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dc.contributor.advisorSilveira, Marise Fagundes-
dc.contributor.authorLopes, Bárbara Cerqueira Santos-
dc.date.accessioned2023-10-10T15:18:59Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/672-
dc.description.abstractThe gestational period is full of physical, emotional and social changes that may cause stress in women. Its high levels might create a variety of adversal maternal-infant health outcomes. Epidemiological surveys are very relevant, since these can reveal information that help us understand the topic and the health care of the pregnant woman in the sphere of the Primary Health Care. The knowledge around the prevalence and aspects associated with stress might contribute with the planning of specific policies and strategies in order to promote health during prenatal care. This study aims to evaluate the prevalence of stress and check its aspects on pregnant woman assisted by the teams working in Family Health Strategy in the city of Montes Claros, Minas Gerais - Brazil. A coss-sectional and analytical epidemiologic study was carried out, nested in a population based cohort, in which the scenario were the Family Health Units in the urban area of Montes Claros. Sociodemographic, obstetric, physical and mental health conditions were evaluated. The stress level was estimated through the Perceived Stress Scale, PPS-14. For the statistical treatment of data, descriptive and bivariate analysis were conducted, followed by the Poisson Regression model with robust variance to identify the factors associated with perceived stress. Crude and adjusted Prevalence Ratios (PR) were estimated, with respective 95% confidence intervals (CI 95%). International and Brazilian ethical standards for research with human beings were considered, and the project was approved by means of Opinion Embodied No. 2.483.623/2018 and also by the Municipal Health Department. 1,279 pregnant women participated in the investigation. The prevalence of high stress levels was 23,5%; CI 95%=20,8%-26,2%. As determined in the adjusted model, the investigated outcome was more predominant among pregnant women aged over 35 years old (PR=1,38; CI 95%=1,09-1,74) and less than or equal to 19 (PR=1,41; CI 95%=1,13-1,77); pregnant women with no partner (PR =1,41; CI 95%=1,13-1,77); pregnant women with low social support (PR =1,42; CI 95%=1,18-1,70); multiparous pregnant women (PR =1,30; CI 95%=1,02-1,66); women with a current unplanned pregnancy (PR =1,23; CI 95%=1,00-1,52); pregnant women wtih urinary tract infection (PR =1,35; CI 95%=1,12-1,62); with high levels of anxiety symptoms (PR =1,42; CI 95%=1,18-1,71); with severe (PR =4,74; CI 95%=3,60- 6,26) and moderate (PR =3,19; CI 95%=2,31-4,39) depression symptoms; and pregnant women with neurological complaints (PR =1,77; CI 95%=1,27-2,47). This study evidenced a significant prevalence of high perceived stress among pregnant women assisted by Primary Health Care. Such result was associated to sociodemographic, clinic and obstetric aspects and to emotional conditions. It was found that stress in pregnancy has a multideterminant nature, which proves the need for extended and full time care to women’s health during pregnancy.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectGravidezpt_BR
dc.subjectGestantespt_BR
dc.subjectEstresse psicológicopt_BR
dc.subjectAtenção Primária à Saúdept_BR
dc.subjectInquéritos epidemiológicospt_BR
dc.titleEstresse percebido em gestantes assistidas por equipes da Estratégia Saúde da Família: estudo transversal aninhado a uma coorte de base populacional.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaSaude Coletivapt_BR
dc.description.resumoO período gestacional é permeado por mudanças físicas, emocionais e sociais próprias dessa fase, que podem levar ao estresse nas mulheres. Seu alto nível pode gerar uma variedade de desfechos adversos à saúde materno-infantil. Inquéritos epidemiológicos robustos são relevantes, pois podem revelar informações para a compreensão do assunto e o cuidado à saúde da gestante no âmbito da Atenção Primária à Saúde. O conhecimento acerca da prevalência e dos fatores associados ao estresse pode contribuir para o planejamento de políticas e estratégias específicas de promoção da saúde durante a assistência pré-natal. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência de estresse percebido e verificar os fatores associados em gestantes assistidas por equipes da Estratégia Saúde da Família da cidade de Montes Claros, Minas Gerais – Brasil. Foi realizado um estudo epidemiológico de delineamento transversal e analítico, aninhado a uma coorte de base populacional, cujo cenário foi as unidades de Saúde da Família da zona urbana de Montes Claros. Avaliaram-se características sociodemográficas, obstétricas, condições de saúde física e mental. O nível de estresse foi estimado pela Escala de Estresse Percebido (Perceveid Stress Scale, PSS-14). Para o tratamento estatístico dos dados foram conduzidas análises descritiva e bivariada, seguidas de análise múltipla utilizando-se o modelo de Regressão de Poisson, com variância robusta, para identificar os fatores associados ao estresse percebido. Foram estimadas as Razões de Prevalência (RP) bruta e ajustada, com respectivos intervalos de 95% de confiança (IC 95%). As normas éticas internacionais e brasileiras para pesquisas com seres humanos foram seguidas, sendo o projeto aprovado mediante o Parecer Consubstanciado nº. 2.483.623/2018 e também pela Secretaria Municipal de Saúde. Participaram desta investigação 1.279 gestantes. A prevalência do nível de estresse elevado foi de 23,5% (IC 95%=20,8%-26,2%). O modelo ajustado apontou que o desfecho averiguado foi mais prevalente entre as gestantes com idade acima dos 35 anos (RP=1,38; IC 95%=1,09-1,74) e menor ou igual a 19 anos (RP=1,41; IC 95%=1,13-1,77); sem companheiro (RP=1,33; IC 95%=1,09-1,62); com baixo apoio social (RP=1,42; IC 95%=1,18-1,70); multíparas (RP=1,30; IC95%=1,02-1,66); com gravidez atual não planejada (RP=1,23; IC 95%=1,00- 1,52); com infecção urinária (RP=1,35; IC 95%=1,12-1,62); com alto nível de sintomas de ansiedade (RP=1,42; IC 95%=1,18-1,71); com sintomas graves (RP=4,74; IC 95%=3,60-6,26) e moderados (RP=3,19; IC 95%=2,31-4,39) de depressão; e com queixas neurológicas (RP=1,77; IC 95%=1,27-2,47). Este estudo evidenciou expressiva prevalência estresse percebido entre as gestantes assistidas na Atenção Primária à Saúde. Tal desfecho foi associado aos fatores sociodemográficos, clínicos, obstétricos e às condições emocionais. Constatou-se que o estresse na gestação possui natureza multideterminante, o que demonstra a necessidade de atenção ampliada e integral à saúde da mulher no período gravídico.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-10-11T15:18:59Z-
dc.contributor.refereePinho, Lucineia de-
dc.contributor.refereeBrito, Maria Fernanda Santos Figueiredo-
dc.contributor.refereeSilva, Carla Silvana de Oliveira-
dc.contributor.refereeDias, Orlene Velosos-
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