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dc.contributor.advisorSilveira, Marise Fagundes-
dc.contributor.authorAlves, Maria Rachel-
dc.date.accessioned2023-10-23T19:08:52Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/783-
dc.description.abstractAutism spectrum disorder (ASD) is part of a group of neurodevelopmental disorders whose symptoms begin early, with persistent deficiencies in social communication and social interaction, in addition to repetitive and stereotypical behavior and a restriction in interests and activities. Early diagnosis and intervention are associated with a better prognosis in both cognitive and adaptive functioning and in reducing the severity of the central symptoms of ASD, however, in Brazil there is a lack of instruments to track early signs of ASD, which leads to many children to be diagnosed late. The present study aimed to evaluate the psychometric properties of the Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT) in a children population in Montes Claros, Minas Gerais. This is a methodological study whose sample consisted in 1204 children aged up to 36 months, divided in two groups: 88 children with ASD (group 1) and 1116 children without ASD (group 2). This research used a version of of M-CHAT translated into Brazilian Portuguese. This instrument consists of 23 items with "yes" or "no" answers, indicating the presence or absence of behaviors known as early signs of ASD, six of which are considered critical for ASD. Two criteria were used to identify children "at risk for ASD": any child who failed (to score) on at least two of the six critical items or on at least three of the 23 MCHAT items. The psychometric properties of M-CHAT analyzed were: reliability (internal consistency and reproducibility), sensitivity, specificity, positive predictive value (PPV), negative predictive value (NPV), and discriminant validity. Internal consistency was evaluated using the Kuder-Richardson coefficient, (KR21), and reproducibility using the Kappa coefficient and Intraclass Correlation (ICC). Sensitivity, specificity, positive predictive value (PPV) and negative predictive value (NPV) were estimated, with respective 95% confidence intervals, and the Receiver Operating Characteristic (ROC) curve was also constructed. To analyze discriminant validity, the two groups were compared with regards the proportion of failures for each M-CHAT item using the Chi-square test or Fisher's Exact test. The number of failures was also compared according to sex, age-group and participant group (groups 1 and 2) using the Mann-Whitney test. For the two criteria evaluated (2 of the 6 critical itens e 3 of 23), the M-CHAT presented high internal consistency (0.78 and 0.86), satisfactory reproducibility (Kappa from 0.60 to 0.79 and ICC = 0.87 and 0.89), high sensitivity (0.807 and 0.932), specificity (0.927 and 0.706) and NPV (0.984 and 0.992), however the PPV estimates (0.467 and 0.250) were not satisfactory. Regarding discriminant validity, it was observed that the proportion of failures was significantly higher in the group of children with ASD in all items of the instrument. It was also observed that the number of failures was higher among male children, from the 2536-month age range and in the group with ASD. The Brazilian version of M-CHAT has adequate psychometric properties at the level of reliability, specificity, NPV and discriminant validity, which makes it viable to be applied in research in clinical contexts. However, we must also stress the importance of using the interview suggested by the original authors of the M-CHAT, in conjunction with this instrument, in order to reduce the number of false positive cases.pt_BR
dc.description.sponsorshipOtherpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectTranstorno autísticopt_BR
dc.subjectEstudos de validaçãopt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.subjectTriagempt_BR
dc.subjectSensibilidade e especificidadept_BR
dc.titleEstudos Psicométricos da versão Brasileira do Modified Checklist for Autism in Toddlers (MCHAT)pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaSaude Coletivapt_BR
dc.description.resumoO transtorno do espectro do autismo (TEA) faz parte do grupo dos transtornos do neurodesenvolvimento, cujos sintomas se iniciam precocemente, por meio de déficits persistentes na comunicação, na interação social, e presença de interesses e comportamentos repetitivos e estereotipados. O diagnóstico e intervenção precoce estão associados ao melhor prognóstico tanto no funcionamento cognitivo e adaptativo, como na redução da gravidade dos sintomas centrais do TEA, entretanto, no Brasil há uma escassez de instrumentos para rastreamento de sinais precoces do TEA, o que leva muitas crianças a serem diagnosticadas tardiamente. O presente estudo objetivou avaliar as propriedades psicométricas do Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT) em uma população de crianças no norte de Minas Gerais, Brasil. Trata-se de um estudo de validade em que a amostra foi constituída por 1204 crianças de até 36 meses de idade distribuídas em dois grupos: o grupo 1 constituído por 88 crianças com TEA e grupo 2, constituído por 1116 crianças sem TEA. Utilizou-se a versão do M-CHAT traduzida para o português do Brasil, composta por 23 itens com respostas “sim” ou “não”, que indicam a presença ou ausência de comportamentos conhecidos como sinais precoces do TEA, sendo que seis destes itens são considerados críticos para o TEA. Foram adotados dois critérios para identificação de crianças “em risco para o TEA”: a criança que falhar (pontuar) em pelo menos 2 dos 6 itens críticos ou em pelo menos três dos 23 itens do M-CHAT. As propriedades psicométricas do M-CHAT analisadas foram: confiabilidade (consistência interna e reprodutibilidade), sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP), valor preditivo negativo (VPN) e validade discriminante. A consistência interna foi avaliada utilizando-se o coeficiente Kuder-Richardson (KR21), e a reprodutibilidade por meio dos coeficientes Kappa e Correlação Intra-Classe (CCI). Foram estimados sensibilidade, especificidade, VPP e VPN, com respectivos intervalos de 95% de confiança, bem como construídas as curvas Receiver Operating Characteristic (ROC). Para analisar a validade discriminante, os dois grupos foram comparados quanto à proporção de falhas em cada item do M-CHAT utilizando-se o teste do Qui-quadrado ou o teste Exato de Fisher. Comparou-se ainda o número de falhas segundo sexo, faixa etária e grupo dos participantes (grupo 1 e 2), por meio do teste de Mann-Whitney. Para os dois critérios avaliados (2 dos 6 itens críticos e 3 dos 23), o M-CHAT apresentou consistência interna elevada (0,78 e 0,86), reprodutibilidade satisfatória (Kappa de 0,60 a 0,79 e CCI = 0,87 e 0,89), alta sensibilidade (0,807 e 0,932), especificidade (0,927 e 0,706) e VPN (0,984 e 0,992), porém as estimativas do VPP (0,467 e 0,250) não foram satisfatórias. Quanto à validade discriminante, observou-se que a proporção de falhas foi significativamente maior no grupo de crianças com TEA em todos os itens do instrumento. Observou-se também que o número de falhas foi maior entre as crianças do sexo masculino, com faixa etária de 25-36 meses e no grupo com TEA. A versão brasileira do M-CHAT apresentou propriedades psicométricas adequadas no que se refere à confiabilidade, sensibilidade, especificidade, VPN e validade discriminante, o que torna recomendável sua aplicação para rastrear crianças com sinais do TEA no contexto escolar. Entretanto, reforça-se a importância de se utilizar, conjuntamente com esse instrumento, a entrevista sugerida pelos autores originais do MCHAT, a fim de reduzir o número de falso positivo.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-10-24T19:08:52Z-
dc.contributor.refereeMaia, Fernanda Alves-
dc.contributor.refereeFigueiredo, Maria Fernanda Santos-
dc.contributor.refereePinho, Lucinéia de-
dc.contributor.refereeMonteiro Júnior, Renato Sobral-
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