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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSampaio, Cristina Andrade-
dc.contributor.advisorSilveira, Aparecida Rosângela-
dc.contributor.authorRocha, Lêda Antunes-
dc.date.accessioned2023-09-22T17:49:12Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/631-
dc.description.abstractIn recent decades, we have witnessed a structural change in health services in Brazil that alludes to the conquest and progressive implementation of a new paradigm in defense of humanization and comprehensive care. However, for specific populations, such as those living on the streets, the effectiveness of this right requires the perseverance of social movements, given the historical state omission, and the adequacy of the SUS to the particularities of this public. In this sense, the street clinic, despite its recent creation, represents one of the possible care strategies. This dissertation aimed to unveil the perception of users of the Street Clinic regarding the assistance provided by this service, mapping existential territories that permeate the relationship of users with healthcare and its consequences in the production of subjectivities. For this purpose, a cartographic research was carried out based on the researcher's circulation with the staff of the Street Clinic, from november de 2019 to december 2021, in the municipality of Montes Claros/MG and interviews with users of this service, who were referenced by the professionals of the Street Clinic. The interviews were recorded, transcribed and the data were subsequently validated internally by researchers from the Interdisciplinary Qualitative Studies and Research Laboratory in Health (LabQuali). Respondents could speak freely about their life story, health, territory and the place of women on the streets. This dissertation is one of the products of a project that seeks to investigate several work dimensions of the Street Clinic, which justifies the breadth of the proposed themes. Using the street notebook while circulating with the team, the affectations, sensations and movements were also registered, thus drawing existential networks and connections. One of the interviews was selected as “data production operator interview” because it covered in depth all the themes established as an interview script, its content names the thematic categories that were raised from the users' speeches and the researcher's experience in the territory. As a result, it was evidenced that the breaking of bonds and “being alone” promote ruptures that provoke displacements and new trajectories, considered to be a challenge for health policies, since care also involves embracing helplessness. Another aspect highlighted by the research concerns the invisibility of people living on the streets, which are also captured by segregating discourses, where power relations crystallize and territories are defined. Finally, the role of the Street Clinic is evident not only as an articulator, but above all as a reference service for the homeless population, highlighting the bond as a fundamental tool of care, as well as on-site assistance and the involvement of users in self-care.pt_BR
dc.description.sponsorshipOtherpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSaúde - Consultório na ruapt_BR
dc.subjectPessoas em situação de ruapt_BR
dc.subjectCartografia – Cuidado em saúdept_BR
dc.titleHavia um consultório no meio do caminho: cartografia sobre cuidado em saúde na percepção de usuários de um Consultório na ruapt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaMedicinapt_BR
dc.description.resumoPresenciamos, nas últimas décadas, uma mudança estrutural dos serviços de saúde no Brasil que alude à conquista e implantação progressiva de um novo paradigma em defesa da humanização e da atenção integral. No entanto, para populações específicas, como aquelas em situação de rua, a efetivação desse direito necessita da perseverança dos movimentos sociais, frente à histórica omissão estatal, e da adequação do SUS às particularidades desse público. Nesse sentido, o Consultório na Rua, apesar de sua recente criação, representa uma das possíveis estratégias de cuidado. Essa dissertação teve como objetivo desvelar a percepção dos usuários do Consultório na Rua quanto a assistência prestada por esse serviço, mapeando territórios existenciais que permeiam a relação dos usuários com a saúde e suas consequências na produção de subjetividades. Para isso, realizou-se uma pesquisa cartográfica a partir da circulação da pesquisadora com a equipe do Consultório na Rua, de novembro de 2019 a dezembro de 2021, do município de Montes Claros/MG e entrevistas realizadas com usuários desse serviço, que foram referenciadas pelos profissionais do Consultório na Rua. As entrevistas foram gravadas, transcritas e posteriormente os dados foram validados internamente por pesquisadores do Laboratório de Estudos e Pesquisas Qualitativas Interdisciplinares em Saúde (LabQuali). Os entrevistados podiam discorrer livremente sobre sua história de vida, sobre saúde, território e o lugar da mulher nas ruas. Esta dissertação é um dos produtos de um projeto que busca investigar várias dimensões do trabalho do Consultório na Rua, o que justifica a amplitude dos temas propostos. Lançando mão do caderno de rua durante a circulação com a equipe, os afetamentos, sensações e movimentos foram sendo também registrados, desenhando assim redes e conexões existenciais. Uma das entrevistas foi selecionada como “entrevista operadora de produção de dados” por contemplar com profundidade todos os temas estabelecidos como roteiro para entrevista, seu conteúdo nomeia as categorias temáticas que foram levantadas a partir das falas dos usuários e da experiência da pesquisadora no território. Como resultado, evidenciou-se que o rompimento de vínculos e “estar sozinho” promove rupturas que provocam deslocamentos e novas trajetórias, sendo um desafio para as políticas de saúde, já que o cuidado envolve também acolher o desamparo. Outro aspecto evidenciado pela pesquisa diz respeito a invisibilidade das pessoas em situação de rua, sendo também estes capturados por discursos segregadores, onde relações de poder se cristalizam e territórios são definidos. Por fim, fica evidente o papel do Consultório na Rua não só como articulador, mas sobretudo como serviço de referência para população em situação de rua, destacando-se o vínculo como ferramenta fundamental do cuidado, assim como a assistência in loco e a implicação dos usuários no cuidado de si.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-09-23T17:49:12Z-
dc.contributor.refereeAmorim, Ana Karenina de Melo Arraes-
dc.contributor.refereeHaikal, Desiree Sant’anna-
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