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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/701
Título: | Obesidade e maturação biológica em crianças e adolescentes |
Autor(es): | Freitas, Alex Sander |
Orientador(ra): | Monteiro Júnior, Renato Sobral |
Membro(s) Banca: | Silveira, Marise Fagundes Santos, Sérgio Henrique Sousa Silva, Rodrigo Pereira da Brandão, Camila Fernanda Costa e Cunha |
Palavras-chave: | Obesidade em crianças;Obesidade em adolescentes;Índice de Massa Corporal (IMC);Peso corporal;Maturação Biológica;Ossos - Crescimento;Crianças - Crescimento |
Área: | Ciencias da Saude |
Subárea: | Saude Coletiva |
Data do documento: | 2022 |
Resumo: | A obesidade infantil está associada a diversas comorbidades, podendo influenciar o processo de crescimento causando maturação sexual e crescimento linear acelerados, frequentemente acompanhados de idade óssea avançada. O objetivo foi verificar a concordância, sensibilidade e especificidade dos parâmetros de classificação do IMC propostos para crianças de 6 a 10 anos da cidade de Montes Claros – MG, bem como as relações que se estabelecem entre a obesidade, status maturacional, desempenho físico e IMC em crianças e adolescentes. Assim, foram realizados três estudos transversais. No primeiro foi utilizada uma amostra de 4.151 crianças de 6 a 10 anos, e o IMC foi classificado conforme os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), International Obesity Task Force (IOTF), Center for Disease Control and Prevention (CDC), Conde & Monteiro e uma recente proposta local. Foi calculado o índice de concordância entre os critérios mencionados, além da sensibilidade e especificidade. A proposta local se mostrou altamente concordante, principalmente para o excesso de peso com a OMS (k=0,895), e para sensibilidade e especificidade apresentou valores de 0,8680 e 0,9956 respectivamente para o excesso de peso, mostrando alto poder de discriminação do IMC. Os parâmetros locais de IMC para crianças de 6 a 10 anos representam uma proposta viável e utilizável para o rastreio do excesso de peso desse grupo populacional auxiliando a conduta profissional no acompanhamento desses indivíduos. O segundo estudo foi realizado com 2.049 adolescentes de 11 a 14 anos, sendo mensuradas a massa corporal, altura, altura sentado, testes de impulsão horizontal e abdominal em 1 minuto. Para o status maturacional foi utilizado o protocolo do Maturity off set. Observou-se 79,7% dos adolescentes normomaturos, 9,9% avançados e 10,4% atrasados. O efeito do sexo foi significativo em todas as comparações do IMC (p˂0,01). Já no desempenho físico, os avançados foram superiores, contudo, apenas os resultados nos testes de abdominal de 1 minuto (faixa etária 13 e 14 anos [p=0,016]) e na impulsão horizontal (faixa etária 11 e 12 anos [p=0,006]) foram significativos. O desempenho físico varia com o IMC, de modo que os adolescentes com maturação biológica avançada apresentam resultados superiores aos seus pares normomaturos ou atrasados. No último estudo, foi utilizada uma amostra de 70 meninas obesas e 70 não obesas de 8 a 15 anos. Foram mensuradas as circunferências do quadril e da cintura, massa corporal, altura e IMC. O status maturacional foi determinado pela idade óssea através do Método Fels. Os resultados apontaram a existência de correlação entre o status nutricional e o maturacional com r=0,80 e p˂0,01, e que as meninas obesas apresentam maiores valores de IMC, massa corporal e circunferências que as não obesas, e idade óssea avançada, com todas as diferenças significativas com p˂0,01. Ao analisar os grupos maturacionais contrastantes, as avançadas maturacionalmente sempre apresentaram valores superiores com p˂0,01. O status nutricional apresenta relação com o status maturacional e as meninas obesas apresentam idade óssea mais avançada que as não obesas. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/701 |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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