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dc.contributor.advisorSilveira, Marise Fagundes-
dc.contributor.authorRocha, Arla da Silva-
dc.date.accessioned2023-10-10T17:28:01Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/686-
dc.description.abstractThe Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) pandemic was declared by the World Health Organization in January 2020, since then COVID-19 morbidity and mortality figures have progressed rapidly and aggressively across all countries. In this context, health professionals who worked in the care of patients with COVID-19 faced physical and psychological exhaustion in their work environment, lack of resources and equipment and lack of access to mental health services. This study aims to: estimate the prevalence of effort-reward imbalance and excessive commitment in health workers who provided care to patients with suspected and diagnosed COVID-19; and to estimate the magnitude of the association between the effort-reward imbalance and overcommitment with the sociodemographic characteristics, occupational profile and lifestyle of these workers. This is a cross-sectional epidemiological survey, of the websurvey type, entitled “Occupational Health among Health Workers in times of COVID-19” carried out in a medium-sized municipality in the north of the state of Minas Gerais. A total of 378 health workers participated in this study, these being doctors, nurses and dentists, who performed their duties in Basic Health Units. For data collection, which took place between October 2020 and July 2021, a self-administered questionnaire was used through the WhatsApp application and e-mail, with questions regarding sociodemographic characteristics, occupational profile, lifestyle and the Effort Reward Imbalance (ERI) scale. The variables were described through their absolute and relative frequencies. The prevalences were estimated, with a 95% confidence interval, of high effort, low reward, effort-reward imbalance and overcommitment. The chi-square test was used to verify the association between effort-reward imbalance and overcommitment with sociodemographic characteristics, occupational profile and workers' lifestyle. The multiple Poisson regression model was adopted, with robust variance, to estimate the magnitude of the associations. Prevalence of high effort was estimated at 67.5%, low reward at 84.7%, effort-reward imbalance at 74.9% and overcommitment at 81.5%. Through multiple analysis, a significant association of effort-reward imbalance with marital status with partner, medical or nurse profession, negative self-perception of health and fear of COVID-19 was verified; and association of excessive commitment to the medical profession, daily working hours of more than 8 hours and fear of COVID-19. This study points out the need to make changes in the scope of work of health professionals in times of pandemic, aiming to reduce occupational stress, discontent and illness of health workers. Such changes may provide an improvement in the quality of life of these professionals and, consequently, an improvement in the care provided to patients.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectTrabalhadores da saúdept_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectEstresses ocupacionaispt_BR
dc.titleDesequilíbrio esforço-recompensa e comprometimento excessivo entre trabalhadores da saúde na linha de frente ao combate à pandemia da COVID-19pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaSaude Coletivapt_BR
dc.description.resumoA pandemia da Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19) foi declarada pela Organização Mundial de Saúde em janeiro de 2020. Desde então, os números de morbimortalidade da COVID-19 progrediram de forma rápida e agressiva por todos os países. Nesse contexto, os profissionais da área da saúde que trabalharam no cuidado ao paciente com a COVID-19 enfrentaram no seu âmbito de trabalho desgaste físico, psicológico, falta de recursos e equipamentos e falta de acesso a serviços de saúde mental. Este estudo tem como objetivos: estimar as prevalências do desequilíbrio esforço-recompensa e comprometimento excessivo em trabalhadores da saúde que prestaram assistência à pacientes com suspeita e diagnóstico da COVID-19; e estimar a magnitude da associação entre o desequilíbrio esforço recompensa e comprometimento excessivo com as características sociodemográficas, perfil ocupacional e estilo de vida desses trabalhadores. Trata-se de um inquérito epidemiológico transversal, do tipo websurveys, intitulado “Saúde Ocupacional entre Trabalhadores da Saúde em tempos de COVID-19”, realizado em um município de porte médio no norte do estado de Minas Gerais. Participaram deste estudo 378 trabalhadores da saúde, sendo médicos, enfermeiros e dentistas, que exerciam suas funções em Unidades Básicas de Saúde. Para a coleta dos dados, que ocorreu de outubro de 2020 a julho de 2021, foi utilizado um questionário autoaplicável, através do aplicativo WhatsApp e e-mail, com questões referentes às características sociodemográficas, perfil ocupacional, estilo de vida e a escala de Desequilíbrio Esforço-Recompensa (ERI). As variáveis foram descritas por meio de suas frequências absolutas e relativas. Foram estimadas as prevalências, com intervalo de 95% de confiança, do alto esforço, baixa recompensa, desequilíbrio esforço-recompensa e comprometimento excessivo. Utilizou-se o teste Qui-quadrado para verificar a associação entre desequilíbrio esforço-recompensa e comprometimento excessivo com as características sociodemográficas, perfil ocupacional e estilo de vida dos trabalhadores. Foi adotado o modelo múltiplo de regressão de Poisson, com variância robusta, para estimar a magnitude das associações. Estimaram-se prevalências de alto esforço de 67,5%, baixa recompensa de 84,7%, desequilíbrio esforço-recompensa de 74,9% e comprometimento excessivo de 81,5%. Verificou-se, por meio da análise múltipla, associação significante do desequilíbrio esforço-recompensa com o estado civil, o companheiro, a profissão médico(a) ou enfermeiro(a), a autopercepção negativa da saúde e com o medo da COVID-19; e associação do comprometimento excessivo com a profissão médico(a), jornada diária de trabalho acima de 08 horas e com o medo da COVID-19. Este estudo aponta a necessidade de se realizar mudanças no âmbito do trabalho dos profissionais da saúde em tempos de pandemia, visando reduzir o estresse ocupacional, o descontentamento e o adoecimento dos trabalhadores da saúde. Tais mudanças poderão proporcionar melhoria na qualidade de vida desses profissionais e, consequentemente, melhoria na assistência prestada aos pacientes.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-10-11T17:28:01Z-
dc.contributor.refereeMartins, Andréa Maria Eleutério de Barros Lima-
dc.contributor.refereeFreire, Rafael Silveira-
dc.contributor.refereeLouzado, José Andrade-
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