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dc.contributor.advisorCaldeira, Antônio Prates-
dc.contributor.authorMedeiros, Mirna Rossi Barbosa-
dc.date.accessioned2023-10-25T19:00:02Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/843-
dc.description.abstractDuring their course, medical students can present several health complaints, related to the excessive volume of studying required, the lack of time, physical fatigue and the draining contact with terminal patients and death. As a consequence, this population group usually sleeps less than is recommended and has a high prevalence of disorders which affect their mental health, such as depressive symptoms, Burnout syndrome and Common Mental Disorders. There are also significant changes in the lifestyles of students that increase the risks to their health, such as inadequate eating habits, a sedentary lifestyle, alcohol abuse, and smoking. All these aspects emphasize the need for more profound studies about this population group, especially those that are longitudinal in nature. The present study aimed to evaluate quality of life, mental health (common mental disorders, depressive symptoms, Burnout syndrome, excessive daytime sleepiness) and risk behaviors for noncommunicable chronic diseases among medical students over three years of the undergraduate course. Data collection was performed in 2015 with students from three medical schools in the north of Minas Gerais who were in the 1st, 7th and 11th academic periods, through self-administered and validated questionnaires. Data analysis included logistic and Poisson regression and Kruskal-Wallis comparison tests. It was found that 30.8% of the students had three or more types of food-related risk behaviors for chronic diseases. In joint analysis, it was observed that the prevalence of dietary risk behaviors was significantly higher among students in the first period. When assessing other risk behaviors, such as physical inactivity, alcohol abuse and smoking, the prevalence of clustering of three or more risk behaviors was 22.0%, and was associated with depressive symptoms and daytime sleepiness. Lower-income and married students were more likely to simultaneously be physically inactive and have inadequate diets, and the likelihood of experiencing physical inactivity, abusive alcohol consumption, and inadequate nutrition was higher among students in private institutions, and those with excessive daytime sleepiness. In relation to daytime sleepiness, 34.6% of the students had pathological levels and 6.9% had highly pathological levels. The prevalence of pathological daytime sleepiness was higher in students with Common Mental Disorders, emotional exhaustion and low professional efficacy, and lower in those who lived with their parents. During the three years of the undergraduate course, there was an increase in psychological morbidity and daytime sleepiness scores and in the dimensions of emotional exhaustion and cynicism, both part of Burnout Syndrome, and a reduction in professional effectiveness scores. There were no differences in quality of life scores between the three years of study, although the mean scores in all years were low. These results demonstrate that the mental health of many students has been impaired since graduation, and that exposure to medical school contributes to the psychic suffering of those who are most vulnerable. It is essential that mental health is the subject of debates, forums and seminars within the universities themselves, and that medical schools adopt more effective strategies to identify students at risk of psychic suffering. In relation to lifestyle, a significant number of students exhibited a clustering of risk behaviors for Chronic Noncommunicable Diseases, which are potentially harmful, and which can be related to the tiring routine of the students. Health promotion strategies should be developed by university administrators.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectMedicina – Estudantespt_BR
dc.subjectEstilo de vidapt_BR
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.subjectDoenças Crônicas Não-Transmissíveis - DCNTpt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.titleComportamentos de risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis e Saúde Mental de estudantes de medicinapt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaSaude Coletivapt_BR
dc.description.resumoEstudantes de medicina, à medida que têm contato com o curso, passam a apresentar várias queixas, relacionadas ao volume excessivo de estudos, tempo escasso, cansaço físico, além de contato desgastante com pacientes terminais e com a morte. Como consequência, esse grupo populacional costuma dormir menos quantidade de horas que o desejável e tem alta prevalência de transtornos que afetam a sua saúde mental, como sintomas depressivos, síndrome de Burnout e Transtornos Mentais Comuns. Também existem mudanças significativas no estilo de vida dos estudantes que aumentam o risco para a sua saúde, como hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, consumo abusivo de álcool e tabagismo. Todos esses aspectos destacam a necessidade de estudos mais profundos sobre esse grupo populacional, especialmente de caráter longitudinal. O presente estudo objetivou avaliar a qualidade de vida, a saúde mental (transtornos mentais comuns, sintomas depressivos, síndrome de Burnout, sonolência diurna excessiva) e comportamentos de risco para doenças crônicas não transmissíveis entre acadêmicos de medicina ao longo de três anos da graduação. A coleta de dados foi realizada com estudantes dos 1º, 7º e 11º períodos em 2015, de três escolas médicas do norte de Minas Gerais, por meio de questionários autoaplicáveis e validados. A análise dos dados contou com cálculos de regressão logística e Poisson e testes de comparação de Kruskal-Wallis. Com relação à aglomeração de comportamentos alimentares de risco para doenças crônicas, 30,8% dos acadêmicos apresentaram três ou mais comportamentos. Na análise conjunta, observou-se que a prevalência de comportamentos alimentares de risco foi significativamente maior nos acadêmicos do 1º período. Quando avaliados outros comportamentos de risco, como inatividade física, consumo abusivo de álcool e tabagismo, a prevalência de aglomeração de três ou mais comportamentos de risco foi de 22,0% e esteve associada a sintomas depressivos e sonolência diurna. Estudantes com renda mais baixa e casados tiveram maior probabilidade de apresentar inatividade física e alimentação inadequada simultaneamente; e a chance de apresentar inatividade física, consumo abusivo de álcool e alimentação inadequada foi maior nos estudantes de instituições privadas e com sonolência diurna excessiva. Em relação à sonolência diurna, 34,6% dos estudantes apresentaram níveis patológicos e 6,9% níveis muito patológicos. A prevalência de sonolência diurna patológica foi maior nos estudantes com presença de Transtornos Mentais Comuns, exaustão emocional e baixa eficácia profissional, e menor naqueles que residiam com os pais. Ao longo dos três anos da graduação, observou-se um aumento nos escores de morbidade psicológica, sonolência diurna; e nas dimensões exaustão emocional e descrença, ambas da Síndrome de Burnout, e uma redução nos escores de eficácia profissional. Não houve diferenças nos escores de qualidade de vida entre os três anos de estudo, embora a média em todos eles não tenha sido alta. Esse resultado demonstra que muitos estudantes apresentam uma saúde mental comprometida desde o início da graduação e que a exposição ao curso de medicina contribui para o sofrimento psíquico daqueles que estão mais vulneráveis. É essencial que a saúde mental seja tema de debates, fóruns, seminários, dentro das próprias universidades, e que as escolas médicas adotem estratégias mais eficazes de “busca” dos estudantes em risco para sofrimento psíquico. Em relação ao estilo de vida, registrou-se um número expressivo de estudantes com aglomeração de comportamentos de risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis, aspecto potencialmente danoso, e que pode estar relacionado à rotina agitada dos estudantes. Ações de promoção de saúde devem ser desenvolvidas pela gestão.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-10-26T19:00:02Z-
dc.contributor.refereeCoelho Júnior, Achilles Gonçalves-
dc.contributor.refereeVolpe, Fernando Madalena-
dc.contributor.refereeBaldo, Marcelo Perim-
dc.contributor.refereeRodrigues Neto, João Felício-
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