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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCaldeira, Antônio Prates-
dc.contributor.authorTorres, Vânia-
dc.date.accessioned2023-10-23T21:10:24Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/793-
dc.description.abstractThe movement of change in medical education, which has been expanding and gaining relevance in the 21st century, has provoked a rupture with the traditional teaching in force and has imposed the adoption of active methodologies, to adapt the medical curricula to the health needs of the population. Amongst the different modalities of active methodologies proposed, the Problem-Based Learning (PBL) has been highlighted in medicine courses. This methodology displaces teaching centered on transmission and reproduction of knowledge for teaching in which the student assumes responsibility for their learning, in an active and critical way. This change of paradigm, in addition to requiring changes in structures and curricula, implies a new role for the student, as well as for the teacher, revealing, throughout his application, difficulties that may lead to the erosion of this methodological innovation. This study aimed to analyze the medical students' perception on the transition from traditional teaching taught in High School to PBL adopted in higher education. An exploratory, qualitative study was carried out with students from the first semester of the medical course of two private colleges and a public university in the north of Minas Gerais. Data collection was performed through the conduction of three focus groups. The data were analyzed using the Thematic Analysis technique. Three common thematic nuclei between the groups and their subcategories emerged from the speeches: 1) Recognizing the characteristics of the traditional method: perceiving the teacher as the center of the teaching-learning process and identifying fragilities of the traditional method; 2) Realizing a new learning methodology: Recognizing the proposals and educational advances in PBL and identifying a new role for the student; 3) Experiencing the paradigm rupture: Identifying the challenges and attempting to overcome difficulties. Data analysis showed that students perceive the weaknesses of traditional teaching and its implications in their learning process. The students' view of PBL is positive, but contradictory, since they since they feel they miss lectures, as in traditional courses. This result translates the anguish of a paradigmatic transition, but on the other hand, alerts to the possibility of misconceptions in conducting PBL, especially in the role assumed by the tutors. In the view of the participants, the rupture with traditional teaching imposes challenges, such as: developing autonomy, self-managing learning, managing time efficiently, dealing with varied sources of information, learning to learn, delimiting content to be studied, insecurity to present the knowledge in the tutorial session, among others. To overcome these challenges, students use independent strategies by themselves, without institutional aid. It is suggested to create orientation services, to develop learning resources and to accompany the student as one of the focuses of attention to minimize the difficulties faced by students during this transition period.pt_BR
dc.description.sponsorshipOtherpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAprendizagem baseada em problemaspt_BR
dc.subjectEstudantes de medicinapt_BR
dc.subjectEducação médica.pt_BR
dc.titleTransição Paradigmática na Educação Médicapt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaSaude Coletivapt_BR
dc.description.resumoO movimento de mudança na educação médica, que vem expandindo-se no século XXI, provocou uma ruptura com o ensino tradicional vigente e motivou a adoção de metodologias ativas, com vistas a adequar a formação do médico às necessidades de saúde da população. Dentre as diferentes modalidades de metodologias ativas propostas, a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) tem-se destacado nos cursos de Medicina. Essa metodologia desloca o ensino centrado na transmissão e reprodução do conhecimento para o ensino em que o estudante assume a responsabilidade por seu aprendizado, de forma ativa e crítica. Essa mudança de paradigma, além de requerer mudanças de estruturas e de currículo, imprime um novo papel para o estudante, bem como para o professor, tendo revelado, ao longo de sua aplicação, dificuldades que podem provocar o desgaste dessa inovação metodológica. Este estudo objetivou analisar a percepção dos estudantes do curso de Medicina em relação à transição do ensino tradicional, ministrado no Ensino Médio, para a ABP, adotada no Ensino Superior. Realizou-se um estudo exploratório, qualitativo, com estudantes do primeiro período do curso de Medicina de duas faculdades particulares e de uma universidade pública, no norte de Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada por meio da condução de três grupos focais. Os dados obtidos foram analisados mediante técnica de Análise Temática. Três núcleos temáticos comuns entre os grupos e suas subcategorias emergiram das falas: 1) Reconhecendo as características do método tradicional: percebendo o professor como centro do processo ensino-aprendizagem e identificando fragilidades do método tradicional; 2) Percebendo uma nova metodologia de aprendizagem: reconhecendo as propostas e avanços educacionais na ABP e identificando um novo papel do estudante; 3) Vivenciando a ruptura de paradigma: identificando os desafios e buscando superar as dificuldades. A análise dos dados evidenciou que os estudantes percebem as fragilidades do ensino tradicional e suas implicações no processo de aprendizagem deles. A visão que os estudantes têm da ABP é positiva, mas contraditória, pois registram sentir falta de aulas expositivas, como nos cursos tradicionais. Esse resultado traduz, por um lado, a angústia de uma transição paradigmática, mas, por outro lado, alerta para a possibilidade de equívocos na condução da ABP, sobretudo no papel assumido pelos tutores. Na visão dos participantes, a ruptura com o ensino tradicional provoca desafios, como: desenvolver a autonomia, autogerenciar a aprendizagem, administrar de forma eficiente o tempo, lidar com fontes variadas de informações, aprender a aprender, delimitar o conteúdo a ser estudado, superar a insegurança para expor os conhecimentos na sessão tutorial, dentre outros. Para vencer esses desafios, os estudantes utilizam estratégias independentes e de forma isolada, sem apoio institucional. Sugere-se a criação de serviços de orientação, de desenvolvimento de recursos de aprendizagem e de acompanhamento aos estudantes, como um dos focos de atenção para minimizar as dificuldades enfrentadas por eles nesse período de transição.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-10-24T21:10:24Z-
dc.contributor.refereeSampaio, Cristina Andrade-
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