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dc.contributor.advisorCaldeira, Antônio Prates-
dc.contributor.authorDamasceno, Renata Fiúza-
dc.date.accessioned2023-10-23T14:14:04Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/759-
dc.description.abstractIn spite of advances regarding the development of primary health care (PHC) in Brazil since the expansion of the Family Health Strategy (FSE), old challenges remain, such as a more adequate distribution of doctors and other health care professionals in the national territory and the effective change of the care model, with an improvement on the quality and effectiveness of health care. There are also important challenges that transcend the health sector, such as investment in infrastructure and the reduction of social inequalities in the different regions of the country. In this context, the application of teleconsulting systems to PHC is an excellent opportunity, especially for the poor and remote regions, where an individual specialized coverage cannot be expected. The teleconsulting has the potential to expand the population's access to specialized services, in addition to improving the quality of care for the population in PHC and reducing costs for the health system. However, these benefits are only evidenced when teleconsulting services are widely used, incorporated into the daily practice of health professionals and also accepted by patients and managers. The present study was developed in the North of Minas aimed at evaluating the prevalence and factors associated to the non-use of the teleconsulting service by the medical professionals who work in the Family Health Strategy in the North of Minas Gerais. It is a cross-sectional study applied to the municipalities of the health macro-region of Northern Minas Gerais, where all the 86 municipal health managers in the region and 385 medical professionals from family health teams participated. The findings of this study indicate that this region presents a scenario that would be greatly benefited from the incorporation of the use of teleconsulting service in the practice of medical professionals working in the FHS (59.3% of the municipalities have a population of up to 10,000 inhabitants, 23.3 % Have a low HDI, 59.3% live further than 100 km from the municipality that receives the highest number of referrals for specialized care), but a significant proportion of non-use of this service was registered by these professionals (55.8% ), And important structural barriers were identified to its implementation, such as the lack of computers with access to the Internet at all basic health units (BHU) in most municipalities (76.7%) and the poor quality of Internet connection in Some sites (16.3%).The factors associated with the non-use of this service by the medical professionals working in the FHS were: lack of motivation strategies by the municipal health managers (p <0.001; PR = 3.13), unavailability of a computer with internet at UBS (P = 0.001, PR = 1.10, 95% CI 1.04-1.17), lack of information about the service (p <0.001, PR = 1.47, 95% CI: 1 , 38-1,56) and lack of training to use it (p <0.001, RP = 1.15, 95% CI: 1.081.24).These results reinforce that the motivation for the use of the service by the local managers, the informatics structure of the UBS, the dissemination of the service and the training offer should guide the strategies for implementation and diffusion of teleconsulting service in APS in the North of Minas Gerais General, a region considered emblematic for areas that can benefit from the use of this service.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectTelemedicina – Norte de Minas (MG)pt_BR
dc.subjectAtenção Primária à Saúdept_BR
dc.subjectGestor de saúdept_BR
dc.subjectMédicospt_BR
dc.titleO serviço de teleconsultoria no Norte de Minas Gerais: cenário e fatores associados a não utilização por profissionais médicos na atenção primáriapt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaSaude Coletivapt_BR
dc.description.resumoApesar dos avanços alcançados no desenvolvimento da atenção primária (APS) no Brasil a partir da expansão da Estratégia Saúde da Família (ESF), permanecem antigos desafios, tais como a distribuição mais adequada de médicos e outros profissionais de saúde no território nacional e a efetiva mudança do modelo de atenção, com melhoria da qualidade e da efetividade da assistência à saúde. Há também desafios importantes que transcendem o setor saúde, como o investimento em infraestrutura e a redução das desigualdades sociais nas distintas regiões do país. Nesse contexto, a aplicação de sistemas de teleconsultoria à APS se configura como uma excelente oportunidade, principalmente para as regiões carentes e remotas, onde não se pode esperar uma cobertura especializada presencial. A teleconsultoria tem o potencial de ampliar o acesso da população a serviços especializados, além de melhorar a qualidade do atendimento à população na APS e reduzir custos para o sistema de saúde. No entanto, esses benefícios somente são evidenciados quando os serviços de teleconsultoria são largamente utilizados, incorporados à prática diária dos profissionais de saúde e também aceitos pelos pacientes e gestores. O presente trabalho foi desenvolvido no Norte de Minas Gerais com o objetivo de avaliar a prevalência e os fatores associados a não utilização do serviço de teleconsultoria pelos profissionais médicos que atuam na Estratégia Saúde da Família no Norte de Minas Gerais. Trata-se de um estudo transversal aplicado aos municípios da macrorregião de saúde Norte de Minas Gerais, em que houve com a participação de todos os 86 gestores municipais de saúde dessa região e de 385 profissionais médicos de equipes de saúde da família. Os achados deste estudo apontam que essa região apresenta um cenário que se beneficiaria muito com a incorporação do uso do serviço de teleconsultoria na prática dos profissionais médicos que atuam na ESF (59,3% dos municípios apresentam população de até 10.000 habitantes; 23,3% apresentam baixo IDHM; 59,3% se distanciam a mais de 100 km do município que recebe o maior número de encaminhamentos para atenção especializada), porém, foi registrada uma significativa proporção de não utilização desse serviço por esses profissionais (55,8%), e identificadas importantes barreiras estruturais à implementação do mesmo, como a falta de computadores com acesso à internet em todas as unidades básicas de saúde (UBS) na maioria dos municípios (76,7%) e a qualidade insatisfatória de conexão da internet em alguns locais (16,3%). Os fatores associados a não utilização desse serviço pelos profissionais médicos que atuam na ESF foram: a falta de estratégias de motivação por parte dos gestores municipais de saúde (p<0,001; RP=3,13), a indisponibilidade de computador com internet na UBS para uso do profissional médico (p=0,001; RP=1,10; IC95%: 1,04-1,17), a falta de informação sobre o serviço (p<0,001; RP=1,47; IC95%: 1,38-1,56) e a falta de treinamento para uso do mesmo (p<0,001; RP=1,15; IC95%: 1,08-1,24). Esses resultados reforçam que a motivação para uso do serviço por parte dos gestores locais, a estrutura de informática das UBS, a divulgação do serviço e a oferta de treinamento devem direcionar as estratégias para implementação e difusão do serviço de teleconsultoria na APS no Norte de Minas Gerais, região considerada emblemática para áreas que podem se beneficiar com o uso desse serviço.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-10-24T14:14:04Z-
dc.contributor.refereeCosta, Simone de Melo-
dc.contributor.refereeRodrigues Neto, João Felício-
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