Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/734
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorHaikal, Desirée Sant’Ana-
dc.contributor.authorFerreira, Ariela Mota-
dc.date.accessioned2023-10-20T15:47:07Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/734-
dc.description.abstractChagas disease (CD) is a consequence of human infection by the flagellate protozoan Trypanosoma cruzi. It is considered by the World Health Organization (WHO) as one of rações da versãoethe thirteen main neglected tropical diseases and is endemic in the 21 countries of Latin America. There is only one antiparasitic drug (against Trypanosoma cruzi) available in Brazil: Benzonidazole (BZN). Thus, this dissertation aimed to evaluate factors related to the use and prescription of BZN considered in two endemic regions for DC in the state of Minas Gerais. For that, two manuscripts were prepared. The first one had as objective to know the prevalence and the factors associated to the previous use of BZN among individuals with Chronic Chagas' Cardiomyopathy (CCC). Data were obtained from the baseline of a cohort study (SaMi-Trop) conducted among individuals with CCC from two endemic regions (North of Minas Gerais and Jequitinhonha Valley). SaMi-Trop was conceived in a multicentric form by four Brazilian public universities and funded by the National Institute of Health (NIH). An interview, peripheral blood collection and electrocardiogram (ECG) were performed in all participants. The dependent variable adopted was related to the previous use of BZN. The independent variables were grouped into three blocks: socioeconomic, life habits and clinical history. Binary Logistic Regression was conducted (n = 1,812). The study revealed a small proportion of 27.2% (n = 493) of prior BZN use among CCC patients. The likelihood of prior use of BZN was higher among younger individuals (OR = 2.7), individuals with a higher education (OR = 2.7), individuals with a lower monthly per capita income (OR = 1.3), individuals who practiced physical exercise (OR = 1.5), individuals who had prior knowledge of the CD diagnosis (OR = 2.5), individuals without hypertension (OR = 1.3) and individuals with a longer time to the CD diagnosis (OR = 6.1). The second study had the objective of knowing how Primary Health Care (PHC) physicians have given the management of patients with CD from the same endemic regions of Minas Gerais, Brazil. Were considered a total of 104 PHC doctors from 39 municipalities. Data were collected through a self - administered questionnaire addressing sociodemographic profile, academic background and clinical practice. Descriptive statistics were conducted. It was verified that 62.1% (n = 64) of the interviewees finished graduation in the last 4 years, and that 49% (n = 51) of them reported that graduation did not offer sufficient training for the treatment of CD. The professionals reported experience in the treatment of chronic CD (76.6%, n = 79) and acute (56.9%, n = 58). Only 8.8% (n = 9) reported feeling totally safe to perform care for patients with CD and 34% (n = 34) reported not knowing the BZN. This study showed that a little more than a quarter of the CCC patients investigated have ever used BZN. That previous use of BZN was higher among individuals with lower income and with longer diagnosis of CD, but with better clinical and demographic conditions. Negative aspects have also been observed that make it difficult to provide adequate medical care to patients with CD. There is a lack of specific training for treatment of CD, there is a lack of knowledge regarding the only available anti trypanosome, and there is uncertainty in conducting this treatment among physicians of the PHC of the endemic regions contemplated. The number of CD patients cared for in PHC remains high, requiring close attention from physicians, health managers and researchers in order to plan better care and coping with the disease. CD needs to be part of the undergraduate curricula, especially of universities located in endemic areas. There is also a need for effective implementation of actions related to continuing education for professionals of the Unified Health System (SUS) with content focused on CD, especially in the endemic regions. It is recommended that clear and objective management and treatment protocols be established for PHC professionals, as well as effective health policies targeted at those infected with CD.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDoença de Chagas – Minas Gerais - Brasilpt_BR
dc.subjectCardiomiopatia chagásicapt_BR
dc.subjectAtenção Primária à Saúdept_BR
dc.subjectMedicina – Graduação – Educaçãopt_BR
dc.titleFatores associados ao tratamento com Benzonidazol e manejo clínico da Doença de Chagas em região endêmica de Minas Gerais- Brasilpt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaSaude Coletivapt_BR
dc.description.resumoA Doença de Chagas (DC) é consequência da infecção humana pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. É considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das treze principais doenças tropicais negligenciadas sendo endêmica nos 21 países da América Latina. Há apenas uma droga antiparasitária (contra o Trypanosoma cruzi) disponível no Brasil: o Benzonidazol (BZN). Assim essa dissertação teve o objetivo de avaliar fatores relacionados ao uso e prescrição do BZN considerando duas regiões endêmicas para DC no estado de Minas Gerais. Para tanto, foram elaborados dois manuscritos. O primeiro teve como objetivo conhecer a prevalência e os fatores associados ao uso prévio do BZN por indivíduos com Cardiomiopatia Chagásica Crônica (CCC). Os dados foram obtidos do baseline de um estudo de coorte (SaMi-Trop) conduzido entre indivíduos portadores de CCC de duas regiões endêmicas (Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha). O SaMi-Trop foi idealizado de forma multicêntrica por quatro universidades públicas brasileiras e financiado pelo National Institute os Health (NIH). Foi realizado entrevista, coleta de sangue periférico e eletrocardiograma (ECG) em todos os participantes. A variável dependente adotada foi relativa ao uso prévio do BZN. As variáveis independentes foram agrupadas em três blocos: socioeconômicas, hábitos de vida e história clínica. Conduziu-se Regressão Logística Binária (n=1.812). O estudo revelou pequena proporção de 27,2% (n=493) de uso prévio do BZN entre portadores de CCC. A chance de uso prévio do BZN foi maior entre indivíduos mais jovens (OR = 2,5), com maior escolaridade (OR = 2,5), com renda per capita mais baixa (OR= 1,4), que praticavam atividade física (OR = 1,4), que tinham conhecimento prévio do diagnóstico de DC (OR= 2,5), que não apresentavam hipertensão arterial atual (OR = 1,3) e entre os que foram diagnosticados com DC há mais tempo (OR = 6,5). O segundo estudo teve o objetivo de conhecer como tem se dado o manejo de pacientes com DC por médicos da Atenção Primária em Saúde (APS) das mesmas regiões endêmicas de Minas Gerais, Brasil. Foram considerados 104 médicos da APS de 39 municípios. Os dados foram coletados através de questionário autoaplicado abordando perfil sociodemográfico, de formação acadêmica e prática clínica. Foi conduzida estatística descritiva. Verificou-se que 62,1% (n=64) dos entrevistados finalizou a graduação nos últimos 4 anos, e que 49% (n=51) deles relataram que a graduação não ofereceu formação suficiente para o tratamento da DC. Os profissionais relataram experiência no atendimento da DC crônica (76,6%, n=79) e aguda (56,9%, n= 58). Apenas 8,8% (n=9) relataram sentir-se totalmente seguros para realizar atendimento aos portadores de DC e 34% (n=34) relataram não conhecer o BZN.Este estudo evidenciou que pouco mais de um quarto dos portadores de CCC investigados já fizeram uso do BZN alguma vezna vida. Pôde-se observar que o uso prévio do BZN foi maior entre indivíduos com menor renda e com maior tempo de diagnóstico da DC, mas com melhores condições clínicas e demográficas. Também foi observado aspectos negativos que dificultam o provimento de atendimento médico adequado aos pacientes portadores de DC. Há falta de treinamento específico para tratamento da DC, há desconhecimento em relação ao único antitripanossômico disponível, há insegurança na condução desse tratamento entre médicos da APS das regiões endêmicas contempladas. O número de portadores de DC atendidos na APS ainda permanece alto, necessitando um olhar atento por parte dos médicos, gestores de saúde e pesquisadores a fim de se planejar melhores formas de assistência e enfrentamento da doença. A DC precisa fazer parte dos currículos de graduação, principalmente de Universidades localizadas em áreas endêmicas. Há também necessidade de implementação efetiva de ações relativas à educação permanente aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) com conteúdos voltados à DC, principalmente nas regiões endêmicas. Recomenda-se o estabelecimento de protocolos de manejo e tratamento claros e objetivos para os profissionais da APS, além de políticas de saúde efetivas voltadas aos infectados com DC.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-10-21T15:47:07Z-
dc.contributor.refereeCardoso, Clareci Silva-
dc.contributor.refereePaula, Alfredo Maurício Batista de-
Aparece nas coleções:Teses e Dissertações

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Ferreira, Ariela Mota_Fatores associados ao tratamento_2016.pdf798,81 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.