Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/708
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMartelli Júnior, Hercílio-
dc.contributor.authorMaia, Célia Márcia Fernandes-
dc.date.accessioned2023-10-11T15:03:46Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/708-
dc.description.abstractCoronavirus disease (COVID-19) first described in Wuhan, China in late December 2019 is an infection caused by the SARS-CoV-2 virus. COVID-19 is a public health challenge of international interest, by the World Health Organization (WHO), which has an impact on public health systems in the care, control, and elimination of diseases, especially controlled ones. The aim of this study was to evaluate the occurrence of herpes zoster, syphilis, tuberculosis and flu syndrome in the Brazilian population during the COVID-19 pandemic. This is a census, cross-sectional and analytical study. Quantitative data were extracted from public databases of the Ministry of Health of Brazil - SUS, and refer to the five Brazilian macro-regions: Southeast, South, Midwest, North, Northeast and Federal District (DF), in the pandemic period. For statistical analysis, data were organized using the statistical software IBM® SPSS® Statistics, version 24.0 for Windows. The results showed an increase in the number of herpes zoster diagnoses in all Brazilian regions in the months of March to August 2020 compared to the average in the same months of 2017-2019, showing an overall average increase of 35%. Syphilis incidence rates per million population increased significantly during the COVID-19 pandemic, with an average increase of 78% overall. Analyzes related to pulmonary tuberculosis showed an increase of 122.4% in the average number of consultations in all Brazilian regions, which increased from 48,688 in the period from 2017 to 2019 to 108,269 in 2020. There was a reduction in confirmed reported cases of pulmonary tuberculosis in all Brazilian regions, except the North during the pandemic period, the average number of reported cases decreased by 6,501 cases compared to the period from 2017 to 2019. Studies of the flu syndrome were more frequent in the evolution of the disease to severe acute respiratory syndrome by COVID-19. The most prevalent clinical manifestations were loss of smell/taste, fatigue, and the most prevalent comorbidities include obesity and diabetes mellitus. It is concluded that, although the association between herpes zoster and COVID-19 is not well established, an increase in cases of herpes zoster during the COVID-19 pandemic was observed, which suggests a correlation between these diseases. Measures to control the increase in herpes zoster cases in the first period of the pandemic were not effective, which resulted in a continuous increase in cases of the disease. As for the observed increase in the number of syphilis cases, they should be investigated to assist in decision-making and the programming of health measures. The increase in the number of consultations and the reduction in reported confirmed cases of pulmonary tuberculosis during the pandemic period are also worrying, as Brazil needs to guarantee the continuity of Mycobacterium tuberculosis control services to achieve its goals of eliminating the infection. Analyzes showed that more cases of acute respiratory syndrome due to COVID-19 progressed to cure. Data from this study may indicate the need to institute reinforcement measures in primary health care services to prevent complications and hospitalization.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPqpt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIGpt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCOVID-19 Pandemia de, 2020- (Brasil)pt_BR
dc.subjectHerpes zosterpt_BR
dc.subjectSífilispt_BR
dc.subjectMycobacterium tuberculosispt_BR
dc.subjectSíndrome respiratória aguda gravept_BR
dc.subjectInfluenza A (H1N1)pt_BR
dc.titleHerpes zoster, sífilis, tuberculose e síndrome gripal: estudo de base populacional brasileira na pandemia da COVID-19pt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaSaude Coletivapt_BR
dc.description.resumoA doença do coronavírus (COVID-19) descrita pela primeira vez em Wuhan, China, no final de dezembro de 2019, é uma infecção causada pelo vírus SARS-CoV-2. A COVID 19, mostrou-se como um desafio de saúde pública de interesse internacional, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que acarreta impacto aos sistemas de saúde pública no cuidado, controle, e eliminação de doenças, principalmente as controladas. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de herpes zoster, sífilis, tuberculose e síndrome gripal, na população brasileira na pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo do tipo censitário, transversal e analítico. Os dados quantitativos foram extraídos de bancos de dados públicos do Ministério da Saúde do Brasil - SUS, e referem-se as cinco macrorregiões brasileiras: Sudeste, Sul, Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Distrito Federal (DF), no período pandêmico. Os dados foram organizados no software estatístico IBM® SPSS® Statistics, versão 24.0 para Windows, para as análises estatísticas. Os resultados mostraram um aumento no número de diagnósticos de herpes zoster em todas as regiões brasileiras nos meses de março a agosto de 2020 em comparação com a média nos mesmos meses de 2017-2019, apresentando um aumento médio geral de 35%. As taxas de incidência da sífilis por milhão de habitantes, aumentou significativamente durante a pandemia de COVID-19, com um aumento médio de 78% no geral. Nas análises relacionadas a tuberculose pulmonar foram evidenciadas um aumento de 122,4% na média de consultas em todas as regiões brasileiras, que passou de 48.688 no período de 2017 a 2019 para 108.269 em 2020. Houve uma redução nos casos notificados confirmados de tuberculose pulmonar em todas as regiões brasileiras, exceto a Norte no período da pandemia, o número médio de casos notificados diminuiu 6.501 casos em relação ao período de 2017 a 2019. Os estudos da síndrome gripal foram mais frequentes na evolução da doença para síndrome respiratória aguda grave pela COVID-19. As manifestações clínicas mais prevalentes foram a perda de olfato/paladar, fadiga, quanto as comorbidades mais prevalentes inclui-se obesidade, diabetes mellitus. Conclui-se que, embora a associação entre herpes zoster e COVID-19 não esteja bem estabelecida, um aumento de casos de herpes zoster durante a pandemia da COVID-19 foi observado, o que sugere uma correlação entre essas doenças. As medidas para controlar o aumento de casos de herpes zoster no primeiro período da pandemia não foram eficazes, que resultou em um aumento contínuo dos casos da doença. Quanto ao aumento observado no número de casos de sífilis devem ser investigados para auxiliar na tomada de decisão e a programação de medidas de saúde. Também, são preocupantes o aumento do número de consultas e a redução de casos notificados confirmados de tuberculose pulmonar no período pandêmico, pois o Brasil precisa garantir a continuidade dos serviços de controle do Mycobacterium tuberculosis para atingir suas metas de eliminação da infecção. As análises mostraram que um maior número de casos de síndrome respiratória aguda, devido à COVID-19 evoluíram para cura. Os dados desse estudo podem indicar a necessidade de instituir medidas de reforço nos serviços de atenção primária à saúde para prevenção de complicações e internação.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-10-12T15:03:46Z-
dc.contributor.refereeMartelli, Daniella Reis Barbosa-
dc.contributor.refereeNasser, Luciano Sólia-
dc.contributor.refereeDias, Verônica Oliveira-
dc.contributor.refereeCosta, Simone de Melo-
dc.contributor.refereePinheiro, Antônio Luiz Barbosa-
Aparece nas coleções:Teses e Dissertações

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Maia, Célia Márcia Fernandes_Herpes zoster, sífilis, tuberculose_2022.pdf3,56 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.