos, em nível municipal, a partir de bases de dados públicas oficiais. Foi conduzida Regressão Binomial Negativa Multinível e estimada a Razão de Médias (RM). Observou-se uma média de 7,31 (IC-95% 6,9-7,8) dentes perdidos entre os adultos brasileiros. Entre as variáveis contextuais, o número de dentes perdidos foi menor entre os residentes em municípios com maior IDHM e foi maior em municípios que não possuíam fluoretação da água de abastecimento público. Entre as variáveis individuais, a perda dentária foi maior entre os que se autodeclararam amarelos/negros/pardos/indígenas, entre os mais velhos, que relataram dor, que utilizaram serviços odontológicos há mais de um ano e naqueles cujo motivo da consulta foi por problemas bucais. Por outro lado, a perda dentária foi menor entre os adultos com maior escolaridade, maior renda e entre os do sexo masculino. IV) No quarto estudo, objetivou-se identificar os fatores contextuais associados à “experiência de cárie” (aferida pelo índice CPOD) e a “cárie não tratada” (componente cariado do índice CPOD) entre adultos (35 a 44 anos). Foram utilizados dados secundários individuais do SBBrasil 2010 e dados secundários contextuais obtidos, em nível municipal, a partir de bases de dados públicas oficiais. Para o ajuste dos modelos, além das variáveis independentes contextuais, foram consideradas variáveis independentes individuais. Foi conduzida Regressão Binomial Negativa Multinível e estimada a Razão de Médias (RM). O CPOD médio entre os adultos foi de 16,89 (± 7,27) e a média de dentes cariados foi de 1,79 (± 2,90). No modelo final, o CPOD foi maior para os residentes em municípios com menor desigualdade social (Coeficiente de Gini) e para os adultos de municípios sem água fluoretada. Já o número médio de dentes cariados foi maior entre os moradores de municípios com maior desigualdade social e entre os adultos residentes em municípios com menor proporção de dentistas/habitantes, mesmo após ajuste pelas variáveis individuais. Conclusão: Os desfechos em saúde bucal investigados estiveram associados a condições contextuais e individuais desfavoráveis, destacando o efeito das desigualdades sociais na saúde bucal dos indivíduos. Assim, os achados desse estudo podem subsidiar a definição de políticas públicas que priorizem as populações mais vulneráveis, visando assegurar o princípio da equidade.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-09-22T17:43:07Z-
dc.contributor.refereeOliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa-
dc.contributor.refereeFerreira, Efigênia Ferreira e-
dc.contributor.refereeSilveira, Marise Fagundes-
dc.contributor.refereeMonteiro Junior, Renato Sobral-
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