Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/779
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSilveira, Marise Fagundes-
dc.contributor.authorReis, Vivianne Margareth Chaves Pereira-
dc.date.accessioned2023-10-23T18:44:02Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/779-
dc.description.abstractThe Metabolic Syndrome is characterized by a cluster of components such as hyperglycemia, hypertension, elevated triglyceride levels, low levels of high density cholesterol and increased waist circumference. This syndrome is considered an important risk factor for the development of cardiovascular diseases and diabetes mellitus type II. This thesis aimed to investigate the Metabolic Syndrome in climacteric women. This is a cross-cutting study of a cross-sectional and analytical epidemiological study entitled "Aggravation of the Health of Climacteric Women". Its population involved 30,018 climacteric women, assisted by the 73 units of Family Health Strategies of the city of Montes Claros, Minas Gerais, Brazil. Probabilistic sampling was used for conglomerate, whose sample consisted of 874 women. Three studies were conducted. Study 1: The objective was to estimate and compare the prevalence of Metabolic Syndrome according to the definitions of the American Heart Association (AHA/NHLBI), International Diabetes Federation (IDF) and Joint Interim Statement (JIS). Prevalence of Metabolic Syndrome were estimated according to the three definitions. The sensitivity and specificity of the Metabolic Syndrome definition methods were calculated considering the JIS method as the gold standard. The Kappa coefficient was calculated to verify the degree of agreement between the definitions. Prevalence of Metabolic Syndrome of 56.9% (CI: 50.2% - 63.2%) by AHA/NHBI diagnosis, 61.6% (CI: 55.5% - 67.4%) by IDF and 64.8% (CI: 58.1% - 70.9%) according to the JIS definition. It was observed that the definition of AHA/NHBI was able to identify 87.4% of women with MS from the total defined by JIS (Kappa=0.835). The IDF was able to identify 95.3% of women with MS from the total cases defined by JIS (Kappa=0.934). It was observed a high prevalence of Metabolic Syndrome in climacteric women regardless of the definition used. Strong agreement was observed in the AHA/NHBI and IDF definitions in relation to the JIS definition. Study 2: The objective was to investigate the association between Metabolic Syndrome and sociodemographic, behavioral, reproductive, clinical factors in climacteric women. We adopted a Poisson regression model, with robust, hierarchical variance, whose independent variables were: distal level (sociodemographic variables), intermediate level (behavioral and reproductive variables) and proximal (clinical variables). There was a significant association between MS and the following variables: age range 46 to 51 years (RP=1.25, p=0.009) and 52 to 65 years (RP=1.39, p<0.001), schooling/elementary school (RP=1.14, p=0.033), presence of moderate or severe climacteric symptoms (RP=1.12, p=0.028) and presence of gout disease (RP=1.20, p=0.049). Women over 45 years of age, with a low level of schooling, with moderate to severe climacteric symptoms, with gout disease presented a higher prevalence of MS in climacteric. Study 3: The objective was to investigate the interrelationships between obesity, blood pressure and metabolic profile treated as latent variables (constructs) using the confirmatory factorial analysis. Structural equation modeling was used to fit the final model. It was observed that age exerts a positive and statistically significant effect on blood pressure (β=0.17, p<0.001) and obesity (β=0.17, p<0.001). It was verified also a direct and positive effect of obesity on blood pressure (β=0.27, p<0.001) and on the metabolic profile (β=0.10, p<0.001), adjusted for age. In women in the climacteric, increasing age has an effect on the increase of obesity and blood pressure, just as obesity has a positive effect on the increase in blood pressure and changes in the metabolic profile.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectClimatériopt_BR
dc.subjectSíndrome metabólicapt_BR
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.titleSíndrome Metabólica em mulheres no climatério: prevalência e fatores associadospt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaSaude Coletivapt_BR
dc.description.resumoA Síndrome Metabólica caracteriza-se por um aglomerado de componentes como a hiperglicemia, hipertensão arterial, níveis elevados de triglicérides, baixos níveis de colesterol de alta densidade e aumento da circunferência abdominal. Esta síndrome é considerada importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes mellitus tipo II. O presente trabalho tem como objetivo investigar a Síndrome Metabólica em mulheres no climatério. Trata-se de um recorte de um estudo epidemiológico de natureza transversal intitulado “Agravos à Saúde de Mulheres Climatéricas”. Sua população envolveu 30.018 mulheres climatéricas, assistidas pelas 73 unidades de Estratégias de Saúde da Família da cidade de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Adotou-se amostragem probabilística por conglomerado, cuja amostra foi constituída por 874 mulheres. Três estudos foram conduzidos. Estudo 1: Objetivou-se estimar e comparar a prevalência da Síndrome Metabólica de acordo com as definições da American Heart Association/National Heart, Lung, and Blood Institute (AHA/NHLBI), International Diabetes Federation (IDF) e Joint Interim Statement (JIS). Foram estimadas prevalências da Síndrome Metabólica, segundo as três definições. Avaliou a sensibilidade e a especificidade entre as definições da Síndrome Metabólica considerando a definição JIS como padrão-ouro. Calculou-se o coeficiente Kappa para verificar o grau de concordância entre as definições. Foram observadas prevalências da Síndrome Metabólica de 56,9% (IC: 50,2% - 63,2%) pela definição do AHA/NHBI, 61,6% (IC: 55,5% - 67,4%) pelo IDF e de 64,8% (IC: 58,1% - 70,9%) pelo JIS. A definição do AHA/NHBI identificou 87,4% de mulheres com a Síndrome Metabólica do total definido pelo JIS (Kappa=0,835). O IDF foi capaz de identificar 95,3% de mulheres com a Síndrome Metabólica do total de casos definidos pelo JIS (Kappa=0,934). Observou-se elevada prevalência da Síndrome Metabólica em mulheres climatéricas independente da definição utilizada. Observou-se forte concordância entre as definições da AHA/NHBI e IDF em relação à definição do JIS. Estudo 2: Objetivou-se investigar a associação entre a Síndrome Metabólica e os fatores sociodemográficos, comportamentais, reprodutivos e clínicos em mulheres climatéricas. Adotou-se modelo de regressão de Poisson, com variância robusta, hierarquizado, cujas variáveis independentes: no nível distal foram as variáveis sociodemográficas, no nível intermediário foram as comportamentais e reprodutivas e no nível proximal foram as variáveis clínicas. Evidenciou-se associação significativa entre a Síndrome Metabólica e faixa etária 46 a 51 anos (RP=1,25; p=0,009), 52 a 65 anos (RP=1,39; p=0,001), escolaridade/ensino fundamental I (RP=1,14; p=0,033), presença de sintomas moderados ou intensos do climatério (RP=1,12; p=0,028) e presença de doença de gota (RP=1,20; p=0,049). Mulheres com idade acima de 45 anos, com baixo nível de escolaridade, com sintomas do climatério de moderado a intenso, com doença da gota apresentaram maior prevalência da Síndrome Metabólica no climatério. Estudo 3: Objetivou-se investigar as inter-relações entre a obesidade, pressão arterial e perfil metabólico tratadas como variáveis latentes (construtos) por meio da análise fatorial confirmatória. Utilizou-se a modelagem de equação estrutural para ajustar o modelo final. Observou-se que a idade exerce efeito positivo e significativo sobre a pressão arterial (β=0,17; p=<0,001) e a obesidade (β=0,17; p=<0,001). Verificou-se também efeito direto e positivo da obesidade na pressão arterial (β=0,27; p=<0,001) e no perfil metabólico (β=0,10; p=<0,001) ajustado pela idade. Em mulheres no climatério, o aumento da idade tem efeito sobre o aumento da obesidade e da pressão arterial, assim como a obesidade tem efeito positivo sobre o aumento da pressão arterial e alteração no perfil metabólico.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-10-24T18:44:02Z-
dc.contributor.refereeRocha, Josiane Santos Brant-
dc.contributor.refereeMartins, Andréa Maria Eleutério de Barros Lima-
dc.contributor.refereeBaldo, Marcelo Perim-
dc.contributor.refereeOliveira, Fernanda Piana Santos Lima de-
dc.contributor.refereeAlmeida, Maria Tereza Carvalho-
Aparece nas coleções:Teses e Dissertações

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Reis, Vivianne Margareth Chaves Pereira_Síndrome Metabólica em mulheres_2018.pdf1,85 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.