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dc.contributor.advisorSampaio, Cristina Andrade-
dc.contributor.authorPires Júnior, Roberto Carlos-
dc.date.accessioned2023-11-09T18:58:28Z-
dc.date.issued2023-05-19-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/904-
dc.description.abstractThe psychosocial care model, a result of the Brazilian Psychiatric Reform, brought important advances in the treatment of people with mental disorders or in harmful use of alcohol, crack cocaine, and other drugs. The psychosocial rehabilitation, a permanent goal of the services that make up the Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), proposes actions to promote opportunities for recovery and autonomy of people with mental suffering in the various areas of life. However, it is observed, in the daily life of mental health devices and in the relationship between professionals and users, contradictions to this principle, especially in situations that involve the exercise of negotiation and the user’s decision about his own therapeutic project, especially with regard to pharmacological treatment. In response to this challenge, the Gaining Autonomy & Medication Management (GAM) is an innovative strategy in the field of mental health, aimed at reflecting on the role of medication and other care practices in daily life, encouraging users to develop personal and social attributes that can: increase quality of life and well-being; express knowledge from the subjective experience of medication; have access to rights related to treatment; exercise the power of contractuality, dialogue, and shared management of care with health professionals. Therefore, this research – part of a project of the Laboratório de Estudos e Pesquisas Qualitativas Interdisciplinares em Saúde (LabQuali) in Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS/Unimontes) – aimed to analyze the effects of participation in GAM groups for professionals and users of the Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) in the city of Janaúba – MG. For this, a qualitative study was carried out, in the configuration of research-intervention, in which a GAM group was implemented in this service. Six professionals and twelve users of the health service participated in the study. For data collection, a semi-structured interview was used, carried out in two moments: before (M1) and after (M2) the participation in the GAM groups. The interviews were recorded, transcribed and processed in the ATLAS.ti software, through the Coding Cycles technique, and late examined by Discourse Analysis, theoretically instrumented by studies of the Micropolitics of the Health Work Process and by the qualitative examination of its care technologies. Three axial categories were defined concerning the micropolitical dimension of care: the institutional plan, related to the participants’ description of their routine; the intercessor spaces, developed in the actors’ intersubjective relations; and the subjective production of the agents in the ways of meaning and acting in health. Dissonances were revealed between the statements alluding to the psychosocial care policy, with the competition of emancipatory and restrictive conceptions and technologies of care, which are deepened in the drug treatment. We concluded the importance of the micropolitical analysis of care in psychopharmacological treatment, favoring the processes of contractuality, and user autonomy.pt_BR
dc.description.sponsorshipOtherpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPacientes - Uso de medicamentospt_BR
dc.subjectAutonomiapt_BR
dc.subjectServiços de saúde mentalpt_BR
dc.subjectCentro de Atenção Psicossocialpt_BR
dc.subjectJanaúba (MG)pt_BR
dc.titleExperiências de usuários e profissionais na implantação da Gestão Autônoma da Medicação na Rede de Atenção Psicossocialpt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaMedicinapt_BR
dc.description.resumoO modelo da atenção psicossocial, fruto da Reforma Psiquiátrica brasileira, trouxe importantes avanços no tratamento de pessoas acometidas por transtornos mentais ou em uso prejudicial de álcool, crack e outras drogas. A reabilitação psicossocial, finalidade permanente dos serviços que compõem a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), propõe ações de promoção das oportunidades de recuperação e autonomia da pessoa com sofrimento mental, nos diversos âmbitos da vida. Todavia, observa se, no cotidiano dos dispositivos da saúde mental e na relação entre profissionais e usuários, contradições a esse princípio, especialmente em situações que envolvem o exercício da negociação e da decisão do usuário acerca de seu próprio projeto terapêutico, principalmente no que se refere ao tratamento farmacológico. Em resposta a esse desafio, a Gestão Autônoma da Medicação (GAM) é uma estratégia inovadora no campo da saúde mental, voltada para a reflexão do papel da medicação e de outras práticas de cuidado na vida cotidiana, fomentando nos usuários o desenvolvimento de atributos pessoais e sociais que possam: ampliar a qualidade de vida e bem-estar; expressar o saber proveniente da vivência subjetiva da medicação; ter acesso a direitos relacionados ao tratamento; colocar em exercício o poder de contratualidade, diálogo e gestão compartilhada dos cuidados com os profissionais de saúde. Diante disso, esta pesquisa – parte de um projeto do Laboratório de Estudos e Pesquisas Qualitativas Interdisciplinares em Saúde (LabQuali) do Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS/Unimontes) – teve como objetivo analisar os efeitos da participação em grupos GAM para profissionais e usuários do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) na cidade de Janaúba – MG. Para isso, foi realizado um estudo qualitativo, na configuração de pesquisa-intervenção, no qual foi implantado um grupo GAM nesse serviço. Participaram do estudo seis profissionais e doze usuários do serviço de saúde. Para a coleta de dados, foi utilizada a entrevista semiestruturada, realizada em dois momentos: antes (M1) e após (M2) a participação dos citados nos grupos GAM. As entrevistas foram gravadas, transcritas e tratadas no software ATLAS.ti, por meio da técnica de Ciclos de Codificação, e examinadas posteriormente pela Análise de Discurso, teoricamente instrumentalizada pelos estudos da Micropolítica do Processo de Trabalho em Saúde e pelo exame qualitativo de suas tecnologias de cuidado. Definiram-se três categorias axiais relativas à dimensão micropolítica do cuidado, sendo: o plano institucional, relativo à descrição dos participantes sobre sua rotina; os espaços intercessores, desenvolvidos nas relações intersubjetivas dos atores; e a produção subjetiva dos agentes nos modos de significar e agir em saúde. Revelaram-se dissonâncias entre os enunciados alusivos à política da atenção psicossocial, com a concorrência de concepções e tecnologias de cuidado emancipatórias e restritivas, as quais se adensam no tratamento medicamentoso. Concluiu-se a importância da análise micropolítica do cuidado no tratamento psicofarmacológico, favorecendo os processos de contratualidade, protagonismo e autonomia do usuário.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-11-10T18:58:28Z-
dc.contributor.refereeMartinez-Hernáez, Márcio-
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