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dc.contributor.advisorHaikal, Desirée Sant’Ana-
dc.contributor.authorBarbosa, Thiago Luis de Andrade-
dc.date.accessioned2023-10-20T16:27:05Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/740-
dc.description.abstractThis study aimed to investigate the self-reported practice and the effects of an educational intervention about counseling on sexually transmitted diseases (STD) and HIV/AIDS in knowledge of physicians and nurses from primary health care (FHS). In this investigation we adopted the mixed method research, by combining quantitative and qualitative approaches in research, using the following designs sequentially: qualitative, cross-sectional and community trial approach. The subjects of study were physicians and nurses of Family Health Strategy (FHS) and who were not on vacation or other leave during the study period. The qualitative research was based on Social Phenomenology of Alfred Schütz and data collection took place in the focus group format with 12 professionals in order to investigate their perception about practice of counseling in primary care. The statements were recorded and later transcribed. The cross-sectional study was conducted by applying a questionnaire that evaluates selfreported practice based on manuals of the Ministry of Health, classifying it into proper/improper. It was investigated four areas of practice: counseling, preventive measures, risk behavior and vulnerability assessment and serological testing. In community trial, professionals were randomized into the control or intervention group. The intervention group received a 16-hour training with the use of active methodologies of counseling on STD and HIV/Aids in primary care. The intervention group (n=72) was compared to the control group (n=78). The control group received no guidelines in the period of the research. The evaluation of the educational intervention was carried out by means of pre-test and post-test of knowledge that addressed questions about counseling and communication, risk and vulnerability assessment, preventive measures and serological testing. Qualitative data were submitted to the steps of Social Phenomenology analysis and organized in three categories. Quantitative data were submitted to descriptive and bivariate analysis. The ethical principles were respected. The perception of professionals about the practice of counseling on STD and HIV/Aids was grouped into three categories: "Conceptions and practices of counseling on STD and HIV/Aids in PHC"; "Barriers to practice of counseling on STD and HIV/Aids in PHC"; "Expectations for improvement of professional counseling on STD and HIV/AIDS in PHC". The results of the qualitative study showed that professionals perform the counseling’ reduced form based on the orientation for disease prevention. This practice is part of the family planning and school activities. User access to service is marked by minimum demand. They found up difficulties for counseling on home visits, maintenance of confidentiality and privacy of user information. In the cross-sectional study participated 146 professionals (41.1% physicians and nurses 58.9%). Only 25.7% of the professionals reported adequate practices. The domain with the highest proportion of improper practice was assessment of risk behavior/vulnerability assessment. Physicians showed more chance of proper practice (OR: 3.48), especially in serological testing domain In the study of educational intervention with 150 professionals (40.0% physicians and 60.0% nurses), the results showed significant increase of correct answers in the questions asked after the intervention (p <0.001). This increase was significant in all domains of the questionnaire. In conclusion the practices of counseling on STD and HIV/Aids in FHS did not reached yet the parameters recommended by the Ministry of Health, revealing the need to intensify the sensitization/training of professionals. The educational intervention carried out was effective, because it made possible the rise of knowledge about counseling on STD and HIV/AIDS among primary health care professionals.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIGpt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDoenças Sexualmente Transmissíveis – HIV - Aconselhamentopt_BR
dc.subjectAvaliação – Estudo de intervençãopt_BR
dc.subjectEfetividade.pt_BR
dc.subjectEstratégia Saúde da Famíliapt_BR
dc.subjectEducação continuadapt_BR
dc.titleAconselhamento em doenças sexualmente transmissíveis por médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde: percepção, prática auto-referida e efeitos de uma intervenção educativapt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaSaude Coletivapt_BR
dc.description.resumoEste estudo objetivou investigar as percepções, a prática auto-referida e os efeitos de uma intervenção educacional sobre aconselhamento em doenças sexualmente transmissíveis/HIV/Aids no conhecimento de médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde (APS). Nesta investigação adotou-se um misto de métodos de pesquisa, mediante a combinação de abordagens quantitativas e qualitativas na investigação, sendo dividido em fase 01 (estudo qualitativo), fase 02 (estudo transversal) e fase 03 (intervenção educativa). O público-alvo do estudo foi composto por médicos e enfermeiros da Estratégia Saúde da Família (ESF) do município e que não estivessem de férias ou qualquer outra licença no período do estudo. O período de coleta ocorreu entre janeiro e abril de 2015. A pesquisa qualitativa foi fundamentada na Fenomenologia Social de Alfred Schütz e a coleta de dados se deu em formato de grupo focal com 12 profissionais a fim de investigar a percepção deles sobre a prática aconselhamento na APS. As falas foram gravadas e, posteriormente, transcritas na íntegra. O delineamento transversal foi realizado por meio da aplicação de um questionário que avalia prática auto-referida dos profissionais à luz dos manuais do Ministério da Saúde, classificando-a em adequada/inadequada. Foram investigadas quatro unidades temáticas da prática: realização do aconselhamento, medidas de prevenção, avaliação de comportamento de risco/vulnerabilidade e testagem sorológica. No estudo de intervenção educativa, os profissionais foram randomizados em grupo controle ou intervenção. O grupo intervenção recebeu uma capacitação de 16 horas com a utilização de metodologias ativas sobre aconselhamento em DST/HIV/Aids na APS. O grupo intervenção (n=72) foi comparado com o grupo controle (n=78). O grupo controle não recebeu quaisquer orientações no período de realização da pesquisa. A avaliação da intervenção educativa foi realizada por meio de pré e pós-testes de conhecimento que abordavam questões sobre aconselhamento e comunicação, avaliação de risco e vulnerabilidade, medidas de prevenção e testagem sorológica. Os dados qualitativos foram submetidos às etapas da análise da Fenomenologia Social e organizados em três categorias. Os dados quantitativos foram submetidos à análise descritiva e bivariada. Os preceitos éticos foram respeitados. No estudo qualitativo, a percepção dos profissionais sobre a prática do aconselhamento em DST/HIV/AIDS na APS foi agrupada em três categorias: “Concepções e práticas do aconselhamento em DST/HIV/Aids na APS”; “Barreiras para prática do aconselhamento em DST/HIV/Aids na APS”; “Expectativas dos profissionais para melhoria do aconselhamento em DST/HIV/Aids na APS”. Os resultados do estudo qualitativo apontaram que os profissionais realizam o aconselhamento de forma reduzida baseada na orientação para prevenção de doenças. Essa prática está inserida no planejamento familiar e atividades escolares. O acesso do usuário com DST ao serviço é marcado por procura mínima. Constataram-se dificuldades para o aconselhamento na visita domiciliar, manutenção do sigilo e da privacidade de informações dos usuários. Participaram do estudo transversal 146 profissionais (41,1% médicos e 58,9% enfermeiros). Apenas 25,7% dos profissionais relataram práticas adequadas. O domínio com maior proporção de práticas inadequadas foi o de avaliação de comportamento de risco/vulnerabilidade. Os médicos mostraram maior chance de prática global adequada (OR: 3,48), especialmente no domínio testagem sorológica. No estudo de intervenção educativa, com 150 profissionais (40% médicos e 60% enfermeiros), os resultados mostraram que houve incremento significativo de acertos nas questões formuladas após a intervenção (p<0,001). Esse incremento foi significativo em todos os domínios cognitivos do questionário. Conclui-se que as práticas de aconselhamento em DST e HIV/Aids na APS ainda não atingiram os parâmetros preconizados pelo Ministério da Saúde, revelando necessidade de intensificar a sensibilização/capacitação dos profissionais na realização das mesmas. A intervenção educativa realizada foi efetiva, pois possibilitou a elevação do conhecimento sobre aconselhamento em DST/HIV/Aids entre profissionais da ESF.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-10-21T16:27:05Z-
dc.contributor.refereeGomes, Ludmila Mourão Xavier-
dc.contributor.refereePinho, Lucineia de-
dc.contributor.refereeSampaio, Critina Andrade-
dc.contributor.refereeLeite, Maisa Tavares de Souza-
dc.contributor.refereeCaldeira, Antônio Prates-
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