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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSampaio, Cristina Andrade-
dc.contributor.authorVersiani, Clara de Cássia-
dc.date.accessioned2023-11-07T17:36:53Z-
dc.date.issued2023-06-19-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/870-
dc.description.abstractOver time, much has been discussed about the humanization of childbirth and birth, but a challenge has still been set before us for the implementation of this philosophy in health services and institutions that provide assistance to women and their newborns, seeking satisfaction of these actors. In just over a century, childbirth has ceased to be an experience of the familiar and intimate environment, shared only by women, to become a practice dominated by interventionist actions, where the technocratic and medicalized model predominates. In this perspective, the promotion of humanized delivery and birth seeks a care model that is based on knowledge of scientific evidence, which leads to the implementation of proven beneficial practices, and to the rescue of women's autonomy in this type of assistance. Hence the importance of the multidisciplinary team's performance in childbirth care, providing recognition of childbirth as an apical event of femininity, on which social, emotional, psychological, affective, spiritual forces act and - above all - in a subjective, unique and non transferable configuration. , respecting the scientific evidence that guides this work. The main objective of this study was to understand the trajectory and perceptions that (res) mean labor and delivery in women's experiences. This is a qualitative study, with production of data in the field and interpretation guided by the philosophical theoretical framework of cartography. Data were produced from 10 interviews with women who received childbirth assistance in institutions in public and/or private health institutions in the city of Montes Claros/MG that provide delivery and birth care services. The results of the interpretation process are presented through five technical-scientific products: Delivering the labor and birth process by a user-guide (article 1); The rebirth of femininity in the (re)signification of childbirth (article 2); Protocol: Non-pharmacological methods of pain relief (POP); of Comics: Non-pharmacological methods of pain relief (Educational Booklet) and E-book: To be produced. The results showed that the study made it possible to understand that women do not want to escape institutional care, but seek care based on guidance, information and welcoming, but also seek to have a team that is not only competent and technical, but also human and encourages their protagonism through the knowledge of their inner power in the parturition process. Mapping this network of meanings gives rise to new implications beyond this research, being attentive and sensitive to new rhizomes to be built in this scenario of childbirth care in which all of us women are somehow inserted. Finally, mapping the experience of women in labor and birth care is still necessary. Therefore, it is important that we seek to map how other users, nationally and internationally (res) signify this assistance in their reality. Because childbirth care practices may still be based on the patriarchy of medicalization and gender violence, not only at the national level, but also at the global level. In short, in biopower relations. By continuing future investigations, we will be able to contribute so that many other women can (re)signify childbirth in a more humane, safer and quality way in this care production.pt_BR
dc.description.sponsorshipOtherpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectParto (Obstetrícia)pt_BR
dc.subjectParto humanizadopt_BR
dc.subjectTrabalho de partopt_BR
dc.subjectNascimentopt_BR
dc.subjectAutonomia Pessoalpt_BR
dc.subjectCartografiapt_BR
dc.subjectEnfermagem obstétricapt_BR
dc.title(Res)significando o parto: uma análise cartográfica da vivência de mulherespt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaMedicinapt_BR
dc.description.resumoAo longo do tempo muito se tem discutido sobre a humanização do parto e nascimento, mas ainda existem desafios postos ante nós para a efetivação desta filosofia nos serviços e instituições de saúde que prestam assistência às mulheres e seus recém-nascidos. Em pouco mais de um século, o parto deixou de ser uma experiência do ambiente familiar e íntimo, compartilhada somente por mulheres, para se tornar uma prática dominada por ações intervencionistas onde predomina o modelo tecnocrático e medicalizado. Nesta perspectiva, a promoção do parto e nascimento humanizado preza por um modelo de atenção que seja baseado no conhecimento de evidências científicas, levando à realização de práticas comprovadamente benéficas e ao resgate da autonomia das mulheres neste tipo de assistência. Daí a importância da atuação da equipe multidisciplinar na assistência ao parto, propiciando o reconhecimento deste como evento apical da feminilidade sobre o qual atuam forças sociais, emocionais, psicológicas, afetivas, espirituais e, acima de tudo, ocorre em configuração subjetiva, única e intransferível, respeitando as evidências científicas que norteiam esse trabalho. O objetivo principal deste estudo foi compreender a trajetória e as percepções que (res)significam o trabalho de parto e parto na experiência das mulheres. Trata-se de um estudo qualitativo, com produção de dados no campo e interpretação guiada por referencial metodológico, teórico filosófico: a cartografia. Os dados foram produzidos a partir de 10 entrevistas com mulheres que receberam assistência ao parto em instituições de saúde públicas e/ou privadas da cidade de Montes Claros/MG, dentro dos serviços de atenção ao parto e nascimento. Os resultados do processo de interpretação são apresentados por meio de 14 produtos técnico-científicos: "Partejando: o processo de parto e nascimento por uma usuária-guia" (artigo 1); "Protocolo Operacional Padrão: Métodos não farmacológicos de alívio da dor (POP)"; "(Res)significando o parto: um processo permeado pelo conhecimento, reflexões, intensidades e empoderamento feminino” (artigo 2); "História em Quadrinhos: Conhecendo sobre os métodos não farmacológicos de alívio da dor do parto" (Cartilha Educativa); “(Res)significando o parto para além da medialização” (E-book fotográfico); “As boas práticas na assistência ao parto vaginal sob a ótica das puérperas” (resumo em evento científico 1); “Qualidade da assistência obstétrica prestada às mulheres em trabalho de parto no Brasil: revisão integrativa” (resumo em evento científico 2); “O uso dos métodos não farmacológicos de alívio da dor durante o trabalho de parto: um relato de experiência” (resumo em evento científico 3); “Women’s perception over obstetric assistence in Brasil: a systematic rewiew” (resumo em evento científico 4); “Delivering the process of birth: the search for a humanized care line of a user-guide” (resumo em evento científico 5); “O significado da assistência ao parto para mulheres em um hospital universitário” (resumo em evento científico 6); “Construção de um material educativo sobre métodos não farmacológicos de alívio da dor” (resumo em evento científico 7); “Qualidade da assistência obstétrica prestada às mulheres em trabalho de parto no Brasil: uma revisão sistemática” (capítulo de livro 1); “O que há por trás da pintura: (res)significando o cuidado a gestante frente ao impacto do COVID-19” (capítulo de livro 2). Os resultados do estudo possibilitaram compreender que as mulheres não querem fugir da assistência institucional, mas buscam um cuidado pautado em orientações, informações e acolhimento; além disso, procuram ter uma equipe que vá além de competência e habilidades técnicas - que seja humana e estimule o seu protagonismo por meio do conhecimento do seu poder interior no processo de parturição. Mapear essa rede de significados deixa renascer novas implicações para além dessa pesquisa, permitindo que estejamos atentos e sensíveis para novos rizomas a serem edificados nesse cenário da assistência ao parto a qual todas nós mulheres de alguma forma estamos inseridas. Cartografar a vivência de mulheres na atenção ao parto e nascimento ainda se faz necessário, pois, é importante que busquemos mapear como outras usuárias nacionalmente e internacionalmente (res)significam essa assistência em sua realidade. As práticas de atenção ao parto podem ainda estar embasadas no patriarcado da medicalização e na violência de gênero, não só a nível nacional, bem como a nível mundial - em resumo, nas relações de biopoder. Ao dar continuidade a investigações futuras, poderemos contribuir para que muitas outras mulheres possam (res)significar o parto de uma forma mais humana, segura e de qualidade na produção do cuidado.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-11-08T17:36:53Z-
dc.contributor.refereeAlves, Carolina dos Reis-
dc.contributor.refereeSantos, Nágela Cristine Pinheiro-
dc.contributor.refereeLopes, Joanilva Ribeiro-
dc.contributor.refereeAndrade, João Marcus Oliveira-
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