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dc.contributor.advisorBaldo, Marcelo Perim-
dc.contributor.authorLelis, Deborah de Farias-
dc.date.accessioned2023-10-11T14:12:25Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/705-
dc.description.abstractCardiovascular diseases (CVDs) are the leading cause of death worldwide, being atherosclerosis their main underlying contributing factor. Dyslipidemia, which is characterized by alterations in the serum levels of lipids, is one of the most important risk factors for atherosclerosis and holds an intimate relationship with the vascular health and cardiometabolic diseases. Among other lipid particles, triglycerides (TG) and high-density lipoprotein (HDL-C) are noteworthy as an unbalance between these particles points to an atherogenic environment. Additionally, the literature supports the use of lipid ratios as risk markers, and the triglyceride/high-density lipoprotein (TG/HDL-C) ratio has been pointed as a good tool for cardiometabolic risk prediction. However, its reference values for different ethnicities, and its association with cardiometabolic conditions deserves further scientific investigation. Therefore, the main objective of the present study was to define reference values for the TG/HDL-C ratio and verify if the association between TG/HDL-C and arterial stiffness is independent on the effects of its isolated components, by analyzing the ELSA Brazil cohort study, a large sample size study performed with Brazilian adults. The Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) is composed of a multicentric cohort to study diseases such as diabetes, obesity, hypertension and cardiovascular diseases in adults aged from 35 to 74 years old. In this sense, to attend this study’s objective, firstly, an apparently healthy sample, aged 35-74, was used to generate the reference values for the TG/HDL-C. Exclusion criteria were diabetes, elevated blood pressure, obesity, hypercholesterolemia, severe hypertriglyceridemia, and smoking history. The reference values obtained were tested in the general ELSA Brazil study sample, stratified by sex and ethnicity, to identify cardiometabolic conditions. Secondly, anthropometric, biochemical, and clinical data from these individuals were used to assess the associations between TG, HDL-C, and TG/HDL-C ratio with arterial stiffness, assessed via PWV. The main findings were that TG/HDL-C ratio did not change significantly with age, regardless of sex and ethnicity, but was higher in men than women. In addition, black individuals showed lower levels of TG/HDL-C as compared to other ethnic groups. TG/HDL-C percentiles were generated and ROC curve analyses showed that the cut-offs based on the 75th percentile (2.6 for men, and 1.7 for women), displayed better sensitivities and specificities for men and women, regardless of ethnicity, and that this percentile value was significantly associated with all tested cardiometabolic conditions (hypertension, diabetes, obesity, metabolic syndrome, and insulin resistance). It was also evidenced in the present study that individuals with increased levels of TG/HDL-C (third tertile) presented worse anthropometric, biochemical, and clinical profiles as compared to the individuals with lower TG/HDL-C levels. In addition, a linear association between TG, HDL-C, and TG/HDL-C ratio with the cf-PWV was observed, being the association stronger in women. After adjustments for confounders, lower levels of HDL-C were associated with increased cf-PWV in men and women, while TG was not significantly associated. Finally, TG/HDL-C was only associated with cf-PWV in women. In conclusion, the main findings of the present study highlight that the defined TG/HDL-C cut-offs (men: 2.6; women: 1.7) are reliable and showed good clinical applicability to detect cardiometabolic conditions in a multiethnic population, and that HDL-c seems to have a strong influence, while TG seems to have no influence on the TG/HDL-C association with arterial stiffness, a marker of cardiometabolic risk.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPqpt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIGpt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDislipidemiapt_BR
dc.subjectAterosclerosept_BR
dc.subjectRigidez arterialpt_BR
dc.subjectDoenças cardiometabólicaspt_BR
dc.titleAssociação da razão triglicérides/lipoproteína de alta densidade e de seus componentes isolados com condições cardiovasculares e metabólicas em adultos do estudo ELSA-Brasilpt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaSaude Coletivapt_BR
dc.description.resumoAs doenças cardiovasculares (DCV) compreendem a principal causa de morte no mundo, sendo a aterosclerose o principal fator causal subjacente. A dislipidemia, caracterizada por alterações nos níveis de lipídios, é um dos fatores de risco mais importantes para aterosclerose e possui relação próxima com a integridade vascular e doenças cardiometabólicas. Entre outras partículas lipídicas, os triglicérides (TG) e lipoproteína de alta densidade (HDL-C) merecem destaque, uma vez que o desbalanço dos seus níveis representa um ambiente aterogênico. Nesse contexto, a literatura suporta o uso de razões lipídicas como marcadores de risco, e a razão triglicérides/lipoproteína de alta densidade (TG/HDL-C) vêm-se mostrando uma ferramenta na estratificação de risco cardiometabólico. No entanto, os valores de referência da razão TG/HDL-C para diferentes raças/etnias, bem como a sua associação com algumas condições cardiometabólicas merecem investigações científicas adicionais. Nesse sentido, o principal objetivo do presente estudo foi definir valores de referência para a razão TG/HDL-C e verificar se a associação entre essa razão e a rigidez arterial é independente dos efeitos de seus componentes isolados, por meio da avaliação da coorte do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), que inclui uma grande amostra de adultos brasileiros. O ELSA-Brasil é composto por uma coorte multicêntrica para estudo de doenças como diabetes, obesidade, hipertensão e doenças cardiovasculares em adultos com idade entre 35 e 74 anos. Dessa maneira, para atender o objetivo do presente estudo, primeiramente, uma amostra aparentemente saudável, com idade entre 35 e 74 anos, livre dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, foi selecionada para a geração de valores de referência para a razão TG/HDL-C. Os fatores de exclusão foram: diabetes, pressão arterial elevada, obesidade, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia severa e histórico de tabagismo. Os valores de referência obtidos foram testados na amostra geral do estudo ELSA-Brasil, estratificada por sexo e etnias/raças, para verificar a potencialidade de predição de risco dos valores de referência gerados. Em seguida, dados antropométricos, bioquímicos e clínicos foram utilizados para avaliar associações entre os níveis de TG, HDL-C e TG/HDL-C com a rigidez arterial, mensurada via Velocidade de Onda de Pulso (VOP). Os principais achados mostraram que a razão TG/HDL-C não varia significativamente com a idade, independentemente do sexo e etnias/raças, mas foi maior em homens em comparação às mulheres. Em adição, indivíduos negros apresentaram menores valores de TG/HDL-C quando comparados a outros grupos étnicos. Os percentis TG/HDL-C foram gerados e análises da curva ROC mostraram que valores de referência baseados no percentil 75 (2,6 para homens e 1,7 para mulheres), tinham maior sensibilidade e especificidade para homens e mulheres, independentemente de etnias, e que esses valores se mostraram significativamente associados com todas as condições cardiometabólicas testadas (hipertensão, diabetes, obesidade, síndrome metabólica e resistência à insulina). Também foi evidenciado no presente estudo que indivíduos com níveis aumentados da razão TG/HDL-C (terceiro tercil) apresentaram pior perfil antropométrico, bioquímico e clínico quando comparados a indivíduos com menores valores da razão TG/HDL-C. Em adição, uma associação linear entre TG, HDL-C e TG/HDL C com a VOP foi observada, sendo essa associação mais forte em mulheres. Após ajustes para fatores de confusão, baixos níveis de HDL-C se associaram com VOP em homens e mulheres, enquanto os níveis de TG não se associaram significativamente. Finalmente, a razão TG/HDL-C se associou significativamente à VOP somente em mulheres. Em conclusão, os principais achados do presente estudo enfatizam que os valores de referência da razão TG/HDL-C gerados no presente estudo (2,6 para homens e 1,7 para mulheres) são confiáveis e mostraram boa aplicabilidade clínica para detectar condições cardiometabólicas em uma população multiétnica. Além disso, foi possível concluir que os níveis de HDL-C parecem ter maior influência na associação entre a razão TG/HDL-C e rigidez arterial, um marcador de risco cardiometabólico, enquanto os níveis de TG se mostraram não influentes.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-10-12T14:12:25Z-
dc.contributor.refereeGuimarães, André Luiz Sena-
dc.contributor.refereeSantos, Sérgio Henrique Sousa-
dc.contributor.refereeMill, José Geraldo-
dc.contributor.refereeCrespo, Thaísa Soares-
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